domingo, 21 de julho de 2013

Jogo dos sonhos de Luan e do Cruzeiro, e continuação do pesadelo são paulino...

20 de julho de 2013 – Campeonato Brasileiro – São Paulo 0x3 Cruzeiro:

Já não bastasse a crise instalada no Morumbi, a sequência dificílima de jogos do tricolor aprofunda ainda mais a situação nada agradável do clube. Foi atropelado por um Cruzeiro muito superior, que na primeira etapa se nivelou por baixo e no segundo tempo colocou no placar a diferença existente hoje entre as agremiações.

Paulo Autuori armou seu time no 4-4-2, com:
                Rogerio Ceni;
                Douglas, Lucio, Tolói, Clemente Rodriguez;
                Denilson, Rodrigo Caio;
                Jadson, Ganso;
                Luis Fabiano, Osvaldo.

Marcelo Oliveira no mesmo esquema tinha;
                Fabio;
                Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo, Egidio;
                Souza, Nilton;
                Everton Ribeiro, Ricardo Goulart;
                Vinicius Araujo, Luan.

As duas equipes começaram o jogo no 4-4-2 clássico, em quadrado. Um 4-2-2-2, com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Esquema que confesso ter enorme preconceito, talvez até exagerado, mas que vejo como difícil de utilizar no futebol atual. Inegável é que os azuis de Minas Gerais vêm atuando dessa forma e sabem muito melhor se espalhar em campo, e compactar, essa formação. São Paulo que desde quando era comandado por Ney Franco tinha dificuldades de posicionar Ganso e Jadson na equipe, mas com o treinador anterior esboçava mais um 4-2-3-1, com Jadson aberto. Que se a formação era discutível, pois conta com Ganso em péssima, e longa, fase, tinha padrão melhor. Mas pouco do resultado credito ao treinador e aos jogadores, o problema esta longe do gramado, mas perto de salas com carpete e ar condicionado.

O primeiro tempo foi morno, quase sem chances. E as duas equipes nesse 4-4-2, concentrando quase todo o jogo pelo meio do gramado. E sem grandes inspirações. Na segunda etapa, Luan recebeu cruzamento da direita e nas costas de Douglas, muito mal posicionado, acertou bonito chute na gaveta. E o treinador Marcelo Oliveira tirou Ricardo Goulart e foi de Lucca que abriu na direita, formando um 4-2-3-1, com Luan aberto de um lado e Everton por dentro. A partir daí o treinador ganhou o jogo. Principalmente com a entrada de Marinuccio pela esquerda e Luan centralizado. Em dois contra ataques perfeitos os mineiros definiram o placar elástico. Três gols de Luan! Jogador que vale uma nota. Nos tempos de Palmeiras era muito criticado, e até estigmatizado. Mas penso, e pensava na época (perguntem aos meus amigos de bar, risos), um jogador útil. Além da péssima fase que o alviverde passava, Luan nunca se escondia do jogo, e errava como quase todo o time. Mas levava boa culpa por chamar o jogo demais. Luan atuando pelos lados do campo, com função bem definida, tem condições de atuar nas melhores equipes do país. Não é um craque, mas bom jogador.

No São Paulo a coisa ta feia. Não vejo que a escalação, nome a nome, seja para essa situação. Mas o ambiente fora do gramado esta contaminando todo o e elenco. Se a solução mais fácil, e óbvia, do futebol é ganhar jogos, isso não bastará ao time do Morumbi. Nenhum torcedor vai torcer contra suas cores, mas se uma série horrível de derrotas como essas servir para mudanças ocorrerem no comando de futebol do clube, já terá valido a pena. Dentro do campo, imagino que Autuori tenha que ter postura mais conservadora. Posicionar bem seus volantes, três, na frente da área e fechar a casinha. Como disse meu amigo Mixirica, corinthiano, mas por um momento pensando com a cabeça de lá. Jadson e Ganso em boa fase podem muito bem atuar junto, mas não é o caso. Então é melhor deixar o meia que fez parte do grupo campeão da Copa das Confederações onde sabe atuar melhor, pelo meio. E Ganso não tem intensidade de jogo para atuar em outra posição, que fique no banco. É o caso talvez de sacar Osvaldo, que teve queda acentuada de desempenho, e deixar Aloísio brigar em campo. Até como respostas para os gritos de “ai mais que saudade, quando o São Paulo jogava com vontade”, cada vez mais presente nas arquibancadas tricolores. Digo Osvaldo, porque tirar Luis Fabiano do time só causará mais polemicas, que o que menos o time precisa.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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