quarta-feira, 10 de julho de 2013

Deixaram o Decano chegar...

9 de julho de 2013 – Libertadores da América – Santa Fé 1x0 Olimpia:

Na disputa pela primeira vaga na final da Libertadores, Olimpia foi até a Colômbia com a excelente vantagem de 2 a 0 na primeira partida, Santa Fé em casa e com menos tradição na competição, mas ótima campanha tinha tarefa difícil, mas não impossível. Não passou, mas se não foi um abafa absoluto, teve chances de avançar.

Santa Fé saiu no 4-3-1-2, com:
                Vargas;
                Roa, Valdes, Meza, Acosta;
                Molina, Anchico, Torres;
                Omar Perez;
                Medina, Cuero.

Mas logo aos 7 minutos Molina saiu machucado para a entrada de Borja, saia um meio campista para a entrada de um atacante. Parecia uma boa! Santa Fé se formou no 4-3-3, Omar Perez, o cérebro da equipe, recuou um pouco para se aproximar dos dois volantes, e na frente Medina, Borja e Cuero.

Olimpia veio no 3-5-2, com:
                M. Silva;
                Manzur, Miranda, Candia;
                A.Silva, Pittoni, Aranda, Gimenez, Benitez;
                Bareiro, Prono.

Se a alteração no time colombiano parecia uma boa chance de partirem de vez para cima do Olimpia em busca do resultado, a adaptação dos paraguaios a esse novo cenário foi melhor ainda. Sempre que algum time se forma com 3 zagueiros, a oportunidade de jogar com 3 na frente significa que a defesa perde a sobra. Mas o alvinegro afundou seus dois alas que marcavam os atacantes abertos, Cuero e Borja, e os acompanhavam nas movimentações. Assim os 3 zagueiros ficavam com Medina enfiado na área e sobravam para os que estão pelos flancos. Importante lembrar que se no primeiro jogo uma das grandes qualidades do Olimpia foi não afundar seus alas, que preenchiam o meio de campo, dessa vez foi o contrario. Ótima adaptação tática de seu técnico e jogadores. No meio de campo os três volantes do Olimpia batiam com os do meio rival.

Até os primeiros 15 minutos, Olimpia não permitiu grande volúpia dos colombianos. Mas a partir daí o time da casa dominava o jogo, mas sem grandes chances. Que apareciam, mas a mais clara delas foi aos 31 minutos em linda bicicleta de Medina que passou perto. Depois, aos 37, de novo Medina arrematou mal cruzamento de Acosta, estava quase de baixo da trave.

Na segunda etapa o jogo continuava com o Santa Fé que abriu o placar só aos 29 minutos, depois de falta de Omar Perez, defesa do goleiro, Medina bate, desvia na zaga, bate no travessão, e entra! Entra? Dificílimo saber se realmente ultrapassou a linha. Mas 1 a 0. Aos 39 minutos Borja ainda arrematou, a bola explodiu na trave e voltou nas mãos de M. Silva, ela não queria entrar. Ainda aos 45 minutos, Anchico mandou a bomba da entrada da área, mas no meio o arqueiro defendeu.

Não deu para o Santa Fé, que teve chances claras, poderia ter passado. Mas esbarrou em um time com muito mais tradição copeira, e isso pesou. Assim como a adaptação tática paraguaia foi fundamental. Olimpia vai a final, e a principio não será favorito com quem passar, mas se menosprezarem eles papam.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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