10 de julho de 2013 – Copa do Brasil – Internacional 3x0
América MG:
Inter bateu o América mineiro em Caxias, em jogo de ida pela
Copa do Brasil. O resultado dilatado pode dar uma impressão errada do que foi a
peleja. Não foi simples passar pelo time da série B, mas a classificação parece
encaminhada.
Dunga veio no 4-3-1-2, com;
Muriel;
Gabriel,
Indio, Juan, Kleber;
Josimar,
Jackson, Datolo;
D’Alessandro;
Forlan,
Rafael Moura.
Paulo Comelli armou sua equipe no 4-2-3-1, com:
Matheus;
Leandro
Silva, Jailton, Vitor Hugo, Danilo;
Andrei,
Claudinei;
Willians,
Rodriguinho, Doriva (Leandro Ferreira);
Nikão.
Dunga tinha na sua equipe Jackson na cabeça da área, Josimar
saindo pela direita e Datolo pela esquerda, D’Alessandro na ligação, Forlan e He-man
na frente. Quando contava com Fred, transferido, teoricamente o esquema era o
mesmo, mas o meio campista agora na Ucrânia saia muito mais para o jogo e
chegava na área adversária. Essa movimentação mudava um pouco desenho que mais
parecia um 4-4-2. O Coelho veio no 4-2-3-1, chamou à atenção a forma de marcação
dos mineiros. Que se não era individual, quase impossível nos dias de hoje, era
quase isso. Principalmente Claudinei, que a todo o momento estava coloca do D’Ale.
Primeiro tempo foi de
jogo truncado, de entradas duras, pegado. Doriva foi vitima disso e saiu machucado,
aparentemente com entorse no tornozelo. Nenhuma chance clara de gol foi criada
e o verde e preto de Minas levou até mais perigo a meta colorada. E aos 39
minutos, Rodriguinho recebeu na entrada da área, driblou Juan e bateu para
marcar o bonito gol. Merecido resultado para um jogo até então de pouca técnica.
Pouca técnica e pouca tática, principalmente no Inter. O time do sul não
aproveitava os espaços deixados à frente da zaga rival, a linha de zagueiros
por vezes ficava muito desconectada do time, e com Claudinei na caça a D’Alessandro,
inversões principalmente com Forlan poderiam abrir espaços.
A segunda etapa começou com a entrada de Jorge Henrique na
vaga de Jackson, com isso Josimar virou primeiro volante. E o ex corinthiano
assumiu de vez a condição de volante e ocupou o lugar de Josimar. Durante anos
JH se destacou pela entrega na marcação, mas sempre como atacante, nessa
partida foi segundo volante, ou terceiro homem no meio de campo. Inter com a
mesma disposição em campo, mas com características mais ofensivas de suas
peças. O que proporcionou mais pressão, mas ainda poucas chances. Oportunidades
mais claras de gol só apareceram aos 15 com Rafael Moura de cabeça, aos 16 com Índio
de cabeça e aos 19 com Juan também de cabeça. Se não conseguia por terra,
acionou a artilharia aérea. E em um desses lançamentos para a área, Índio
cabeceou para devolve-la pelo alto e Jailton de forma até bisonha, meteu a mão na
bola. Pênalti! Que D’Alessandro converteu. Aos 23, Forlan emendou bonito chute
em bola também cruzada na área, Leandro Silva tentou cortar a meteu contra.
Bonito chute, mas é justo dizer que a bola tinha o destino da lateral do
gramado! E no finalzinho do jogo, o argentino cruzou bola da direita e Maurides
DE CABEÇA marcou o 3 a 1 final.
Nota triste é que na comemoração, Maurides deu pirueta e ao
completar a manobra caiu e torceu o joelho, noticiado hoje a tarde que sofrerá
operação. Se nada tivesse acontecido ao garoto seria até engraçado, mas não
foi. Que se recupere logo.
O placar foi importante, mas ao relatar os lances de gol e oportunidades
quis ressaltar que o Inter pouco criou, e quando o fez foi de bolas na área.
Não que este artifício tenha qualquer demérito, mas um time que conta com esse
gabarito de jogadores não pode depender dessa ferramenta. Encaminhou a
classificação, mas serve para repensar o desempenho da equipe.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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