9 de julho de 2013 – Libertadores da América – Santa Fé 1x0
Olimpia:
Na disputa pela primeira vaga na final da Libertadores,
Olimpia foi até a Colômbia com a excelente vantagem de 2 a 0 na primeira
partida, Santa Fé em casa e com menos tradição na competição, mas ótima campanha
tinha tarefa difícil, mas não impossível. Não passou, mas se não foi um abafa
absoluto, teve chances de avançar.
Santa Fé saiu no 4-3-1-2, com:
Vargas;
Roa,
Valdes, Meza, Acosta;
Molina,
Anchico, Torres;
Omar
Perez;
Medina,
Cuero.
Mas logo aos 7 minutos Molina saiu machucado para a entrada
de Borja, saia um meio campista para a entrada de um atacante. Parecia uma boa!
Santa Fé se formou no 4-3-3, Omar Perez, o cérebro da equipe, recuou um pouco
para se aproximar dos dois volantes, e na frente Medina, Borja e Cuero.
Olimpia veio no 3-5-2, com:
M.
Silva;
Manzur,
Miranda, Candia;
A.Silva,
Pittoni, Aranda, Gimenez, Benitez;
Bareiro,
Prono.
Se a alteração no time colombiano parecia uma boa chance de
partirem de vez para cima do Olimpia em busca do resultado, a adaptação dos
paraguaios a esse novo cenário foi melhor ainda. Sempre que algum time se forma
com 3 zagueiros, a oportunidade de jogar com 3 na frente significa que a defesa
perde a sobra. Mas o alvinegro afundou seus dois alas que marcavam os atacantes
abertos, Cuero e Borja, e os acompanhavam nas movimentações. Assim os 3
zagueiros ficavam com Medina enfiado na área e sobravam para os que estão pelos
flancos. Importante lembrar que se no primeiro jogo uma das grandes qualidades
do Olimpia foi não afundar seus alas, que preenchiam o meio de campo, dessa vez
foi o contrario. Ótima adaptação tática de seu técnico e jogadores. No meio de
campo os três volantes do Olimpia batiam com os do meio rival.
Até os primeiros 15 minutos, Olimpia não permitiu grande volúpia
dos colombianos. Mas a partir daí o time da casa dominava o jogo, mas sem
grandes chances. Que apareciam, mas a mais clara delas foi aos 31 minutos em
linda bicicleta de Medina que passou perto. Depois, aos 37, de novo Medina
arrematou mal cruzamento de Acosta, estava quase de baixo da trave.
Na segunda etapa o jogo continuava com o Santa Fé que abriu
o placar só aos 29 minutos, depois de falta de Omar Perez, defesa do goleiro,
Medina bate, desvia na zaga, bate no travessão, e entra! Entra? Dificílimo
saber se realmente ultrapassou a linha. Mas 1 a 0. Aos 39 minutos Borja ainda
arrematou, a bola explodiu na trave e voltou nas mãos de M. Silva, ela não queria
entrar. Ainda aos 45 minutos, Anchico mandou a bomba da entrada da área, mas no
meio o arqueiro defendeu.
Não deu para o Santa Fé, que teve chances claras, poderia
ter passado. Mas esbarrou em um time com muito mais tradição copeira, e isso
pesou. Assim como a adaptação tática paraguaia foi fundamental. Olimpia vai a
final, e a principio não será favorito com quem passar, mas se menosprezarem
eles papam.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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