13 de setembro de 2013 – Campeonato Brasileiro – São Paulo
1x0 Ponte Preta:
A noite era dele, com certeza. Muricy retornou ao Morumbi,
onde parece sentir-se em casa e é sempre muito bem recebido. Em meio ao
ambiente conturbado que vive o tricolor paulista, a escolha do treinador é
unanimidade fácil, e nem por isso burra. Se pela passagem de Autuori, tira-se a
conclusão que nem tudo era culpa de Ney Franco. Da passagem de Paulo não se
tira legados muito positivos.
Muricy armou o SPFC no 3-5-2, com:
Rogerio
Ceni;
Paulo
Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos;
Caramelo,
Denílson, Maicon, Reinaldo;
Ganso;
Welliton,
Luís Fabiano.
Jorginho veio com a Ponte no 4-3-1-2, com:
Roberto;
Artur,
Cesar, Ferron, Uendel;
Felipe
Bastos, Baraka, Magal;
Adrianinho;
Willian,
Chiquinho.
Como tanto se esperava, Muricy armou seu 3-5-2. Rodrigo Caio
na sobra, com Paulo Miranda e Antônio Carlos ao seu lado. Caramelo e Reinaldo
eram os alas. Maicon e Denílson os volantes na frente da área, com Ganso um pouco
à frente na armação. Luís Fabiano na referência e Welliton na movimentação.
Jorginho optou pelo 4-3-1-2 com um losango no meio de campo formado por Baraka
na cabeça de área, Felipe Bastos e Magal nos vértices laterais, e na criação
Adrianinho. Com o centro avante Willian e Chiquinho na frente.
A tônica da primeira etapa foi o São Paulo trocando passes em
sua intermediaria ofensiva, e essa possibilidade se apresentou pela encaixe do
meio de campo que beneficiava o time da casa. Baraka pegava Ganso, Maicon batia
com Magal, teoricamente Denílson se posicionaria mais atrás e seria acompanhado
por Adrianinho. Mas o volante avançava sem ser seguido pelo armador da Macaca,
e quem o pegava era Felipe Bastos. Assim o dilema dos campineiros era complexo,
adiantar os laterais para baterem com os alas e deixarem seus zagueiros no mano
a mano com os atacantes são paulinos ou deixarem os alas com espaço? O que se
fez foi um balanço defensivo com o avanço do lateral onde estava a bola. Com
isso a superioridade numérica tricolor no setor resultava em boa troca de
passes. E que possibilitava em boas finalizações. Mas mesmo com o volume de
jogo muito superior dos mandantes, o placar seguia no zero a zero.
Na segunda etapa, Jorginho tentou corrigir o encaixe nada favorável
à sua equipe. Mas errou de novo, recuando Baraka para ser terceiro zagueiro e
para se espelhar ao esquema tático de Muricy. Nem bem o time se acomodará com nova
formação e foi fatal. Ganso se posicionou atrás da agora dupla de volantes,
Felipe Bastos e Magal, recebeu e o zagueiro Cesar teve que sair da área para
dar combate, Paulo Henrique, o Ganso, meteu para Luís Fabiano no um contra um
com o zagueiro improvisado Baraka. Fabuloso girou e caixa, nervosinho sim,
destemperado muitas vezes. Mas artilheiro.
Só então Jorginho resolveu corrigir de vez os dois erros
anteriores, com a entrada de Rildo e saída de Magal, formou o 4-2-3-1 que deveria
ter começado. E o time foi melhor até Muricy agir. Com a saída de Caramelo e
entrada de Jadson, espelhou seu time ao rival e com o resultado a favor foi
mais destruir do que criar.
Boa estreia de Muricy! Com seu esperado 3-5-2, mas que
contou até com saídas do seu líbero Rodrigo Caio com a bola dominada por
dentro, ou mesmo avançando para marcar no meio de campo.Inversões interessantes
que com tempo para treinar, o que será difícil, pode ser ótima escolha. Mas
claro que nem tudo foram flores. Placar ainda magrinho, mas correndo poucos
riscos e o mais importante foi a vitória conquistada.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola
Nenhum comentário:
Postar um comentário