Cruzeiro 3x0 Botafogo – Campeonato Brasileiro:
Nilton autor do golaço do jogo. Meio chaleira, meio voleio. Mas bonito!
Com certeza era o grande jogo da rodada, líder contra vice.
Mas mais que isso, foi o enfrentamento das duas equipes mais interessantes do
campeonato até aqui. Não tinha tartaruga não arvore, que você não sabe como foi
parar lá. Mas sabe que vai cair.
O placar pode assustar, e até dar uma ideia equivocada de
como foi o jogo. A diferença não foi tão grande, mas com certeza o Cruzeiro foi
melhor. Marcelo Oliveira e Osvaldo armam seus times no 4-2-3-1, e com a característica
em comum que é a movimentação constante da trinca de meias invertendo as
posições. Mas tem suas diferenças.
Números do Jogo
CRU 46% - Posse de Bola - 54% BOT
CRU 17 - Finalizações - 16 BOT
CRU 9 - Finalizações Certos - 3 BOT
CRU 6 - Escanteios - 5 BOT
CRU 1 - Pênaltis sofridos - 1 BOTA
Estatísticas do jogo que mostram diferença menor que o placar (via Footstats)
Mineiros começaram melhores, sempre rondando a área carioca
e criando chances. E a bola em seus pés era fruto da intensidade e qualidade técnica
azul, mas também de boa quantidade de passes errados botafoguenses que com
alguma pressa tentavam sair para o jogo. E ai uma das diferenças entre os dois:
Cruzeiro mais intenso, rápido e vertical. Enquanto o Botafogo tem cadencia e
envolve mais. Mas o alvinegro também teve suas chances, em uma delas um milagre
de Jefferson. E o lindo gol de Nilton no finalzinho fez o placar refletir a
vantagem do time da casa.
Na segunda etapa, Botafogo voltou melhor, com a bola em seus
pés. Com a saída de Renato para a entrada de Hyuri, o time ficou ainda mais
ofensivo. Pois agora tinha Hyuri aberto na direita, Lodeiro por dentro, Rafael
na esquerda, Elias na frente e Seedorf um passo atrás dos meias fazia dupla de
volantes com Marcelo Mattos. Mas não tem como negar que apesar da melhora, o pênalti
perdido por Seedorf nos primeiros minutos da etapa final pesou. Não desmontou,
mas desestruturou o psicológico da equipe.
E lembra da diferença entre os dois? Pois é, o Cruzeiro
aproveitou que mesmo partindo para cima o Botafogo não empatava, para no
finalzinho tirar dois coelhos da cartola. Não! Não é o América, raposas. Ambas
de Júlio Batista que entrou no segundo tempo. Em um deles em pênalti para lá de
discutível (eu não daria) e outro em bonita jogada. Grande e merecida vitória
para reafirmar a liderança e acumular uma gordurinha.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Twitter.com/CampoeBola
Facebook.com/CampoeBola
Nenhum comentário:
Postar um comentário