quinta-feira, 27 de março de 2014

Quando não tem é que dá importância, cadê Di Maria?

Sevilla 2-1 Real Madrid – Campeonato Espanhol:
Xabi Alonso tem tudo para ser o Pirlo de Madrid, mas ainda não é!

Real apontava com grandes possibilidades de conquistar o disputado Campeonato Espanhol desse ano. Está crescendo como equipe, e parecia mais forte que um conturbado Barcelona, e Atlético que apesar de campanha história e fortíssimo, já teve momentos melhores na Liga em se tratando de desempenho. Pois em pontuação, Atleti é o líder com 73 pontos! Real Madrid caiu para terceiro, 70, e Barça em segundo tem 72. A última partida do campeonato será Barcelona x Atlético, se os merengues quiserem chegar com chances até lá, não podem perder pontos como contra o Sevilla. Apesar do bom adversário que teve pela frente, a disputa pelo título requeria uma vitória.


Os blancos abriram o placar logo aos 13 minutos com Cristiano Ronaldo, que bateu falta e contou com desvio que matou o goleiro. Logo em seguida, Bacca empatou em passe Reyes. Sevilla se armou no 4-4-1-1. Tinha Reyes e Martin abertos, com o primeiro mais articulador, enquanto o camisa 7 chegava mais à frente. Iborra e Mbia completavam a linha de quatro meio-campistas, como volantes por dentro. Rakitic era responsável pela ligação e Bacca a referência. Sevilla desbancou o Real quando Rakitic puxou contra golpe a acionou Bacca para marcar seu segundo gol e determinar o 2 a 1 final. Mas até isso acontecer, muito agua passou.

Ancelotti escalou seu trio de atacantes, Cristiano Ronaldo, Bale e Benzema. A única alteração, além de Varane no lugar de Sergio Ramos, foi ter Illarramendi no trio de volantes. Xabi Alonso permaneceu na cabeça da área, Modric inverteu e ocupou a esquerda do trio, onde normalmente atua di Maria, e Illara ficava pela direita. Se o trio ofensivo dos madridistas é muito potente, o troféu de ator coadjuvante com certeza vai para di Maria. O argentino fez muita falta!

Contra o Barça mesmo com a derrota, ele foi disparado o melhor do Real em campo. Dando as duas assistências para os dois gols de Benzema. E a grande dificuldade do Madrid era chegar a frente, e não deveria. Modric e Xabi tem capacidade técnica para suprir essa necessidade, mas precisam chamar o jogo. E não esperar que Illarra o faça, volante com recursos mais limitados que os companheiros ofensivamente, mas foi ele criou a melhor oportunidade madridista na partida, passando para Ronaldo carimbar a trave.

A marcação do Sevilla era bem executada. Muitas vezes Rakitic encostava em Modric, Bacca recuava para marcar Xabi e Mbia avançava pegando Illarra, com Iborra na sobra. Mas esse encaixe não era constante e poucas movimentação bastavam para se desvencilhar da marcação. Modric, do meio para o fim da segunda etapa, conseguiu participar mais do jogo e acionar, principalmente, Marcelo pela esquerda.

Mas quem chama mais a atenção, negativamente, é Xabi Alonso. O camisa 14 tem ótimo passe, com destaque para os de longa distância, e não consegue, recuado como primeiro volante, ser o organizador do time vindo de trás. Talvez seja o principal ponto para Ancelotti evoluir com essa boa organização que encontrou para sua equipe. Mas que esses pontos podem ser um aprendizado cara. Ah, como podem!

Felipe Xavier Pelin, gosta dess negócio chamado Futebol...
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