segunda-feira, 17 de março de 2014

Arsene Wenger tirou lição preciosa da eliminação da Champions para vencer o clássico de Londres...

Tottenham 0-1 Arsenal – Campeonato Inglês:
Rosicky, abraçado por Giroud após o golaço, e Chamberlain, vindo atrás, foram os personagens da vitória Gunner. O primeiro pela bola na gaveta, e o segundo pela variação tática, assistência e velocidade no contra golpe.

Arsenal foi eliminado da Champions League na última rodada da competição, mas empatou contra o todo poderoso Bayern de Munique. Parece que Arsene Wenger gostou, com razão, e acabou tirando boas lições dessa partida. Se contra os alemães rende-lhe “só”, e que já acho muito, um empate, no clássico de Londres contribuiu para uma vitória. Está certo que sobre um Tottenham que “morre de medo” dos jogos grandes, e este talvez seja seu maior pecado na temporada.


Spurs até antes da partida contra o Arsenal, tiveram 8 jogos contra os principais times ingleses, ganhou apenas do combalido United por 1 a 2, empatou com Chelsea e o próprio United, e perdeu os outros 5, sendo 3 por goleadas de 4, 5 ou 6 gols de diferença. Na Premier League, Spurs sofreram 24 gols em 5 partidas! Levaram 64% dos seus gols em apenas 17% dos jogos que disputou, e com saldo ZERO na diferença entre tentos marcados e sofridos. Agora tem saldo negativo.

Mas a experiência de Wenger foi ter Chamberlain atuando por dentro do meio de campo e não como winger. Contra o Bayern, Ox, e Cazorla, deram mais velocidade e marcação mais adiantada, do que seriam os volantes, para combater os organizadores do time de Guardiola. E contra o Tottenham o desenho deu 4-1-4-1 foi o mesmo. Podolski e Rosicky abertos na linha de quatro meias, Chamberlain e Cazorla por dentro, com Arteta na cabeça da área. Esquema que encaixou ao 4-2-3-1 adversário, assim como pela Champions.

O posicionamento de Chamberlain não tinha só necessidades defensivas, e o atacante mesmo partindo pelo meio conseguia puxar contra golpes muito rápidos. Assim nasce o gol de Rosicky aos 2 minutos de partida, que o meia mandou uma bala na gaveta. Mas essa não foi única chance criada, outros contra-ataques também surgiram com a velocidade de Ox.

Além da estratégia bem sucedida de Wenger e definição do placar final logo no início do jogo, o resultado mostrou a falta de força criativa no ataque dos Spurs, que em nenhum momento, mesmo com maior posse de bola, ameaçou os Gunners.

Outro aspecto interessante da partida, e da experiência de Arsene, tem relação com a seleção espanhola. Cazorla atuou como meia organizador no mesmo sistema da Roja, ótimo para Del Bosque que se tiver problemas com Xavi ou Iniesta terá um excelente jogador para substitui-los.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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