sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Uma pitada de ousadia, para a antiga Fúria...

6 de setembro de 2013 – Eliminatórias UEFA para Copa do Mundo – Finlândia 0x2 Espanha:
 Jordi Alba, autor do primeiro gol espanhol

Espanha se encaminha tranquila para a Copa do Mundo, hoje bateu a Finlândia fora de casa com gols de Jordi Alba, em passe de Fabregas, e Negredo, assistência de Jesus Navas. Mas em jogo para lá de morno.

E a seleção finlandesa veio no 4-5-1, com:
                Maenpaa;
                Toivio, Pasanem, Moisander, Arkivuo;
                Ring, Halsti, Eremenko, Tainio, Schuller;
                Pukki.

Del Bosque armou a antiga Fúria no 4-3-3, com:
                Casillas;
                Koke, Albiol, Sergio Ramos, Jordi Alba;
                Xavi, Mario Suarez, Iniesta;
                Pedro, Fabregas, David Villa.

Espanha atua como o Barcelona no 4-3-3 que se recompõe no 4-1-4-1, apesar que na partida de hoje praticamente só atuou no ataque. Na linha de defesa, Koke foi improvisado na lateral direita, o capitão do Atlético de Madrid costuma atuar como volante organizador em seu clube. E estava ao lado de Albiol e Sergio Ramos na zaga e Alba na lateral esquerda. No meio de campo outro jogador do Atléti, Mario, foi o primeiro volante. Recebeu boa oportunidade, mas deve ter pouco espaço futuramente, já que a posição é ocupada ou por Busquets ou Xabi Alonso. Dois convocados pelo time de Madrid, belo prêmio para ótimo começo de temporada dessa boa equipe. Os organizadores eram os irmãos siameses, Xavi e Iniesta. Na frente Pedro na direita, Villa na esquerda e Fabregas como falso centroavante. Na ingrata missão de ser o Messi colorado.

Finlândia atuava num 4-5-1, mas que podia variar conforme a movimentação de Eremenko. Na maior parte do tempo se colocou no meio dos dois volantes como cabeça de área, na cobertura e sobra. Mas por vezes avançou para pressionar a bola, e no ataque vinha de trás com a responsabilidade de armar o time. E na frente Pukki se virava para fugir da solidão, mas o fazia bem.

Espanha dominou o jogo todo, mas principalmente na primeira etapa arrematou pouco e teve pouquíssimas chances de gol. Muito pela paciência exagerada, mas também pela boa marcação adversária. Conseguiu furar o bloqueio em passe por elevação de Fabregas. Mas por vezes imagino que Del Bosque poderia ser mais ousado taticamente para impor mais dificuldades às retrancas mais ferrenhas. Inteligência de seus jogadores tem de sobra para isso. A movimentação básica do time foi tentar atacar pela esquerda, com o triângulo formado por Alba, Iniesta e Villa. Muitas vezes Fabregas recua para Villa se colocar na área para Alba ser o ponta esquerda. Mas essa movimentação poderia ser mais radical. Fixar o lateral oposto como zagueiro, armar um losango no meio de campo, com o recuo de Cesc, e dois atacantes abertos e um 9, o 3-4-3. Ou outras variações possíveis.

Na segunda etapa as alterações de Del Bosque surtiram pouco efeito no ânimo do jogo. Entraram Navas, na ponta direita, Negredo na área e Cazorla na ponta esquerda. E o lance do segundo gol saiu na parceria de Manchester City, o intruso Xavi enfiou Navas que passou para Negredo marcar na cara do goleiro. Resultado esperado, tranquilo e sem sustos. Mas a Finlândia não foi só defesa, se retrancou bem e sem se negar a atacar. Teve suas chances, poucas, e não aproveitou.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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