2 de junho de 2013 – Libertadores da América – Olimpia 2x0
Santa Fé:
Grande resultado do Olimpia, foi melhor durante toda a
partida, mas antes de abrir o placar não tinha grandes chances de gol. Santa Fé
talvez tenha feita sua pior partida na competição, completamente anulado pelos
paraguaios.
Jogo começou igual nos primeiros quinze minutos, sem muita pressão
do time da casa. Colombianos resistiam bem, mas era um jogo truncado.
Olimpia veio no 3-5-2, com:
Silva;
Manzur,
Miranda, Candia;
Mazacotte,
Pittoni, Aranda, Gimenez, Benitez;
Salgueiro,
Bareiro.
Alvinegro paraguaio tinha três zagueiros, dois alas abertos
e três volantes no meio. Aranda era o o primeiro volante mais recuado, Pittoni
saia pela esquerda e Gimenez na esquerda. Na frente Salgueiro fazia a ligação e
Bareiro era referência de ataque. Nesse 3-5-2 muito bem executado do Olimpia,
os três zagueiros se movimentam em bloco e mesmo que saiam um pouco da área sempre
tem a sobra de Miranda. Os dois alas pouco afundam para se alinharem em uma
linha de cinco jogadores com os zagueiros, e preenchem bem o meio de campo. No
meio de campo a transição é feita pelas volantes, já que o meio Salgueiro joga
mais próximo de Bareiro do que dos volantes.
Santa Fé no 4-3-1-2, com:
Vargas;
Anchico,
Valdes, Meza, Garcia;
Torres,
Bedoya, Valencia;
Omar
Perez;
Medina,
Cuero.
Os colombianos também mantiveram a forma que vinha atuando
durante a competição. Uma linha de quatro atrás, três volantes, com Bedoya na
cabeça da área, Tores saindo pela direita, Valencia pela esquerda, e Omar Perez
faz a ligação, para Medina e Cuero que são os atacantes. A movimentação dos
volantes era semelhante ao adversário. O que muda mesmo é a movimentação de
Omar Perez que se aproxima mais dos volantes para ligar a velocidade de Cuero
pela esquerda e Medina que entra mais na área.
A partir dos 15 minutos da primeira etapa, Olimpia começou a
exercer pressão maior sobre os visitantes. E encaixotava o time rival. Os dois
atacantes do Santa Fé sempre tinham um dos zagueiros na sua cola e ainda uma
sobra, dos 3 zagueiros. Aranda vigiava Omar Perez, que é a cabeça pensante do
time. A pressão do time da casa resultava em poucas chances de gol, mas anulava
qualquer tentativa de armação de ataque do inimigo, até mesmo contra golpes
foram quase nulos. Nos acréscimos da primeira etapa, Bedoya deu um
encontrãozinho em Salgueiro, que desabou. O arbitro brasileiro, Heber Roberto
Lopes, expulsou os dois. Atitude muito exagerada para o que ocorreu, no máximo
um amarelo para cada lado, que culminaria na expulsão de Bedoya, mas Salgueiro
foi para o chuveiro de gaiato.
Na volta do intervalo os técnicos foram obrigados a
trabalhar. No Olimpia saíram Mazacotte e Pittoni, para entrarem A. Silva e
Ferreyra. E assim formaram um 3-4-2 (com 9 homens de linha). A. Silva, que
entrou muito bem no jogo, aberto na esquerda, Aranda e Gimenez de volantes, e
Benitez aberto na esquerda. Ferreyra se juntou a Bareiro no ataque. Já no Santa
F;e nenhuma mudança de peças, apenas os dois volantes que saiam pelos lados se
fecharam um pouco mais para suprir a falta de seu cabeça de área.
A dinâmica do jogo seguiu inalterada. Olimpia pressionava,
quando A. Silva escapou pela direita e cara a cara com o goleiro meteu uma
cavadinha, o arqueiro Vargas pegou o ala por baixo, pênalti. Zagueiro Miranda
bateu para abrir o placar. A partir daí a pressão dos mandantes era mais
efetiva e chances mais claras eram criadas, como quando Aranda roubou bola no
meio, enfiou A. Silva na direita que serviu Ferreyra que estufou a rede.
Santa Fé também boa equipe, mas o 2 a 0 ficou até barato
para o que fizeram. Olimpia teve pelo menos mais duas chances claríssimas de
gol que poderiam ter definido o confronto. Agora na Colômbia, Santa Fé terá que
fazer excelente partida para superar o placar desfavorável e avançar. E para
isso terá que contar com o hoje apagado enganche Omar Perez para acionar Medina
e Cuero, que pouco fizeram.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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