sexta-feira, 14 de março de 2014

Decisão em dois capítulos, o primeiro já foi...

Grêmio 0-0 Newll´s Old Boys – Libertadores da América:
Grêmio caiu nas oitavas em 2013, Newell´s foi até as semi e só caiu nos pênaltis contra o campeão Galo

Com certeza esse era o jogo mais difícil de brasileiros na Libertadores, quem sabe até o mais difícil de toda a competição. E os dois times pareciam saber disso, e disputaram a partida como uma decisão, que era, pela liderança do grupo. Decisão que na próxima rodada terá segunda capitulo, já que os dois se enfrentam novamente, mas agora em Rosário.


Na primeira etapa, a bola foi do NOB, que a teve em seus pés e pacientemente tentava articular suas ações. A pelota esteve em domínio dos argentinos, mas é sempre muito difícil indicar se por imposição ou plano de jogo gremistas. Fico com a segunda opção. Pois, além de sempre que a recuperava, os brasileiros tentavam a transição rápido e logo que perdiam a posse retornavam para a marcação. Outro aspecto é que o tricolor tinha a linha de zagueiros bem recuada, parecendo chamar o rival. O trio de volantes, Edinho, Ramiro e Riveros, se adiantava um para tentar pressionar os articuladores do adversário.

Enquanto, Zé Roberto e Luan se revezavam na marcação a Villalba, primeiro volante do rubro-negro, e para isso partiam das pontas para o meio. Grêmio que inicialmente tinha um 4-3-2-1, com os três volantes, Zé e Luan abertos e Barcos na frente, muitas vezes se formava em losango, com a presença mais constante de Zé Roberto como vértice ofensivo. E para completar a estratégia de tirar a melhor saída de bola do Newwl´s, Barcos pressionava Lopez, deixando o veterano Heinze fazer a transição. O primeiro tempo seguiu sem sustos aos dois, e com jogo muito estudado e disputado.

No segundo tempo, tudo mudou! E esse é mais um fator que me leva a crer que a falta de domínio da bola pelo Grêmio foi opção. O time da casa tinha as ações da partida, e adiantava todo seu bloco de marcação para pressionar e reconquistar a bola. Com 15 minutos, Dudu substituiu Riveros, e Ederson modificou sua forma de jogar. Agora postado no 4-2-3-1, com Luan pela direita, Dudu e Zé se revezando entre a esquerda e o centro e Barcos na frente. Apesar das chances criadas com Zé Roberto de cabeça, algumas com Barcos e a bola na trave de Pará, o Imortal não abriu o placar. E mostrou não ter muita intimidade com o esquema tático da moda. Mas como o próprio Ederson falou em entrevista após a partida, pensar em conquistar 7 pontos no primeiro turno é excelente, ainda que com um empate em casa e vitórias fora.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twiter.com/CampoeBola

Nenhum comentário:

Postar um comentário