11 de setembro de 2013 – Campeonato Brasileiro – Botafogo 1x0
Corinthians:
O momento das equipes sugeria um bom favoritismo do
alvinegro carioca, mas o jogo só se decidiu na estrela de Hyuri, e de Osvaldo,
que entrou no jogo para meter uma cavadinha e decidir um jogo que seguia com
certa igualdade.
Osvaldo armou o Glorioso no 4-2-3-1, com:
Renan;
Edilson,
Bolivar, Dória, Júlio Cesar;
Marcelo
Mattos, Renato;
Rafael
Marques, Seedorf, Lodeiro;
Elias.
Tite foi com o Timão também no 4-2-3-1, com:
Cassio;
Alessandro,
Gil, Paulo André, Igor;
Edenilson,
Maldonado;
Danilo,
Douglas, Romarinho;
Emerson
Sheik.
Tite e Osvaldo armaram suas equipes no costumeiro 4-2-3-1,
mas com estilos muito diferentes. O alvinegro carioca tem em sua linha de três
meias, formada por Lodeiro, Seedorf e Rafael Marques, a característica de muita
movimentação do trio para articular as jogadas. Enquanto o time paulista tem
posições muito mais fixas com Danilo pela direita, Douglas por dentro e
Romarinho na esquerda. Na primeira etapa, Seedorf invertia com Lodeiro e caia
em cima de Alessandro, essa movimentação do holandês de tão constante em alguns
jogos virou até uma característica. Mas a defesa corinthiana parecia surpresa,
e por ali surgiram boas oportunidades. Já na segunda etapa, Osvaldo sacou
Elias, reposicionou Rafael Marques como referência, e as inversões de Clarence
eram com ele.
O jogo como um todo teve o Botafogo com a posse de bola, e o
Corinthians com a clara intenção de não ter a bola, assim que recuperava a
pelota procurava definir rápido os lances. No primeiro tempo, o time de Tite
marcava com um bloco médio, a partir do meio de campo, e com o time muito
compacto conseguia se defender bem. Mas no segundo tempo o bloco de marcação
corinthiano ficou mais próximo à meta, e o Botafogo levava perigo. Por volta
dos 20 e tantos minutos, o Glorioso ensaiou um bombardeio, mas não conseguiu
abrir o placar.
Botafogo saiu vencedor contra o Corinthians em noite de bom
futebol, nessa eterna oscilação do Parque São Jorge. Timão que é muito
criticado pelo ataque ineficiente, teve, apesar do modelo do jogo de hoje, um
ataque mais perigoso. E muito pelo posicionamento, mais solto de Romarinho. Mas
também pelo bom momento de Douglas, o camisa 10 que a pouco tempo era opção
remota de Tite, hoje é fundamental na criação do time. Danilo apesar da grande intensidade
do seu jogo, não tem o passe tão agudo e preciso.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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