10 de setembro de 2013 – Eliminatórias UEFA para a Copa do
Mundo – Itália 2x1 República Tcheca:
Itália vira ao país do carnaval e caipirinha. Opa! Não! Está
garantida na Copa do Mundo. Com gols de Chiellini e Balotelli assegurou a vaga
com duas rodadas de antecedência.
Itália de Prandelli no 3-5-2, com:
Buffon;
Bonucci,
De Rossi, Chiellini;
Maggio,
Candreva, Pirlo, Montolivo, Pasqual;
Balotelli,
Giacherini.
República Tcheca de Bilek no 4-3-1-2, com:
Cech;
Gebre
Selassie, Sivok, Suchy, Limbersky;
Plasil,
Prochazka, Darida;
Rosicky;
Jiracek,
Kozak.
Azurra iniciou sua formação com 3 zagueiros lá atrás, com o polivalente,
mas na maioria da vezes meio campista, De Rossi sendo a sobra. No meio de campo,
Pirlo era o primeiro volante, com Candreva saindo pela direita e Montolivo pela
esquerda. Na frente Balotelli e Giacherini. Itália começou pressionando, mas
encarava um adversário engatilhado para o contra golpe. República Tcheca no
4-3-1-2 em losango, com Prochazca de primeiro volante, Plasil e Darida eram os vértices
laterais da figura geométrica. E o vértice ofensivo era a posição chave, no
ataque Rosicky se posicionava por ali, mas na defesa Jiracek voltava do ataque
para acompanhar Pirlo. Rosicky ficava no ataque com Kozak.
E esse contra golpe estava mais do que desenhado, em duas oportunidades
a tática ficou clara. Rosicky era acionado para ser o arco e Jiracek e Darida
se mandavam para serem as flechas lançadas. Em uma dessas fugidas, Jiracek
recebeu e cruzou para Kozak marcar.
Pouco tempo depois do gol sofrido, De Rossi abandonou a
zaga. Se alinhou à Pirlo no meio de campo, com Candreva aberto na direita e
Giacherini na esquerda. Montolivo um pouco a frente dessa linha e Balotelli no
ataque. E o técnico tcheco agiu rápido, tirou Rosicky e foi com Kolar. Com
isso, Jiracek continuava voltando para acompanhar Pirlo e Kolar pegava De
Rossi. Mas a consequência dessa alteração foi matar seu contra-ataque, tão bem
armado.
Na volta do intervalo, Prandelli definiu sua equipe no
4-4-2. Sacou Giacherini, para Osvaldo ser companheiro de ataque de Balotelli.
Chiellini empatou de cabeça em cobrança de escanteio, e três minutos depois
Balotelli sofreu pênalti que o próprio converte, que achei que não foi. Virada
italiana para levar a sua seleção para o Brasil em 2014. República Tcheca se
armou bem para encarar o adversário, com boas opções táticas. Mas além de
desmontar cedo demais sua estratégia contou com uma atuação abaixo da média de
Pirlo, com muita perseguição individual na marcação ao camisa 21, que em dia
mais inspirado poderia ter engolido seus marcadores.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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