17 de julho de 2013 – Copa do Brasil – América-MG 1x1
Internacional:
Não era difícil imaginar que o Inter avançaria para as
oitavas da Copa do Brasil, já que havia feito ótimo resultado no sul, 2 a 1, e
a superioridade técnica frente ao Coelho era evidente. Não deu outra, mas mais
que o resultado imagino que a torcida colorada e o próprio técnico queriam ver
desempenho.
Paulo Comelli veio com o América no 4-2-3-1, com:
Michel;
Leandro
Silva, Gualberto, Vitor Hugo, Danilo;
Andrei,
Claudinei;
Willians,
Rodriguinho, Tiago Alves;
Kaio.
Dunga tinha um 4-3-1-2, com:
Muriel;
Gabriel,
Índio, Ronaldo Alves, Kleber;
Josimar,
Willians, Fabrício;
D’Alessandro;
Forlan,
Jorge Henrique.
Os times estavam postados da mesma maneira que ocorreu no
primeiro confronto. América no 4-2-3-1, bem organizado. Inter no 4-3-1-2, mas
com mudanças de peças. Para essa partida Dunga tinha Willians na cabeça da área,
no lugar de Jackson, Josimar continuou saindo pela direita, e Fabrício pela
esquerda, no lugar de Dátolo. D’Alessandro fazendo a ligação, Forlan e Jorge
Henrique na frente. Esse parece ser o esquema de partida do técnico Dunga para
sua equipe, já que vem se repetindo. Mas nessa partida uma diferença foi o
posicionamento de Jorge. O camisa 23 que já entrou no Campeonato Brasileiro
posicionado como volante, hoje foi atacante, como sua origem. JH é um guerreiro
em campo, mas nos tempos de Corinthians vinha se destacando muito mais pela
garra, do que exatamente pelas qualificações esperadas de um atacante. Além
dessa inversão de peças, o Inter não tinha para esse confronto um centroavante
de área.
Primeiro tempo foi muito igual, com até alguma superioridade
americana, que finalizou mais em direção à meta de Muriel. Teve chance perdida
na pequena área e até bola no travessão em chute de Tiago Alves. Mas no fim da
primeira etapa dois lances me chamaram a atenção. A equipe colorada cria pouco,
muitas vezes tem boa posse de bola, boa transição ao ataque, mas se infiltra
pouco na área adversária. Foi assim no primeiro jogo, onde só resolveram com
bolas áreas. Mas por volta dos 40 minutos, boa chegada pela direita, trama
entre Kleber e Fabrício. Logo em seguida pela direita, agora com Forlan e
Josimar. As duas finalizações não resultaram em gol, mas, além disso, tem em
comum a chegada dos volantes que saem pelos lados. Essa chegada dos homens que
vem de trás, junto com o avanço mais incisivo dos laterais, deve ser o caminho
para o time de Dunga criar mais, infiltrar mais.
Para o segundo tempo foram guardados os gols. Primeiro do
América, que após cruzamento da esquerda contou com a colaboração do zagueiro
Ronaldo Alves, que marcou contra. Nove minutos depois Gabriel afundou na
direita, olha ai os laterais (!!), meteu para Jorge Henrique dentro da área,
que ajeito para D’Ale bater de fora da área para marcar. 1 a 1. Já era difícil antes
do apito inicial para os mineiros, que apesar de boa organização, não chegaram
a ameaçar as pretensões coloradas. Inter que tem a evoluir, mas já é uma equipe
muito bem armada por Dunga.
Felipe Xavier Pelin,
gosta desse negocio chamado Futebol...
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