domingo, 21 de julho de 2013

Vitória palmeirense, suada...

20 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro série B – Figueirense 2x3 Palmeiras:

Mais importante que o desempenho, inferior ao jogo anterior. Mas importante que a vitória em si. Foi o Palmeiras ter vencido fora de casa um dos 5 primeiros colocados da segunda divisão. Série B em que muitas vezes a vitória é relativizada e a derrota ridicularizada pelo nível das equipes se comparadas ao alviverde, é um campeonato onde o time perde e ganha muitas vezes para si mesmo. Nesse jogo os palmeirenses venceram, suado, a boa equipe de Florianópolis.

Adilson Batista veio no 4-4-2, com:
Tiago Volpi;
           André Rocha, Thiego, Bruno Pires, Wellington Saci;
           Mailson, Nem, Dener, Ricardinho;
           Rafael Costa, Ricardo Bueno.

Gilson Kleina manteve o 4-3-1-2, com:
                Fernando Prass;
                Luis Felipe, Vilson, André Luiz, Juninho;
                Wesley, Marcio Araujo, Charles;
                Valdivia;
                Leandro, Vinicius.

O time de Adilson Batista, de ótimo trabalho no Cruzeiro e diversos fracassos por onde passou depois, tinha duas linhas de quatro bem compactas atrás e seus dois atacantes na frente, Rafael Costa e Ricardo Bueno. Já o Palmeiras de Kleina manteve o esquema com um cabeça de área, Marcio Araujo, dois volantes saindo pelos lados, Charles e Wesley, Valdivia na ligação e Leandro e Vinicius no ataque. O desempenho dos paulistas foi abaixo do que vinha sendo, e credito muito ao posicionamento de Wesley. Às vezes penso que posso supervalorizar o papel do ex-santista nesse time, mas quando ele se posiciona muito a frente no meio de campo a equipe cai de produção. E em boa parte da partida, o retrato foi do alvinegro do sul do país bem postado atrás e o alviverde paulista com dificuldades de entrar no campo de defesa rival. Mas sempre o Figueira com algum perigo levado por seus atacantes. E o premio veio ainda aos 30 minutos, depois de Leandro já ter perdido um pênalti, com o gol de Rafael Costa, que depois de passe de Ricardo Bueno, bateu bem de fora da área para marcar.

Na segunda etapa o técnico palestrino promoveu a estreia de Alan Kardec, e mudou seu esquema de jogo. Kardec entrou no lugar de Charles, que não foi bem no jogo e de pouca chegada, por vezes até mais recuado que Marcio Araujo em campo. Com alteração o Palmeiras tinha um 4-2-3-1, com Wesley e Marcio de volantes, uma linha de trás meias Leandro, Valdivia e Vinicius, e o atacante espírita na frente. E o time melhorou com Wesley fazendo a transição ao ataque, o Palmeiras conseguia chegar à área rival e criava chances. Empate veio depois de rebote em escanteio que Vinicius bateu da entrada da área e Vilson ainda desviou para o gol. E a virada, de novo de bola parada, falta da esquerda que André Luiz fez de cabeça. Mas o jogo não era simples e novo empate, agora Ricardo Bueno marcou o dele. E o placar final só saiu depois do rebote de arremate de Alan Kardec na trave que Valdivia completou para as redes, aos 43 do segundo.

Boa vitória palmeirense, dá moral. Se o desempenho não foi dos melhores, vencer uma das boas equipes do campeonato fará muito bem ao elenco. A virada não foi exatamente pela mudança de posicionamento de Wesley, que recuado e vindo de trás contribui muito mais, já que boa parte do placar foi construído em bolas paradas. Mas é inegável que o time melhorou com a mudança no intervalo de Gilson.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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