quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Grande vitória azul, mas com placar além da conta...

Cruzeiro 3x0 Botafogo – Campeonato Brasileiro:


Nilton autor do golaço do jogo. Meio chaleira, meio voleio. Mas bonito!

Com certeza era o grande jogo da rodada, líder contra vice. Mas mais que isso, foi o enfrentamento das duas equipes mais interessantes do campeonato até aqui. Não tinha tartaruga não arvore, que você não sabe como foi parar lá. Mas sabe que vai cair.

O placar pode assustar, e até dar uma ideia equivocada de como foi o jogo. A diferença não foi tão grande, mas com certeza o Cruzeiro foi melhor. Marcelo Oliveira e Osvaldo armam seus times no 4-2-3-1, e com a característica em comum que é a movimentação constante da trinca de meias invertendo as posições. Mas tem suas diferenças.

Números do Jogo
CRU 46% - Posse de Bola - 54% BOT
CRU 17 - Finalizações - 16 BOT
CRU 9 - Finalizações Certos - 3 BOT
CRU 6 - Escanteios - 5 BOT
CRU 1 - Pênaltis sofridos - 1 BOTA
Estatísticas do jogo que mostram diferença menor que o placar (via Footstats)

Mineiros começaram melhores, sempre rondando a área carioca e criando chances. E a bola em seus pés era fruto da intensidade e qualidade técnica azul, mas também de boa quantidade de passes errados botafoguenses que com alguma pressa tentavam sair para o jogo. E ai uma das diferenças entre os dois: Cruzeiro mais intenso, rápido e vertical. Enquanto o Botafogo tem cadencia e envolve mais. Mas o alvinegro também teve suas chances, em uma delas um milagre de Jefferson. E o lindo gol de Nilton no finalzinho fez o placar refletir a vantagem do time da casa.

Na segunda etapa, Botafogo voltou melhor, com a bola em seus pés. Com a saída de Renato para a entrada de Hyuri, o time ficou ainda mais ofensivo. Pois agora tinha Hyuri aberto na direita, Lodeiro por dentro, Rafael na esquerda, Elias na frente e Seedorf um passo atrás dos meias fazia dupla de volantes com Marcelo Mattos. Mas não tem como negar que apesar da melhora, o pênalti perdido por Seedorf nos primeiros minutos da etapa final pesou. Não desmontou, mas desestruturou o psicológico da equipe.

E lembra da diferença entre os dois? Pois é, o Cruzeiro aproveitou que mesmo partindo para cima o Botafogo não empatava, para no finalzinho tirar dois coelhos da cartola. Não! Não é o América, raposas. Ambas de Júlio Batista que entrou no segundo tempo. Em um deles em pênalti para lá de discutível (eu não daria) e outro em bonita jogada. Grande e merecida vitória para reafirmar a liderança e acumular uma gordurinha.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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