10 de julho de 2013 – Libertadores da América – Atlético 2x0
Newll’s Old Boys:
Era difícil, muito difícil, mas não impossível. E a vitória
não foi por acaso, Galo, Cuca e os jogadores fizeram por merecer, não teve
sorte, não teve acaso. Tiveram as energias carregadas na medida para tal
conquista,a pilha foi carregada, e não além do limite para chegar a final da
Libertadores.
Cuca mandou o Galo, com 4-2-3-1, com:
Victor;
Marcos
Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva, Richarlyson;
Pierre,
Josué;
Bernard,
Ronaldinho, Tardelli;
Jô.
Tata Martino veio no 4-3-3, com:
Guzmann;
Caceres,
Vergini, Heinze, Casco;
Bernardi,
Mateo, Figueroa;
Cruzado,
Scocco, Maxi Rodriguez.
Nenhuma mudança tática nas equipes, as duas nas formações que
disputaram a maioria da competição. Newll’s com um cabeça de área, e dois
volantes saindo para os lados. Na frente, dois abertos e Scocco na área. Galo também
como sempre. Mas como sempre significa dizer como a maioria da competição, e não
como nos últimos jogos. A parada para a Copa das Confederações não foi boa para
os mineiros, seu jogo depende muito da intensidade de suas ações, e hoje ela
voltou! E parecia represada.
Do apito inicial até os 8 minutos foi uma avalanche, logo de
cara Ronaldinho deu linda enfiada para Bernard, que na diagonal bateu cruzado
para abrir o placar. Com menos de 2 minutos já abria o placar para buscar o difícil
resultado. Jô bateu de fora. Marcos Rocha tentou. E o mais importante era a
marcação pressão. Atordoava o experiente time argentino. A tal intensidade
voltou ao Atlético, a ligação direta funcionava, as bolas paravam em Jô lá na
frente. Mas não foi só isso, atleticanos tocaram a bola, buscaram os passes. Na
segunda etapa o time voltou mal, Newll’s ameaçava entrar no jogo. E o time tentava
tocar a bola para acalmar. Mesmo assim as chances não apareciam. E tudo mudou
quando alguns refletores apagaram, ou a Parada Divina que disse Cuca. Na volta
o jogo já era outro. Guilherme tinha entrado e já teve uma chance. Até que a
bola salvadora sobrou no pé dele, que bateu de fora da área para dar esperanças
ao sonho.
Os pênaltis foram bem batidos por Alecsandro e Guilherme que
bateram no canto alto. E também por Scocco e Vergini que bateram no meio, o
primeiro até com cavadinha. Jô tirou demais do goleiro, pra fora. Casco meteu
no travessão. Richarlyson foi muito mal e mandou na lua! Assim como Cruzado.
Ronaldinho fecharia as cobranças mineiras, tirou do goleiro e com categoria
marcou. A bola do jogo estava nos pés de Maxi Rodriguez, ou nas mãos de Victor?
De novo um milagre! Defendeu logo o chute de Maxi, o melhor jogador em campo
pelos leprosos, e talvez da partida.
Time argentino enalteceu e muito a conquista do Galo. Jogaram
bola, tiveram suas chances, não teve catimba e provocação para todos os
preconceitos e chavões serem vomitados com calor. Grande jogo! Atlético vai
para a final e não parece menosprezar o Olimpia, o que seria um grave erro, no mínimo
os paraguaios serão um adversário difícil, e com mais tradição que os
debutantes em finais de Libertadores. Mas isso em nada significa que são favoritos,
esse posto é atleticano.
Felipe Xavier Pelin,
gosta desse negocio chamado Futebol...
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