30 de julho de 2013 – Amistoso Internacional – Lechia Gdansk
2x2 Barcelona:
Hoje o Barcelona fez sua segunda partida amistosa no inicio
dessa temporada europeia. Na Polônia, os catalães enfrentaram o Lechia Gdansk.
O jogo tinha poucas atrações, fora a presença de Messi, que sempre será
interessante. E Neymar no banco de reservas. Jordi Roura dirigiu o time, já que
Tatá Martino ainda não assumiu o time. Então ainda segue a duvida de como o
argentino pensa sua nova equipe.
Barça veio no 4-1-4-1, com:
Pinto;
Montoya,
Bartra, Sergi Gomez, Adriano;
Song;
Alexis,
Jonathan dos Santos, Sergi Roberto, Tello;
Messi.
Jogo terminou em 2 a 2. Lechia saiu na frente depois de
cobrança de escanteio que Bieniuk completou de cabeça, aos 15 minutos. Aos 25,
Montoya fez a ultrapassagem por Alexis, recebeu na linha de fundo e cruzou para
Sergi Roberto invadir a área e mandar para as redes. Na segunda etapa, o
lateral direito Montoya, que fez bom primeiro tempo, falhou, Grelczak (espero
que o nome esteja certo!) roubou a bola e sem ângulo enfiou o pé para o time de
Gdansk ficar na frente. Mas quem estava em campo? Ah! Aquele argentino baixinho
lá... Messi recebeu passe açucarado de Alexis, e muito nervoso na frente do
goleiro, como sempre, mandou aquela cavadinha para empatar. Já me adiantei em
dizer os gols e o resultado para me livrar logo disso. Pouco importava, era amistoso,
preparação, e só. O que importava era o desempenho, a movimentação. Para nós é
claro, imagino que para os poloneses foi muito bom empatar, e até jogar, com
Barcelona. E o time local se postou bem num 4-4-2, com linhas bem compactas.
No Barcelona, me chamou a atenção no posicionamento dos
pontas. Por considerar que esse foi um dos principais problemas da reta de
chegada da temporada passada. Nesse jogo, Alexis ficou bem aberto na direita e
Tello na esquerda, ainda no primeiro tempo substituído por Joan. Alexis fez bom
jogo, se movimentou bem em diagonal entrando na área. E ele disputará vaga com
Pedro nessa ponta direita, se pensarmos que Neymar será o titular do lado
oposto. Não é exatamente uma característica forte do chileno o posicionamento tático
obediente, mas pode desempenhar bom papel por ali. E obviamente alternar
presença na área com Messi, que pode cair para a direita, escapando da sempre
reforçada marcação em cima dele. Outra movimentação que chamou a atenção foram
as ultrapassagens dos laterais, Montoya e Adriano. Muitas vezes os laterais do
time catalão costumam fechar mais em diagonal pelo bico da grande área.
Por volta dos 15 minutos da segunda etapa, Barcelona se
remontou, e ficou postado no mesmo esquema tático, com:
Oier;
Kiko,
Bagnack, Planas, Patric;
Sergi
Samper;
Joan,
Illie, Espinosa, Joan;
Dongou.
Todos meninos formados nas famosas categorias de base
barcelonista, muito provavelmente esses jogadores um dia estarão no time
principal.
Neymar
E aos exatos 78 minutos e 27 segundos, Neymar entrou em
campo. Não exatamente nesse segundo, mas fica muito mais legal desse jeito.
Neymar, com o 11 nas costas, entrou no lugar de Alexis. E se dirigiu para a
ponta esquerda. Joan inverteu com ele. Aos 79 minutos recebeu a primeira bola, e
a primeira falta. Aos 80 trocou três passes curtos com seus companheiros. Aos
80 e 50 segundos recebeu e sofreu falta. Aos 83 mais uma bola em seus pés,
recebeu um carrinho/voadora, escapou ileso e tocou a bola. Na devolução, outra
falta. E por ai foi... Anotei tudo, segundo a segundo. Mais por achar
engraçado, do que por alguma importância real. Em resumo: entrou, se posicionou
na ponta esquerda, tocou bem a bola, recebeu algumas faltas, duas entradas
duras, deu duas ensaboadas na bola, nenhum drible completo, e um passe de
calcanhar. Tudo isso nos pouco mais de 10 minutos que esteve em campo.
Primeiro jogo, ainda não ao lado de Messi e os outros
craques do time. Chamar Xavi, Iniesta, Busquets, Fabregas de “outros” parece
brincadeira, mas se referi mais a grandeza de Messi do que inferiorizar esses
monstros. Com certeza essa pequena participação será lembrada se a passagem do
brasileiro for tão sensacional como quase todos acham. Mas serviu mais para
tirar um pouco o peso enorme que terá nas costas. Jordi Roura fez um favor
enorme para Neymar, não colocando o recém contratado no lugar de Messi. A
pressão já será grande, não precisaria de mais essa.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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