quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tropeço santistas, mas que ainda não é vexame...

10 de julho de 2013 – Copa do Brasil – Santos 1x1 CRAC:

Santos tropeçou, e feio, na Vila Belmiro, contra o CRAC pela Copa do Brasil. Empate em casa contra o time de Catalão, e não da Catalunha, cidade do estado de Goiás, é um péssimo resultado. Não significa que a classificação esta em risco para chegar as oitavas da copa nacional, pois logicamente o time praiano tem condições de vencer fora de seus domínios.

Claudinei armou sua equipe no 4-2-3-1, com:
                Aranha;
                Galhardo, Gustavo Henrique, Durval, Léo;
                Arouca, Cícero;
                Leandrinho, Montillo, Neilton;
                Willian José.

Marcelo Rocha mandou seus craques (não resisti a infame piada), no 4-4-2, com:
                Aleks;
                Rodinei, Bruno Alves, Bem Hur, Crasso;
                Johnathan, Washington, Coquinho, Wanderley;
                Heber, Pantico.

O time de Goiás se defendia com duas linhas de 4 bem formadas, com os seus meias, Johnatan e Wanderley, fechando os lados. No ataque esses jogadores fechavam formando um 4-2-2-2, e com isso tinham pouco jogo pelos lados do campo, os atacantes Heber e Pantico também não supriam essa necessidade. Já o Santos tinha Leandrinho pela direita, ele que por vezes atua mais recuado como terceiro homem de meio campo, em linha com Montillo por dentro e Neilton na esquerda. Willian José era a referência.

Santos nos primeiros minutos sofreu na saída de bola, e por mais de uma vez foi desarmado em seu campo. Superado esse problema, a dificuldade era adentrar na defesa rival. E isso não teve solução. Aos 5 e 9 minutos boas chances com Willian José e Neilton.Outra chance só foi aparecer aos 38 minutos, quando depois de cruzamento de Montillo, a bola sobrou na entrada da área para Leandrinho que acertou bonito chute para marcar. Tava difícil de entrar, então dá-lhe de fora da área! Ainda no primeiro tempo Leandrinho e Neilton inverteram de lado, mas a mudança teve pouco efeito pratico.

Na segunda etapa, santistas continuavam com as ações do jogo, mas o CRAC tinha suas chances. Como na bola nas costas da zaga alvinegra em que Heber acertou a trave. E aos 21 minutos veio o golpe. Washington tinha a bola na direita de ataque, balançou na frente de Arouca, cortou para fora e cruzou para o zagueiro Ben Hur cabecear sozinho e marcar. Falha de Arouca que deixou cruzar, falha do bom zagueiro Gustavo Henrique que ficou pregado. Claudinei tirou Willian para a entrada de Giva. E o garoto pouco fez, e vale dizer que seu antecessor em campo teve boa atuação, buscou o jogo, fez tabelas, mas tinha que sair muito da área pelo isolamento. No fim da partida pressão praiana. Cícero e Bruno Peres acertaram a trave de fora da área, e Neilton foi travado na cara do gol. Mas ficou no 1 a 1.

Não foi uma partida desprezível do Santos, poderia ter vencido. Mas no fim das contas me chamou a atenção a incapacidade do time de infiltrar na área rival, e não vejo que foi apenas por méritos das boas linhas formadas pelo CRAC. Neilton recebe a bola muito aberto no lado que esta, depende muito do drible para evoluir em campo, tabelas sem raras. Leandrinho do outro lado não tem a mesma característica do companheiro, joga um passo atrás, é meio campista, e dificilmente daria a opção de entrar na área adversária. Por outro lado, Montillo melhorou, acredito que muito por ter mais espaço em campo se comparado à época em que atuava com Neymar e era comandado por Muricy. Cícero, mesmo um pouco apagado na partida, segue importante para o time. E também parece render melhor ao lado de Arouca, onde os dois alternam o apoio ao ataque.

Santos agora tem que vencer como visitante. Esse empate é um tropeço, mas não um vexame. A desclassificação, sim, será.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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