sexta-feira, 21 de março de 2014

Furacão fez o dever de casa e mostrou equipe muito bem articulada...

Atlético Paranaense 3-0 Universitário – Libertadores da América:
Furacão venceu, e não fez falta. Mas Ederson perdeu em gol impressionante na Vila Capanema, Douglas Coutinho tirou o goleio e abola sobrou para o camisa 9 que bateu muito displicente para fora com o gol vazio

Para o Furacão a missão era uma só, vencer! Pegava em casa o Universitário, lanterninha convicto de seu grupo. Os peruanos não fizeram nenhum ponto até agora na Libertadores, e não marcaram nem sequer um gol. Em um grupo embolado vencer o pior dos concorrentes se tornava obrigação. A rodada se iniciou com Atlético, Velez e Strongest empatados com 6 pontos. Velez venceu os bolivianos na terça e saltou para 9, Strongest parou nos 6, CAP venceu e foi buscar os argentinos, igualando todos os quesitos de desempate, e Universitário segue zerado.


Característica marcante do time do espanhol Miguel Portugal é a rapidez que sai para o ataque. Logo aos nove minutos Bruno Mendes recebeu passe de Mirabaje e abriu o placar, o gol foi dado contra para o zagueiro Dalton que tentou desviar. O segundo e terceiro só saíram nos segundo tempo, com Felipe que substituiu Mirabaje e também em saída muito veloz da defesa para o ataque chegou à meta adversário, e depois Ederson aproveitou saída bizarra do goleiro Carvallo.

O rubro-negro paranaense tem formação, ou formações, táticas muito bem definidas e suas variações bem articuladas. No ataque se forma no 4-3-3, tem João Paulo na cabeça da área, Paulinho Diaz e Mirabaje completam a sua frente o trio de volantes, e o uruguaio tem um pouco mais de liberdade. Na frente Douglas Coutinho e Bruno Mendes são os pontas e Ederson a referência na área, mas com muita movimentação e inversões, principalmente com Bruno.

O primeiro combate dos paranaenses ainda é no 4-3-3, mas quando o time recua em sua área para se defender e dar campo para as saídas em velocidade a dinâmica se altera. Coutinho recua e vai fazer a meia externa em uma linha de quatro homens, Diaz se alinha também à João Paulo, e são os volantes por dentro. Mirabaje faz a ponta oposta, aberto na esquerda. Bruno Mendes e Ederson ficam soltos na frente para puxarem os contra-ataques, formando um 4-4-2 em linha para a fase defensiva do jogo. Quando saem, Douglas Coutinho voa pela direita, Mirabaje entra no meio de campo e está formado de novo o 4-3-3.

Muito interessante a alternativa de Portugal, que utiliza a estrutura da boa campanha no Campeonato Brasileiro do ano passado, mas dá mais velocidade e dinâmica ao time que consegue ser forte mesmo com Marcelo, destaque do ano passado, contundido, e a saída de Paulo Baier.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola

Nenhum comentário:

Postar um comentário