sábado, 21 de setembro de 2013

Chelsea venceu, mas sem criação. E Mata, Mourinho?!

Chelsea 2-0 Fulham:
 Mikel, que marcou, Ivanovic e Terry comemoram o segundo gol

Chelsea x Fulham é um dos clássicos de Londres, pela proximidade das equipes que são do mesmo bairro. Mas é daqueles clássicos engraçados, onde um é o maior rival do outro, e o outro não está nem ai para o um. Chelsea depois da injeção da grana russa, cresceu muito mais que o adversário local. Não na mesma dose, mas como Everton x Liverpool. Os Reds, a pouco tempo atrás, davam muito mais importância ao clássico nacional contra o Manchester United do que ao próprio Everton. Ou também entre os “Manchesters” City e United, antes dos investimentos nos azuis. Ou então porque não entre Santos x Portuguesa Santistas. Não! Essa é brincadeira.

Mas vamos ao jogo! Chelsea venceu, mas ficou claro a dificuldade de criação do time. Como já havia acontecido na derrota para o Basel pela Champions. Não significa que não atacou. Chegava ao gol do Fulham, mas na pressão e não com criatividade. Os gols de Oscar e Mikel mostram um pouco isso. O brasileiro pegou rebote em que Shurrle e Eto’o finalizaram, antes de cair em seus pés. No gol do volante, bola ajeitada de cabeça depois da cobrança de escanteio, que ele emendou para as redes.

A inoperância na articulação ofensiva do Chelsea dá força para a discussão sobre “barração” de Mourinho a Juan Mata. O espanhol, muito importante no ano passado para os azuis, não é titular e nem reserva imediato. Mou tem jogado no 4-2-3-1. Hoje com Schurrle na direita, Oscar por dentro e Hazard na esquerda. Mata poderia ser aproveitado nessa linha, mas parece que o técnico português quer dar maior dinâmica para a trinca de meias, ofensiva e defensivamente. E Juan em comparação aos “moleques” que estão jogando, de fato tem menos mobilidade. Na defesa, para atuar com dois volantes bem leves, como Lampard e Ramires. Hoje com Mikel ao lado do ex-cruzeirense. E no ataque para as constantes inversões e aproximação dos meias, que muitas vezes se concentram todos no mesmo setor.
4-2-3-1 do Chelsea, com movimentação de Shurrle da direita para a esquerda. Movimentação dos meias, muitas vezes no mesmo setor

Apesar de tudo, não foi trágico para o Chelsea pelo placar favorável. Mas fica o alerta. Vitória que contou com Fulham que se deixou ser empurrado contra a linha de fundo no seu 4-4-2 em linha. E na frente, com Bent e Kasami, a opção pelo contra golpe não era a melhor. Apesar da grande oportunidade dos visitantes terem sido em contra-ataque que Bent desperdiçou na cara de Cech.
Linha de meias e atacantes do 4-4-2 em linha do Fulham

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola

Nenhum comentário:

Postar um comentário