4 de julho de 2013 – Copa do Brasil – Botafogo 1x0
Figueirense:
Quem entrou ontem também em campo foi o Botafogo, pela Copa
do Brasil, contra o Figueirense. Vale lembrar que esse ano a copa nacional
promete ser muito mais interessante. Muito se critica, com razão, o calendário
do nosso futebol. Mas quando se acerta é preciso dizer, e a participação dos times
que disputaram a Libertadores, ou seja, os melhores colocados no Campeonato
Brasileiro do ano passado, agora participam desse torneio. Muitos problemas
continuam, mas ta ai um avanço.
Fogão que até agora tinha enfrentado o Sobradinho que no ano
passado disputou a série D do campeonato nacional, na primeira etapa, e CRB na
segunda, que disputa a série C. Agora teve pela frente rival com muito mais
poder de enfrentar o Glorioso. Fiqueirense que até agora é quinto colocado na
segunda divisão nacional.
Oswaldo Oliveira mandou o Botafogo, no 4-2-3-1, com:
Jefferson;
Lucas,
Bolivar, Dória, Julio Cesar;
Marcelo
Mattos, Gabriel;
Lodeiro,
Seedorf, Vitinho;
Rafael
Marques.
Já Adilson Batista, técnico que já treinou Santos, Cruzeiro,
Corinthians, entre outros, armou o Figueira também no 4-2-3-1, com:
Tiago
Volpi;
André
Rocha, Thiego, Douglas Silva, Wellington Saci (sim! Aquele!);
Nem,
Luan;
Maylson,
Rodrigo (ex Diguinho), Ricardinho;
Rafael
Costa.
Alvinegro retomou a rotina de jogos depois da parada para a
Copa das Confederações, e com baixas. Fellype Gabriel e Andrezinho talvez as
mais sentidas. Nesse 4-2-3-1 de Oswaldo, Fellype Gabriel jogava aberto na linha
de três meias, Vitinho entrou em seu lugar. Posição que também poderia ser
ocupada por Andrezinho, que quando estava no elenco era reserva. Logo que
noticiada a saída de Fellype, imaginei que umas das boas características desse
time poderia sofrer, a linha de três meias que contava com Fellype, hoje
Vitinho, Seedorf e Lodeiro, tinha ótima movimentações e inversões entre eles, o
que da boa dinâmica ofensiva e pode confundir a zaga rival. Inclusive o
centroavante Rafael Marques participa desse “carrossel”. Mas isso não aconteceu
e as inversões continuaram.
Na maior parte do jogo Botafogo dominou, logo nos primeiros
minutos Lodeiro levou perigo, mas o Figueira se defendia bem. Com muita organização
o time de Adilson Batista, que vem de trabalhos recentes muito contestados,
conseguia não ser massacrado pelo adversário mais famoso. Ainda no primeiro
tempo, Lodeiro cobrou escanteio curto para depois cruzar, no primeiro pau
Rafael Marques subiu para desviar e abrir o placar, 1 a 0. Ainda no fim da
primeira etapa a bola sobrou nos pés de Seedorf que mandou de cobertura, por
cima do goleiro, e a pelota beijou o travessão. Muita qualidade do astro.
Na segunda etapa o jogo seguiu com domínio carioca, mas o
Figueirense também teve suas chances, duas vezes poderia ter marcado com Rafael
Costa. Botafogo dominou, não passou grandes sustos, contra uma boa equipe, mas também
com seus problemas. Seedorf, a principal referencia técnica do time, insistiu
muito em cair pelos lados do campo, o que dificultava a armação ofensiva, e também
a recomposição defensiva. A saída de bola também muitas vezes era prejudicada
por essa ausência do holandês, e também pela omissão dos volantes.
Mas de qualquer forma a vitória veio, em casa, e agora o
Figueirense tem a oportunidade de surpreender em seus domínios.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola
Nenhum comentário:
Postar um comentário