10 de julho de 2013 – Copa do Brasil – Cruzeiro 5x0 Atlético
Goianiense:
Raposa versus Dragão no Mineirão de arquibancadas com muitos
espaços pela Copa do Brasil. Azuis de Minas que até agora haviam enfrentado CSA
e Resende. Goianos pegaram nas fases anteriores Cameta e Cianorte. Jogo que já
poderia ter dado alguma dificuldade para o time do Cruzeiro, da primeira
divisão, que agora tinha adversário do segundo escalão nacional. Mas não foi.
Marcelo Oliveira no 4-2-3-1 escalou seu time, com:
Fabio;
Mayke,
Dedé, Bruno Rodrigo, Egidio;
Souza,
Nilton;
Everton
Ribeiro, Diego Souza, Luan;
Vinicius
Araújo.
René Simões também no 4-2-3-1 tinha:
Marcio;
Diogo
Campos, Artur, Diego Giaretta, Ernandes;
Marino,
Dodo;
Pipico,
João Paulo, Jorginho;
Ricardo
Jesus.
Nos primeiros minutos alguma pressão na saída de bola era a
arma dos cruzeirenses, mas Atlético por vezes saia dessa marcação e atacava. Logo
aos dez minutos bola alçada na área, o centroavante Vinicius tentou matar no
peito e sobrou para Diego Souza que emendou para o gol. Porém no lance anterior,
o goleiro Marcio em divida com seu companheiro, levou um pisão na CARA, e ficou
caído, jogou seguiu, mas quando Diego Souza bate para o gol, o arqueiro já
estava de pé e vai para bola. Meio capenga, mas estava na jogada. Juiz poderia
ter parado o jogo, até deveria, mas não o fez, falta não houve. Gol polêmico,
mas legal. E o jogo seguia nesse ritmo. Antes do intervalo em duas faltas
batidas na área, na primeira pela esquerda, Souza mandou para Vinicius marcar. E
na segunda, pela direita, Egidio para Dedé que cabeceou para marcar o 3 a 0.
Jogo tinha placar dilatado, talvez até mais do que
representava o jogo. A segunda metade do jogo foi parecida e goleada se fez com
gols de Everton Ribeiro e em uma paulada de Egidio. Atlético não fez por
merecer placar muito favorável, mas manteve alguma organização e mesmo com uma
grande distancia técnica, fez seu papel.
Cruzeiro me parece o time mais “brasileiro” taticamente no
país. Arma-se no 4-2-3-1, sim, mas com bastante movimentação de seus meias.
Everton Ribeiro sempre da direita para o centro. Diego Souza circula quase por
todo o setor de ataque. Essas duas movimentações por vezes possibilitam certo
instabilidade defensiva, que tem só Luan pela esquerda voltando para marcar.
Contra um time mais compacto e forte taticamente, pode sofrer. Não é um 4-2-3-1
torto, onde um meia aberto fica e outro vai. Mas um 4-2-3-1 “brasileiro”, que
praticamente tem dois meias e dois atacantes.
Gostaria de ressaltar como vejo que Luan e Souza podem ser
uteis para o elenco azul. Em comum os dois têm em vir do Palmeiras. Nos tempos
de alviverde dizer que Luan era bom jogador, quase significava assinar atestado
de louco para a maioria. Mas é exatamente o que penso. Tem muita vontade de
vencer, de marcar, pode não ser um primor técnico, mas no futebol atual tem função
importante. Souza foi menos estigmatizado em São Paulo, e já entra para dar
mais leveza aos volantes, no lugar de Leandro Guerreiro.
Os dois num elenco com
mais estabilidade tem boas condições de evoluírem em suas carreiras.
Jogo de volta em Goiânia será quase protocolar, difícil imaginar
uma virada desse tamanho do Dragão, mesmo em seus domínios. Cruzeiro avança.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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