quarta-feira, 10 de julho de 2013

Foi trágico para a Macaca?

10 de julho de 2013 – Copa do Brasil – Ponte Preta 0x1 Nacional AM:

Pela Copa do Brasil a Macaca encarou, no Moises Lucarelli, o Nacional do Amazonas. Ponte com time reserva não conseguiu fazer o resultado esperado. Derrota para o desconhecido Nacional. Mas será que foi trágico?

Carpegiani se armou no 4-3-3, com:
                Roberto Tigrão;
                Tiago Cametá, César, Diego Sacoman, Rodrigo Biro;
                Everton Santos, Paulo Roberto, Fernando;
                Roger Gaucho, Alemão, Chiquinho.

Aderbal mandou os amazonense com 4-1-4-1, com:
                Igor;
                Erik, Edigle, Rafael Morisco, Bigu;
                Denis;
                Felipe, Dinamite, Danilo Rios, Cristiano;
                Leonardo.

Ponte começou no 4-3-3, mas logo Everton abriu na direita, alinhado com Roger Gaucho por dentro e Chiquinho na esquerda, um 4-2-3-1. A superioridade técnica campinense era visivelmente maior que o rival, mas esbarrou em um adversário bem montado que tinha duas linhas de quatro jogadores, com Denis entre elas e na cabeça de área e Leonardo no ataque. Ponte sofreu com a força física de Leonardo e Felipe, na esquerda. Tinhaa bola, mas não criou no primeiro tempo nada além da bola na trave de Chiquinho, em cobrança de falta no primeiro minuto. Nacional se defendia bem, e quando tinha a bola, o lateral esquerda Bigu se mandava, Cristiano fechava pelo meio para abrir o corredor, e Danilo Fernandes pensava o jogo.

Na segunda etapa, Adrianinho entrou na Ponte e logo de cara já arrematou com perigo de longe, Rildo que também havia entrado recebeu na cara e mandou para fora, Chiquinho também tentou e parou no goleiro e depois na trave, de novo. Alemão ainda carimbou a trave mais uma vez. Mas aos 29 minutos em bola cruzada da esquerda, Danilo Rios emendou sem deixar cair no chão e acertou chute cruzado para abrir o placar. 1 a 0 merecido para o time do Norte do país!

Lembra da pergunta no parágrafo inicial: Mas será que foi trágico? Então a resposta para ela é que não. Se a Ponte vencer o Nacional, no jogo de volta na Amazônia, perde vaga na Copa Sul-americana. O técnico Carpegiani antes do jogo disse que não pretendia perder para escolher uma competição, e não quero, de jeito nenhum, dizer algo parecido. Macaca não perdeu de propósito, o que contraria os princípios do esporte. Mas seria muito mais interessante a diretoria pontepretano dizer que escolheu disputar o torneio continental. Ou entrar com um time reserva não significa isso? Pelo menos dizer que não usaria de todas as suas forças para tal. Não tem zebra, e não tem desonestidade. Teve escolha, e justa opção. Reposta para o calendário que avançou ao incluir os participantes da Libertadores na Copa do Brasil, mas prejudica quem esta na Sul-americana. Mas, lembrando que esse é um cenário que se desenha, Ponte ainda pode se classificar no jogo de volta.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola

Twitter.com/CampoeBola 

Nenhum comentário:

Postar um comentário