domingo, 14 de julho de 2013

Deu Vitória, mas poderia ser ainda mais contra SPFC...

14 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Vitória 3x2 São Paulo:

As coisas no São Paulo não vão bem, isso todo mundo sabe. Mas assistir a derrota para o Vitória, segundo colocado até então no campeonato, gera impressões contraditórias, e que tendem a encaminhar a causa da péssima fase para longe do campo e da bola. Mas não tão longe. Umas dessas impressões contraditórias é que o time são paulino estava até bem postado em campo, mas o resultado poderia ter sido ainda pior para o tricolor.

Caio Junior armou o time baiano no 4-4-2, com:
                Wilson;
Nino Paraiba, Victor Ramos, Gabriel Paulista, Danilo Tarracha;
                Caceres, Michel;
                Escudero, Renato Cajá;
                Maxi Biancucchi, Dinei.

Paulo Autuori veio com o SPFC no 4-3-1-2, com:
                Rogerio Ceni;
                Lucas Farias, Lucio, Edson Silva, Juan;
                Wellington, Rodrigo Caio, Maicon;
                Ganso;
                Aloisio, Osvaldo.

Rubro negro baiano tem formação tática com dois volantes, dois meias e dois atacantes; o 4-4-2 à brasileira, clássico. Formação que super lota o meio da cancha e aproveita pouco as laterais, tanto defensivamente como no ataque. Mas para esse excelente começo de campeonato conta com atuação destaca do argentino Maxi, não só nessa partida. E um oponente que não explorou suas deficiências.

O time visitante tinha a estreia de seu novo técnico. Paulo Autuori formou sua equipe no 4-3-1-2. Formação que tem coerência na ideia, já que procura encorpar o meio de campo de um time que por vezes parece sem pegada. Sem Luis Fabiano e Jadson outras opções de desenho exigiriam a atuação de atacantes muito jovens. Só me intriga a escolha de ter Rodrigo Caio como cabeça de área, Wellington saindo pela direita e Maicon pela esquerda. Parece-me muito mais lógico Rodrigo Caio sair pela direita, já que inclusive costuma atuar na lateral por esse lado. Maicon na esquerda foi praticamente inoperante, impressionante a apatia dele e de Ganso. Paulo Henrique para mim é um mistério, vá lá que tenha dificuldade de atuar com Jadson, que mais ou menos ocupa o mesmo setor que ele, mas hoje, por exemplo, tinha tudo para ir bem. Atrás de si tinha uma trinca de volantes para proteção e auxilio na criação, e na frente Osvaldo com visível melhora técnica, deu bons dribles em direção ao gol, e o sempre útil Aloísio. Mas o camisa 8 pouco ou quase nada fez, além de passes laterais. Desesperador para seu torcedor, já que qualidade se vê em seus pés, e a um bom tempo desperdiçada.

Primeiro tempo começou animado, aos nove minutos, Rodrigo Caio puxou contrataque, abriu para Osvaldo que driblou para o fundo (falei que melhorou!) e passou para Aloísio marcar. Pouco tempo depois Osvaldo teve bom lance também pela esquerda, onde driblou e bateu para fora. Jogo era igual, Vitória tinha mais a bola. E aos 20 fez justiça no placar, Dinei puxou contra golpe sozinho, driblou Edson Silva, e empatou. E 8 minutos depois veio a virada, em falha de Rodrigo Caio na área, a bola sobrou para Maxi Biancucchi fazer o gol. Ainda na primeira etapa, Rogério empatou de novo em cobrança de falta. Segundo tempo continuou no bom ritmo da etapa anterior. Aos 3 minutos Renato Cajá perdeu chance clara de gol, em passe de Maxi. Aos 5, pênalti que Renato Cajá, de novo ele, perdeu. Mas aos 10 minutos não teve jeito. Enfiada de Cajá depois de linda matada no meio de campo, Nino Paraiba cruzou e Maxi Biancucchi marcou o segundo dele e o da vitória de sua equipe. O argentino ainda perdeu chance na frente de Rogério.

Quando Autuori tentava mudar o jogo, com a entrada de Ademilson, Wellington expulso jogou por água a baixo qualquer chance de reação. Quando me refiro a impressões contraditórias assistindo esse jogo, digo porque o time paulista estava bem postado. A ideia parecia clara em campo. Mas falta algo. Rogério já deu a entender que o clima no vestiário não é bom, isso pode explicar a fase. Somada a situação no mínimo complicada no nível gerencial do time do Morumbi, pode ser a causa de fase tão terrível. E olha que poderia ser muito mais, se o time baiano contou com dia inspirado de Maxi, tivesse Cajá um pouco mais decisivo e seria um massacre.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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