5 de setembro de 2013 – Campeonato Brasileiro – Botafogo 3x1
Coritiba:
Hyuri, substituto do substituto do substituto que arrebentou
Tem alguma coisa diferente na ponta direita do Botafogo. O
leitor mais atento dirá: Jura?! É verdade né, tinha um Mané com uma perna torta
para dentro e outra para fora que vestia a 7 camisa 7 que não era brincadeira.
Responderei: Não pô! Não exagera, digo desse ano! Engraçadinho.
No começo do campeonato brasileiro, quem atuava na linha de
3 meias aberto pela direita era Fellype Gabriel, sugado pela janela de
transferências. Andrezinho seria o substituto natural, foi-se também. Tinha um
moleque, uma aposta, Vitinho! Vai ele mesmo! Arrebentou cedo demais, os dólares
o levaram também. Não restaram opções, é você Hyuri. E não é que a quarta opção
para a posição entra contra o Coritiba, mete dois, e no segundo: cortou o
primeiro, pedalou no segundo, deu um walkball (acabei de inventar o nome desse
drible) no terceiro e foi para as redes. Golaço! Tem algo diferente por ali.
Oswaldo de Oliveira armou o Fogo no 4-2-3-1, com:
Renan;
Edison,
Bolivar, Dória, Júlio Cesar;
Marcelo
Mattos, Gabriel;
Hyuri,
Seedorf, Rafael Marques;
Elias.
Marquinhos foi com o Coxa no mesmo 4-2-3-1, com:
Vanderlei;
Victor
Ferraz, Luccas Claro, Chico, Diogo Goiano;
Gil,
Willian Farias;
Geraldo,
Alex, Victor Junior;
Júlio
Cesar.
Botafogo se armou no 4-2-3-1 com Rafael Marques na esquerda,
Seedorf por dentro e Hyuri na direita. Mas essa ordem ocorria na defesa, no
ataque Rafael Marques centralizava, como meia e não atacante, e Seedorf caia
pela esquerda para armar o time. No Coritiba, Victor Ferrraz fazia a lateral
por aquele lado, além de se posicionar muito alto, fazia perseguições
individuais em Rafa Marques. Em uma dessas, roubou a bola do atacante na frente
da área, mas poucos metros na frente perdeu, e depois de rebote, sobrou para
Rafael marcar o 1 a 0, isso com quase 15 minutos. E o alvinegro era melhor até
então. Coritiba insistia em sair jogando com bolas longas, e não ganhava uma
por cima. O alviverde também adiantava a marcação com seus atacantes, mas não
roubava a bola e tinha um time descompactado atrás que dava ótimo espaço aos
volantes cariocas. Isso tudo resultava em posse de bola do time da casa.
Após o gol, o Bota arrefeceu suas forças. Mas ainda se
defendia muito bem. E o jogo se concentrou num eterno perde e ganha no meio de
campo. Coritiba tentava criar, sem sucesso. E o Botafogo errava muitos passes
na retomada da pelota. Até que no fim da primeira etapa, de novo o espaço nas
costas de Victor surgiu. Bola roubada no campo de ataque, Rafael Marques cruza
pela esquerda, para Hyuri marcar do lado oposto entrando em diagonal.
No início da segunda etapa, Marquinhos sacou Geraldo e abriu
Maicon na esquerda. Alteração que surtiu pouco, ainda mais depois do golaço
(descrito no segundo parágrafo) de Hyuri. Cinco minutos depois tudo poderia
mudar. Pênalti de Renan em Gil, arqueiro expulso e Alex bateu para diminuir. Oswaldo
sacou Elias, e tinha o mesmo time, apenas sem uma referência no ataque. Continuou
se segurando bem, e ainda com um a menos teve mais chances que o Coritiba, em
contra ataques. Grande vitória do Botafogo, que sentiu o baque da saída de uma de
suas principais peças. Mas parece que reencontrou o caminho.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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