Bayern de Munique 3x0 CSKA:
Jogo tranquilo em Munique, e Pep Guardiola já começou a
armar seu carrossel! Bayern fez partida mais do que segura, mas para os
pessimistas de plantão resta dizer: Mas com um gol de falta e outro de cabeça.
O estilo de Guardiola no Barcelona, por vez ou outra dependia das peripécias de
Messi. Em Munique não tem “a pulga”, mas outras armas não menos letais.
A fusão definitiva de Pep e Bayern ainda não ocorreu, e
talvez demore um pouco. Parte do DNA “guardiolista” logo foi assumido, posse de
bola e marcação pressão. Mas é verdade que essa era a parte mais simples, já
que Jupp Heynckes usava e abusava disso. A utilização do “falso 9” ainda não
foi possível, pois Mandzukic não deu espaço para tal. Mas o que começa a surgir
são as alternâncias de esquema táticos durante o jogo, sem mudanças de peças.
Claro que essas variações são mais do que corriqueiras na
maioria dos times. Mas muitas vezes no Barça de Pep, e agora no Bayern, elas
parecem ser mais intensas, mais definitivas e mais conscientes. O desenho
tático base permaneceu o mesmo, 4-3-3 que se fecha no 4-1-4-1. Linha de quatro atrás.
Lahm como primeiro volante, o lateral já havia figurado no meio de campo nessa
temporada, mas não exatamente por ali. A frente de Lahm, Kroos e Muller como
meias. Ribery e Robben abertos na pontas e Mandzukic na referência.
Na primeira etapa, Rafinha entrava no meio de campo. Empurrando
Muller para frente, ou sendo puxado. Tanto faz. Robben mais espetado na direita,
enquanto Ribery fechava um pouco para a passagem de Alaba, e como quase sempre
aproveitando a parceria dos dois. Mas tanto Ribery como Robben circularam
bastante. Equipe se defendia só com os dois zagueiros, e o resto na frente.
Depois do intervalo, a proposta mudou um pouco. Lahm
afundava entre os zagueiro. Kroos se posicionava a frente deles. Os laterais,
Rafinha e Alaba, entravam no meio de campo. Hora mais fechados formando um
3-4-3 com um losango no meio, e Muller sendo o vértice ofensivo e entrando na área.
Hora com os laterais mais abertos como alas e Kroos e Muller por dentro,
formando um 3-4-3 em linha, para a saída ser feita pelos meias. Tanto no
primeiro como no segundo tempo essas variações eram feitas na transição
ofensiva, mas praticamente só atacaram. E o CSKA se conteve em defender no seu
4-2-3-1, que defensivamente recuava os wingers, para Honda fazer a ligação com
Musa no ataque. Vitinho estava entra os 11 iniciais, mas como seu time todo,
teve participação tímida.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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