Barcelona 3-1 Manchester City – Champions League:
Messi teve seus momentos, principalmente no inicio da partida. Mas não é aquele...
Barcelona se classifica, fantasma Manchester City fica para
trás. Mas fato, é que parece que este não era o único problema para os lados do
Camp Nou. Nem City, nem Barça parecem sair satisfeitos com o resultado.
Manchester por razoes óbvios e os catalães por parecer que a vitória não basta,
os torcedores e críticos do time azul e grená querem a magia de volta. Mas será
que é razoável exigir que ela volte?
Pellegrini, suspenso e assistindo o confronto das tribunas,
escalou os azuis no mesmo 4-4-2 em linha que costuma utilizar. Mas não podia se
dar ao luxo de ter David Silva em um dos lados e circulando pelo ataque todo,
já que enfraqueceria o time defensivamente. Então a escolha do treinador
chileno foi ter Silva ao lado de Aguero na frente, e Milner formando a linha de
meias pelo lado.
Manchester City faz temporada maravilhosa, que ataque
avassalador. É um dos melhores ataques da Europa, e tinha até aqui média de 2,7
gols por partida. Mas não conseguiu fazer frente ao Barça, mesmo com o antigo
melhor time do mundo em uma crise que parece grande. Por que? Tendo a acreditar
que a grande magia dos ingleses está na liberdade de seus avantes, se impõe tecnicamente
sobre os adversários e dá muito liberdade para seus meias, e Yaya Touré. Teve
dificuldade de encarar um time que certamente dominaria as ações.
Já no Barcelona, o resultado não parece ser o bastante. E de
fato, mesmo ganhando e avançando o time não desfila ótimo futebol. Boa parte
dessa queda de desempenho está ligada a baixa técnica de pilares do elenco, mas
mesmo que de forma exagerada, Tata Martino tem participação nela. Nesse
confronto não não fez falta, mas o futebol atual garante chegar à final da
Champions League? E nada menos é esperado pelos lados da Catalunha.
O ciclo de Guardiola se encerrou, mesmo depois dele deixar o
comando. Mas ainda com Villanova no comando a magia já não existia. Os motivos
são muitos, mas um dos que acho principal é que o time está estático. Mas não
digo pela liberdade de movimentação, que hoje foi grande para Neymar e Iniesta,
que fizeram as pontas do 4-3-3. O que sinto falta são as variações treinadas,
conscientes, de outros tempos. E ter Iniesta como ponta, ou Fabregas, não me
parece ser a melhor opção. No modelo de jogo barcelonista a profundidade
equilibrada pelos dois lados é fundamental para abrir espaços nas, quase
sempre, defesas entrincheiradas em frente ao gol.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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