Chelsea 6-0 Arsenal – Campeonato Inglês:
Arsenal tem uma fama, merecida, nos últimos anos de não
ganhar jogos grandes. Ou como se diz sem eufemismos, pipocar. Mas depois da partida
que os Gunners fizeram contra o Bayern de Munique pela Champions, essa
impressão para mim ficou um pouco diluída. Jogo grande, e mesmo sem avançar,
jogaram de igual para igual com o atual campeão europeu. Mas não perdurou
muito.
Wenger manteve a proposta de jogo que vinha utilizando desde
o empate com os bávaros, no 4-1-4-1. Arteta na cabeça da área, Chamberlain e
Cazorla como organizadores a frente dele, Rosicky e Podolski abertos, com
Giroud na referência. A pequena mudança foi ter nos momentos iniciais Rosicky
por dentro e Ox aberto. Alteração que fazia sentido, já que a velocidade de
Chamberlain já não era tão necessária para encostar no volantes, David Luiz e
Matic, bem mais pesados do Chelsea, em relação ao Bayern.
Mas se Arsene pensou no adversário, Mourinho deu aula.
Montou seu time na medida para parar o adversário. Como disse, David e Matic
eram os vloantes. O trio de meias teve Shurrle, na vaga de Willian pela
direita, Oscar por dentro e Hazard pela esquerda. Eto’o era o centroavante. A
mudança não se deu no desenho tático, mas na postura do time.
Chelsea deu a bola ao Arsenal, e esperou os gunners saírem para.
E na transição ao ataque do Arsenal é que Chelsea decidiu o jogo, com marcação
forte e saída muito rápida. Não se postou atrás, tinha a linha de zagueiros
adiantada, mas o grande segredo de Mourinho foi encaixotar a linha de quatro
meio campistas de Wenger, com dois volantes muito firmes atacando a bola, e os
três meias participando muito da recomposição. Espremeu a saída de bola do
Arsenal.
Eto’o abriu o placar após saída rápida e passe preciso de
Schurrle. Depois, o alemão ampliou em roubada de bola de Matic no meio de
campo. No terceiro, Hazard de pênalti, em lance que surgiu de outra bola roubada
no meio e após de tabela com Torres, o belga bateu e Chamberlain defendeu com a
mão. E você imaginou, expulso? Sim, mas não ele! O juizão errou e acabou
expulsando Gibbs, vá lá que eles sejam até parecidos. Mas baita equívoco. Com
um homem a menos, três bolas no fundo das redes, Arsenal entregue. Oscar duas
vezes e Salah, que marcou seu primeiro nos blues, definiram o 6 a 0 histórico na
milésima partida de Arsene a frente dos vermelhos de Londres.
Além da montagem de Mourinho, outro destaque da partida foi
Schurrle. O alemão foi titular com a suspensão do brasileiro Willian, e deu características
muito interessantes ao time. Muito mais agressivo, com profundidade e
velocidade, que o companheiros, que tem mais características de meia.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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