10 de julho de 2013 – Copa do Brasil – Santos 1x1 CRAC:
Santos tropeçou, e feio, na Vila Belmiro, contra o CRAC pela
Copa do Brasil. Empate em casa contra o time de Catalão, e não da Catalunha,
cidade do estado de Goiás, é um péssimo resultado. Não significa que a
classificação esta em risco para chegar as oitavas da copa nacional, pois
logicamente o time praiano tem condições de vencer fora de seus domínios.
Claudinei armou sua equipe no 4-2-3-1, com:
Aranha;
Galhardo,
Gustavo Henrique, Durval, Léo;
Arouca,
Cícero;
Leandrinho,
Montillo, Neilton;
Willian
José.
Marcelo Rocha mandou seus craques (não resisti a infame
piada), no 4-4-2, com:
Aleks;
Rodinei,
Bruno Alves, Bem Hur, Crasso;
Johnathan,
Washington, Coquinho, Wanderley;
Heber,
Pantico.
O time de Goiás se defendia com duas linhas de 4 bem
formadas, com os seus meias, Johnatan e Wanderley, fechando os lados. No ataque
esses jogadores fechavam formando um 4-2-2-2, e com isso tinham pouco jogo
pelos lados do campo, os atacantes Heber e Pantico também não supriam essa
necessidade. Já o Santos tinha Leandrinho pela direita, ele que por vezes atua
mais recuado como terceiro homem de meio campo, em linha com Montillo por
dentro e Neilton na esquerda. Willian José era a referência.
Santos nos primeiros minutos sofreu na saída de bola, e por
mais de uma vez foi desarmado em seu campo. Superado esse problema, a
dificuldade era adentrar na defesa rival. E isso não teve solução. Aos 5 e 9
minutos boas chances com Willian José e Neilton.Outra chance só foi aparecer
aos 38 minutos, quando depois de cruzamento de Montillo, a bola sobrou na
entrada da área para Leandrinho que acertou bonito chute para marcar. Tava difícil
de entrar, então dá-lhe de fora da área! Ainda no primeiro tempo Leandrinho e
Neilton inverteram de lado, mas a mudança teve pouco efeito pratico.
Na segunda etapa, santistas continuavam com as ações do
jogo, mas o CRAC tinha suas chances. Como na bola nas costas da zaga alvinegra em
que Heber acertou a trave. E aos 21 minutos veio o golpe. Washington tinha a
bola na direita de ataque, balançou na frente de Arouca, cortou para fora e
cruzou para o zagueiro Ben Hur cabecear sozinho e marcar. Falha de Arouca que
deixou cruzar, falha do bom zagueiro Gustavo Henrique que ficou pregado.
Claudinei tirou Willian para a entrada de Giva. E o garoto pouco fez, e vale
dizer que seu antecessor em campo teve boa atuação, buscou o jogo, fez tabelas,
mas tinha que sair muito da área pelo isolamento. No fim da partida pressão praiana.
Cícero e Bruno Peres acertaram a trave de fora da área, e Neilton foi travado
na cara do gol. Mas ficou no 1 a 1.
Não foi uma partida desprezível do Santos, poderia ter
vencido. Mas no fim das contas me chamou a atenção a incapacidade do time de
infiltrar na área rival, e não vejo que foi apenas por méritos das boas linhas
formadas pelo CRAC. Neilton recebe a bola muito aberto no lado que esta,
depende muito do drible para evoluir em campo, tabelas sem raras. Leandrinho do
outro lado não tem a mesma característica do companheiro, joga um passo atrás,
é meio campista, e dificilmente daria a opção de entrar na área adversária. Por
outro lado, Montillo melhorou, acredito que muito por ter mais espaço em campo
se comparado à época em que atuava com Neymar e era comandado por Muricy.
Cícero, mesmo um pouco apagado na partida, segue importante para o time. E também
parece render melhor ao lado de Arouca, onde os dois alternam o apoio ao
ataque.
Santos agora tem que vencer como visitante. Esse empate é um
tropeço, mas não um vexame. A desclassificação, sim, será.
Felipe Xavier Pelin,
gosta desse negocio chamado Futebol...
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