Grêmio 1-1 Santos – Campeonato Brasileiro
Edu Dracena x Kléber Gladiador
A criatividade do Santos faltou ao Grêmio, e a organização gaúcha
faltou aos santistas! É uma frase com algum exagero, mas dada a licença “poética”
tem sua utilidade. E o empate acabou sendo de acordo com o que foi o jogo,
apesar do empate de Willian José ter surgido quando os tricolores eram
melhores. Quem abriu o placar foi Elano, com passe de Vargas. Os três vindos do
banco de reservas!
Renato vem armando seu time no 3-5-2, hoje com Zé Roberto no
meio de campo com um desenho um pouco diferente. Souza e Riveros marcando a
frente da zaga, com Zé um pouco adiantado como meia. Mas essa proposta variou
bastante com o veterano se alinhando aos outros dois do meio para formar um
trinca de volantes. Esse esquema foi importante ao Grêmio e a Renato, já que
garantiu pontos quando o time tinha ausências sentidas. Mas o treinador pode
arriscar mais. Com Elano, Zé Roberto, Barcos, Kleber e Vargas para jogarem do
meio para frente é possível armar um esquema de jogo mais envolvente e com boas
variações táticas.
Já pelo lado do Santos, faz algum tempo que a qualidade técnica
dos jogadores vem definindo para o time praiano. Já disse aqui que não acho
Claudinei um mau técnico, e nem tenho gabarito para tal julgamento, mas que
pode avançar na parte tática. E para quem pensa: Pô, mas esses numerinhos ai
não decidem nada! O que vale é bola na rede, a prancheta aceita tudo! Concordo,
mas a tática tem por objetivo automatizar alguns movimentos e movimentação para
privilegiar e deixar a qualidade técnica em melhores condições para aparecer.
Caso emblemático é Montillo, o argentino não viu a cor da bola. E muito por ter
Cícero muito adiantado ao seu lado, impedindo suas flutuações. Mas existem
outros exemplos, com um desenho em campo mais complexo o time todo pode
crescer.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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