14 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Grêmio 2x1
Botafogo:
Briga de cachorro grande! Grêmio x Botafogo era jogo entre
dois postulantes a briga na parte de cima da tabela. Time de Oswaldo muito bem
armado, contra a estreia de Renato Portaluppi. Dois elencos de bom nível e cada
um com seu motor veterano, Zé Roberto e Seedorf. Zé Roberto, Seedorf
brasileiro. E Seedorf, o Zé dos Coffee Shops.
Oswaldo de Oliveira veio no 4-2-3-1, com:
Jefferson;
Lucas,
Bolivar, Doria, Julio Cesar;
Renato,
Marcelo Matos;
Lodeiro,
Seedorf, Vitinho;
Rafael
Marques.
Renato começou no 4-3-1-2, com:
Dida;
Pará, Werley, Bressan, Alex Telles;
Souza, Adriano, Zé Robertoo;
Elano;
Vargas, Kléber.
Time de Oswaldo tem padrão tático até agora, 4-2-3-1 com
muita movimentação dos três meias invertendo de posição, inclusive com o
centroavante Rafael Marques. Mas hoje essa movimentação pareceu com pouca
coordenação, por vezes Lodeiro buscou o meio, mas embolava com Seedorf, Rafael Marques
circulou demais fora da área e deixou o time se referência. Renato que hoje é
reserva dessa equipe, mas tem muita qualidade para oferecer ao elenco, não foi
bem, no mínimo muito tímido no jogo.
Renato Gaucho, para todo o Brasil, e Portaluppi para o Sul
do país, chegou e já com mudanças. Quando treinado por Luxemburgo, tricolor
gaucho atuava no 4-4-2, com os meias, Elano e Zé Roberto abertos, e dois
atacantes a frente. O novo treinador fez outra proposta. Um 4-3-1-2, com
Adriano na cabeça da área, Souza saindo pela direita e Zé Roberto pela
esquerda. Elano é o camisa 10, em posicionamento, já que atua com a 7. Sem
alterar as peças, modificou o esquema. Não sei se pensou nisso, mas um dos
motivos para defender essa formação é que o time agora conta com Adriano e não
mais com Fernando, que saiu transferido. E o volante ex-santista não tem a
mesma qualidade para sair jogando, e com dois segundo volantes a sua frente
fica com funções de transição ofensivas reduzidas. Mas ao mesmo tempo, via o
time se encaixando na forma idealizada dor Vanderlei. E é um esquema muito simpático.
Hoje com Vargas e Kléber na frente, a equipe ficou sem um centroavante para
chamar o jogo. Os dois buscavam o centro do gramado, e não os lados, e por lá
estava Elano. Na formação antiga essa busca pela posição central, supria falta
de gente por ali, agora pode embolar. Mas é uma ótima opção do treinar, que
conta talvez com o elenco mais versátil do Brasileirão.
Jogo quase todo se concentrou no primeiro tempo, o time da
casa pressionava, até que aos 12 minutos Alex Telles fez cruzamento preciso
para Vargas bater e abrir o placar. Só um parêntese: a falta que faz André
Santos, que voltou para a Inglaterra, é proporcional ao seu futebol atual.
Muito pequena. Mas logo em seguida, aos 20, Lodeiro puxou pelo meio o contra
golpe, passou para Seedorf, que cortou o zagueiro e meteu belo chute alto. Golaço
do holandês! Jogo equilibrado, equipes em níveis semelhantes. Claro que uma
bola que sobra ali na área, depois de confusão em bola alçada, faria a diferença.
E o chileno Vargas não desperdiçou, 2 a 1. Na segunda etapa, Marcelo Matos
ainda teve chance clara de gol, e o volante na pequena área bateu justamente
onde Dida já havia caído.
Bom jogo!
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola
Nenhum comentário:
Postar um comentário