Atlético Paranaense 3-0 Universitário – Libertadores da
América:
Furacão venceu, e não fez falta. Mas Ederson perdeu em gol impressionante na Vila Capanema, Douglas Coutinho tirou o goleio e abola sobrou para o camisa 9 que bateu muito displicente para fora com o gol vazio
Para o Furacão a missão era uma só, vencer! Pegava em casa o
Universitário, lanterninha convicto de seu grupo. Os peruanos não fizeram
nenhum ponto até agora na Libertadores, e não marcaram nem sequer um gol. Em um
grupo embolado vencer o pior dos concorrentes se tornava obrigação. A rodada se
iniciou com Atlético, Velez e Strongest empatados com 6 pontos. Velez venceu os
bolivianos na terça e saltou para 9, Strongest parou nos 6, CAP venceu e foi
buscar os argentinos, igualando todos os quesitos de desempate, e Universitário
segue zerado.
Característica marcante do time do espanhol Miguel Portugal
é a rapidez que sai para o ataque. Logo aos nove minutos Bruno Mendes recebeu
passe de Mirabaje e abriu o placar, o gol foi dado contra para o zagueiro
Dalton que tentou desviar. O segundo e terceiro só saíram nos segundo tempo,
com Felipe que substituiu Mirabaje e também em saída muito veloz da defesa para
o ataque chegou à meta adversário, e depois Ederson aproveitou saída bizarra do
goleiro Carvallo.
O rubro-negro paranaense tem formação, ou formações, táticas
muito bem definidas e suas variações bem articuladas. No ataque se forma no
4-3-3, tem João Paulo na cabeça da área, Paulinho Diaz e Mirabaje completam a
sua frente o trio de volantes, e o uruguaio tem um pouco mais de liberdade. Na
frente Douglas Coutinho e Bruno Mendes são os pontas e Ederson a referência na área,
mas com muita movimentação e inversões, principalmente com Bruno.
O primeiro combate dos paranaenses ainda é no 4-3-3, mas
quando o time recua em sua área para se defender e dar campo para as saídas em
velocidade a dinâmica se altera. Coutinho recua e vai fazer a meia externa em
uma linha de quatro homens, Diaz se alinha também à João Paulo, e são os
volantes por dentro. Mirabaje faz a ponta oposta, aberto na esquerda. Bruno
Mendes e Ederson ficam soltos na frente para puxarem os contra-ataques,
formando um 4-4-2 em linha para a fase defensiva do jogo. Quando saem, Douglas
Coutinho voa pela direita, Mirabaje entra no meio de campo e está formado de
novo o 4-3-3.
Muito interessante a alternativa de Portugal, que utiliza a
estrutura da boa campanha no Campeonato Brasileiro do ano passado, mas dá mais
velocidade e dinâmica ao time que consegue ser forte mesmo com Marcelo,
destaque do ano passado, contundido, e a saída de Paulo Baier.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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