20 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro série B –
Figueirense 2x3 Palmeiras:
Mais importante que o desempenho, inferior ao jogo anterior.
Mas importante que a vitória em si. Foi o Palmeiras ter vencido fora de casa um
dos 5 primeiros colocados da segunda divisão. Série B em que muitas vezes a
vitória é relativizada e a derrota ridicularizada pelo nível das equipes se
comparadas ao alviverde, é um campeonato onde o time perde e ganha muitas vezes
para si mesmo. Nesse jogo os palmeirenses venceram, suado, a boa equipe de
Florianópolis.
Adilson Batista veio no 4-4-2, com:
Tiago Volpi;
André
Rocha, Thiego, Bruno Pires, Wellington Saci;
Mailson,
Nem, Dener, Ricardinho;
Rafael
Costa, Ricardo Bueno.
Gilson Kleina manteve o 4-3-1-2, com:
Fernando
Prass;
Luis
Felipe, Vilson, André Luiz, Juninho;
Wesley,
Marcio Araujo, Charles;
Valdivia;
Leandro,
Vinicius.
O time de Adilson Batista, de ótimo trabalho no Cruzeiro e
diversos fracassos por onde passou depois, tinha duas linhas de quatro bem
compactas atrás e seus dois atacantes na frente, Rafael Costa e Ricardo Bueno.
Já o Palmeiras de Kleina manteve o esquema com um cabeça de área, Marcio
Araujo, dois volantes saindo pelos lados, Charles e Wesley, Valdivia na ligação
e Leandro e Vinicius no ataque. O desempenho dos paulistas foi abaixo do que
vinha sendo, e credito muito ao posicionamento de Wesley. Às vezes penso que
posso supervalorizar o papel do ex-santista nesse time, mas quando ele se
posiciona muito a frente no meio de campo a equipe cai de produção. E em boa
parte da partida, o retrato foi do alvinegro do sul do país bem postado atrás e
o alviverde paulista com dificuldades de entrar no campo de defesa rival. Mas
sempre o Figueira com algum perigo levado por seus atacantes. E o premio veio
ainda aos 30 minutos, depois de Leandro já ter perdido um pênalti, com o gol de
Rafael Costa, que depois de passe de Ricardo Bueno, bateu bem de fora da área para
marcar.
Na segunda etapa o técnico palestrino promoveu a estreia de
Alan Kardec, e mudou seu esquema de jogo. Kardec entrou no lugar de Charles,
que não foi bem no jogo e de pouca chegada, por vezes até mais recuado que
Marcio Araujo em campo. Com alteração o Palmeiras tinha um 4-2-3-1, com Wesley
e Marcio de volantes, uma linha de trás meias Leandro, Valdivia e Vinicius, e o
atacante espírita na frente. E o time melhorou com Wesley fazendo a transição ao
ataque, o Palmeiras conseguia chegar à área rival e criava chances. Empate veio
depois de rebote em escanteio que Vinicius bateu da entrada da área e Vilson
ainda desviou para o gol. E a virada, de novo de bola parada, falta da esquerda
que André Luiz fez de cabeça. Mas o jogo não era simples e novo empate, agora
Ricardo Bueno marcou o dele. E o placar final só saiu depois do rebote de
arremate de Alan Kardec na trave que Valdivia completou para as redes, aos 43
do segundo.
Boa vitória palmeirense, dá moral. Se o desempenho não foi
dos melhores, vencer uma das boas equipes do campeonato fará muito bem ao
elenco. A virada não foi exatamente pela mudança de posicionamento de Wesley,
que recuado e vindo de trás contribui muito mais, já que boa parte do placar
foi construído em bolas paradas. Mas é inegável que o time melhorou com a
mudança no intervalo de Gilson.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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