segunda-feira, 22 de julho de 2013

Inter de Dunga versus Fla de Mano, quem é melhor?

21 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Internacional 0x1 Flamengo:

No sul do país, colorados e rubro negros se enfrentaram. Interessante observar que os dois antecessores de Felipão na seleção brasileira agora estavam frente a frente por seus clubes. Os dois muito criticados quando comandavam o selecionado canarinho. Dunga me surpreende, se quando comandava os de amarelo montou time pragmático, nesse Inter deu padrão tático muito interessante à equipe, e conta com jogadores de muita qualidade. Mano Menezes também foi muito criticado na seleção nacional, e muitas críticas que considero injustas. Era perfeito? Concordo com tudo? Não, mas propunha questões táticas interessantes. Agora no Flamengo, ainda com pouco tempo de casa, já dá outra cara ao time, a sua cara. E com elenco bem mais limitado e inexperiente que seu rival do dia, conseguiu formar time no mínimo competitivo.

Dunga veio no 4-3-1-2, com:
                Muriel;
                Gabriel, Ronaldo Alves, Juan, Kleber;
                Josimar, Willians, Fabrício;
                D’Alessandro;
                Jorge Henrique, Forlan.

Mano no 4-2-3-1, com:
                Felipe;
                Léo Moura, Wallace, Gonzalez, João Paulo;
                Elias, Diego Silva;
                Bruninho, Carlos Eduardo, Paulinho;
                Marcelo Moreno.

Durante quase todo tempo, o jogo se desenhou em o Inter com a bola nos pés, mas com pouca infiltração e o Flamengo se fechava bem e buscava o contra golpe. Quando o Inter atacava, a marcação se encaixava com o primeiro volante Diego pegando D`Ale, o segundo volante Elias em Fabrício, quem saia pela esquerda do losango colorado. Carlos Eduardo ficava em Josimar, um pouco mais contido. E Marcelo Moreno voltava para marcar Willians. Os meias abertos do Flamengo batiam com os laterais. Deixando os zagueiros colorados para fazer a saída de bola. Lá na frente a linha de quatro flamenguista tinha marcação e sobra para Jorge Henrique e Forlan. Bem encaixada a marcação funcionou quase o jogo todo. Inter só chegou aos 14 minutos, quando D’Alessandro enfiou Gabriel que cruzou para trás, Juan chutou na zaga.

Quando o Flamengo tinha a bola não conseguia criar muito, era só efetivo em chutes de longa distancia e contra ataques, poucas tabelas com o centroavante Marcelo Moreno e pouca inspiração de Carlos Eduardo, foram os principais motivos. Assim como Elias esteve bastante recuado na maior parte do tempo. Sem contar que a marcação do Internacional também funcionou. Fabrício pela esquerda, batia com Léo Moura, deixando o meia aberto bater com Kleber, Willians pegava naturalmente Carlos Eduardo, e a saída de Elias pela direita de ataque dos cariocas seria boa opção. Mas como disse, aconteceu pouco.

Nesse jogo truncado, bem jogado, e bem encaixado de parte a parte, anda teve a entrada de Adryan no Flamengo, que assim que foi para o gramado já criou situações interessantes. E Leandro Damião no Inter foi para o ataque, e Jorge Henrique recuou para volante. A partida se decidiu só nos acréscimos, em falta batida na área que sobrou para Juan marcar de cabeça. Empate era ótimo negócio para o time de Mano, com elenco bem mais limitado, e ainda fora de casa. A peleja em nada serve para dar razão a balanço X ou Y dos dois na seleção, mas só confirma que ambos estão no caminho certo em seus trabalhos.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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