13 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Fluminense 2x3
Internacional:
A lógica do futebol diz que empate fora de casa é bom
resultado, de fato é. Inter de Porto Alegre estava cumprindo a risca essa
escrita, três jogos fora e três empates. Mas para ser campeão é preciso mais, e
hoje o colorado iniciou esse caminho. A muitas temporadas o time é sempre
cotado para a conquista e não faz por merecer a promessa. Logicamente é cedo,
muito cedo, para conclusões sobre o campeão, mas o caminho até agora é
animador. Já o Flu teve que amargar péssimo resultado, mas não caiu sem lutar,
e muito.
Abel Braga escalou o tricolor no 4-2-3-1, com:
Diego
Cavalieri;
Bruno,
Gum, Digão, Carlinhos;
Jean,
Edinho;
Rhayner,
Wagner, Rafael Sóbis;
Fred.
Dunga veio com o Inter no 4-3-1-2, com:
Muriel;
Gabriel,
Índio, Juan, Kleber;
Jorge
Henrique, Josimar, Fabrício;
D’Alessandro;
Rafael
Moura, Forlan.
Fluminense vem com o seu 4-2-3-1 de sempre. Edinho é o
volante mais preso, não varia exatamente para terceiro zagueiro, mas por vezes
é quase isso. Inter no 4-3-1-2, tem Jorge Henrique como segundo volante saindo
pela direita. Josimar na cabeça da área e Fabrício saindo pela esquerda. Os três
formam um triangulo de meio de campo. D’Ale fez a ligação. Esquema tático
parecido com o Palmeiras no jogo de ontem, mas com características diferentes.
Forlan e Rafael Moura voltam pouco, e com isso os três volantes saem mais para
marcar os lados, é um trio mais aberto. D’Alessandro tem movimentação defensiva
interessante, volta, marca, mas o mais importante é que está próximo à bola
para puxar sua equipe ao ataque.
Primeiro tempo foi curioso, Fluminense dominava o jogo, e
tinha iniciativa, mas sem chances mais claras. Ao fim da primeira etapa, Inter
tinha apenas 35% da posse de bola e apenas 3 finalizações ao gol, e já metia 3
a 1 no placar. Eficiência total! No primeiro, contra golpe que parou em Forlan
pela esquerda, o uruguaio cruzou para D’Alessandro que esperou pingar, ajeitou
o corpo e bateu bonito cruzado, com o “pé ruim”.
No segundo, falha de Digão que
sobrou para Forlan, uruguaio não perdoou. E no terceiro, de novo o melhor
jogador da Copa do Mundo de 2010, e agora um golaço. Olímpico! Já estava
batendo os corners bem fechados e nessa contou com colaboração de Cavalieri.
Na segunda etapa, Fluminense voltou mais agressivo e logo
aos 7 minutos diminuiu com Fred. A bola sobrou para ele na pequena área, ai não
tem jeito. Caixa. Tricolor continuava pressionando. Dois chutes perigosos de
fora da área, Rhayner e Sóbis. Deco entrou no lugar do apanhado Wagner.
Continuava a pressão. Fred teve boa chance aos 23 minutos. E aos 46 conseguia
cabecear, mas o “zagueiro” Samuel (do próprio time) cortou.
Péssimo resultado para o time da casa, pior foi ter dois dos
três gols com falhas individuais, principalmente de Digão. Alento foi o
desempenho que merecia melhor placar. Ótimo resultado colorado, que contou com
noite inspirada de D’Ale, e principalmente Forlan. Uma vitória cisplatina, de
Uruguai, Argentina e Rio Grande do Sul.
Felipe Xavier Pelin,
gosta desse negocio chamado Futebol...
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