21 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Atlético-PR
1x1 Corinthians:
Empate injusto na partida entre Atlético e Corinthians,
injusto porque merecia ser 0 a 0. Gramado horroroso durante quase todo o jogo,
e impraticável no primeiro tempo. Responsabilidade do time mandante e da CBF
que autoriza a utilização dos estádios. Está errado! Jogadores poderiam se pronunciar
contra isso, assim como os treinadores. E não pode ser uma questão de que time
será prejudicado ou beneficiado, não é possível praticar futebol nessas
condições. Se as chuvas foram acima da média e essa é a causa, que se cancele
ou adie a partida.
Vágner Mancini tinha um 4-3-1-2, com:
Wewerton;
Léo,
Manoel, Luiz Alberto, Pedro Botelho;
Juninho,
Bruno Silva, Everton;
Paulo
Baier;
Marcelo,
Marcão.
Tite veio no 4-2-3-1, com:
Cassio;
Edenilson,
Gil, Paulo André, Fabio Santos;
Guilherme,
Maldonado;
Romarinho,
Danilo, Renato Augusto;
Alexandre
Pato.
Atlético tinha uma linha de quatro defensores e um losango
no meio de campo, esquema que vem sendo bastante comum no Brasil. Bruno Silva
no vértice defensivo, Juninho na direita e Everton na esquerda, o veteraníssimo
Paulo Baier no vértice ofensivo. Corinthians mesmo com Danilo e Renato Augusto,
não se formou no 4-4-2 em linha, e sim no mais costumeiro 4-2-3-1. Na linha de três
meias, Romarinho começou na direita, Danilo por dentro e Renato na esquerda.
Mas essa formação se alternou bastante em varias circunstancias da partida...
de polo aquático. Mas toda essa descrição tática de pouco serviu, o jogo se deu
em condições que isso quase não importou.
Logo aos 6 minutos, Paulo Baier, algoz frequente do
alvinegro do Parque São Jorge, deu bola açucarada para Marcelo abrir o placar,
nas costas da defesa. Ótima vantagem abrir o placar em um campo que pouco teria
jogo. E o Atlético foi melhor durante os primeiros minutos, muito porque o time
do Corinthians demorou a perceber que era impossível tocar bolas laterais e aos
poucos foi “quebrando” a pelota para frente, contando com a briga dos jogadores
de frente. Contra as poças e os rivais. Difícil saber qual adversário era mais complicado
de ser batido. Mas aos 25 minutos, Renato Augusto recebeu bola no bico da
grande área direita de ataque, cercado por rubro negros conseguiu conduzir para
a linha de fundo e cruzou para Pato empatar. Muito mérito do mascarado Renato
Augusto, que realmente jogou de mascara para proteger recente operação na face,
pois conseguiu conduzir a bola lentamente, muito próxima ao corpo, quase que a
empurrando para frente. Só para se ter uma ideia, se imagine jogando na areia,
parecido. E o primeiro tempo terminou com chutões de lado a lado.
Na segunda etapa, os times voltaram para o gramado que já
tinha condições mínimas, bem mínimas mesmo. Mas da mesma forma que o
Corinthians demorou a se adaptar no primeiro tempo ao estado da grama, demorou também
a se readaptar às novas condições. Perdeu bastante tempo dando chutões, e
perdeu a chance de conquistar três pontos, que já começam a fazer falta.
Chances apareceram para ambas às equipes. Mas 1 a 1 foi o placar injusto para
um jogo que merecia um sonoro ZERO A ZERO!
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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