quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bom inicio de trabalho, meu filho...

13 de setembro de 2013 – Campeonato Brasileiro – São Paulo 1x0 Ponte Preta:
 Reestreante da noite, Muricy começa bem

A noite era dele, com certeza. Muricy retornou ao Morumbi, onde parece sentir-se em casa e é sempre muito bem recebido. Em meio ao ambiente conturbado que vive o tricolor paulista, a escolha do treinador é unanimidade fácil, e nem por isso burra. Se pela passagem de Autuori, tira-se a conclusão que nem tudo era culpa de Ney Franco. Da passagem de Paulo não se tira legados muito positivos.

Muricy armou o SPFC no 3-5-2, com:
                Rogerio Ceni;
                Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos;
                Caramelo, Denílson, Maicon, Reinaldo;
                Ganso;
                Welliton, Luís Fabiano.

Jorginho veio com a Ponte no 4-3-1-2, com:
                Roberto;
                Artur, Cesar, Ferron, Uendel;
                Felipe Bastos, Baraka, Magal;
                Adrianinho;
                Willian, Chiquinho.

Como tanto se esperava, Muricy armou seu 3-5-2. Rodrigo Caio na sobra, com Paulo Miranda e Antônio Carlos ao seu lado. Caramelo e Reinaldo eram os alas. Maicon e Denílson os volantes na frente da área, com Ganso um pouco à frente na armação. Luís Fabiano na referência e Welliton na movimentação. Jorginho optou pelo 4-3-1-2 com um losango no meio de campo formado por Baraka na cabeça de área, Felipe Bastos e Magal nos vértices laterais, e na criação Adrianinho. Com o centro avante Willian e Chiquinho na frente.

A tônica da primeira etapa foi o São Paulo trocando passes em sua intermediaria ofensiva, e essa possibilidade se apresentou pela encaixe do meio de campo que beneficiava o time da casa. Baraka pegava Ganso, Maicon batia com Magal, teoricamente Denílson se posicionaria mais atrás e seria acompanhado por Adrianinho. Mas o volante avançava sem ser seguido pelo armador da Macaca, e quem o pegava era Felipe Bastos. Assim o dilema dos campineiros era complexo, adiantar os laterais para baterem com os alas e deixarem seus zagueiros no mano a mano com os atacantes são paulinos ou deixarem os alas com espaço? O que se fez foi um balanço defensivo com o avanço do lateral onde estava a bola. Com isso a superioridade numérica tricolor no setor resultava em boa troca de passes. E que possibilitava em boas finalizações. Mas mesmo com o volume de jogo muito superior dos mandantes, o placar seguia no zero a zero.

Na segunda etapa, Jorginho tentou corrigir o encaixe nada favorável à sua equipe. Mas errou de novo, recuando Baraka para ser terceiro zagueiro e para se espelhar ao esquema tático de Muricy. Nem bem o time se acomodará com nova formação e foi fatal. Ganso se posicionou atrás da agora dupla de volantes, Felipe Bastos e Magal, recebeu e o zagueiro Cesar teve que sair da área para dar combate, Paulo Henrique, o Ganso, meteu para Luís Fabiano no um contra um com o zagueiro improvisado Baraka. Fabuloso girou e caixa, nervosinho sim, destemperado muitas vezes. Mas artilheiro.

Só então Jorginho resolveu corrigir de vez os dois erros anteriores, com a entrada de Rildo e saída de Magal, formou o 4-2-3-1 que deveria ter começado. E o time foi melhor até Muricy agir. Com a saída de Caramelo e entrada de Jadson, espelhou seu time ao rival e com o resultado a favor foi mais destruir do que criar.

Boa estreia de Muricy! Com seu esperado 3-5-2, mas que contou até com saídas do seu líbero Rodrigo Caio com a bola dominada por dentro, ou mesmo avançando para marcar no meio de campo.Inversões interessantes que com tempo para treinar, o que será difícil, pode ser ótima escolha. Mas claro que nem tudo foram flores. Placar ainda magrinho, mas correndo poucos riscos e o mais importante foi a vitória conquistada.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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