segunda-feira, 17 de março de 2014

Placar do clássico representou a diferença dos rivais na temporada...

Manchester United 0-3 Liverpool – Campeonato Inglês
Gerrard, o cabeça de área. Meteu dois, tem 10 gols na temporada, e só fica atrás de Suarez, 25, e Sturridge, 21, na artilharia da equipe

O placar representou a diferença entre os dois maiores campeões da Inglaterra nessa temporada. Por mais que o placar tenha sido construído a partir de pênaltis, 3 a 0, e que poderia ser mais se Gerrard tivesse convertido a última penalidade que os Reds tiveram a seu favor.


Rodgers propôs uma sutil mudança em seu time, costumava atuar na maioria das partidas com o Liverpool postado no 4-3-3. Mas nessa partida tinha Sterling se deslocando da ponta direita para a posição de armação central. E essa alteração teve sucesso, mas contou com a péssima fase de seu rival nacional. Tivesse o United em fase um “tantinho” melhor e o jogo seria diferente.

O deslocamento de Sterling da ponta direita para o meio mudou a formação e as movimentações do Liverpool. Formando um losango no meio de campo, que tinha Gerrard como cabeça de área, Henderson e Allen nos vértices laterais, e Sterling como meia por dentro, Sturridge e Suarez na frente tinham mais liberdade. Normalmente, quando o jovem camisa 31 atua aberto, um dos artilheiros máximos do time de Rodgers volta marcando pelos lados, Sturridge ou Suarez, o que não aconteceu agora no 4-3-1-2 em losango.

Mas quando digo que os vermelhos de Manchester poderiam, desde que em fase melhor, complicar a vida dos adversários, é porque o plano de jogo de Rodgers tinha seus “furos”, e que não foram aproveitados.
Como Sterling voltava marcando pelo meio, e sem o retorno de Sturridge ou Suarez, na maioria das situações de jogo, Henderson e Allen tinham que abrir o losango para combater não só os meio campistas, mas como a subida dos laterais. Isso proporcionava vantagem numérica aos Red Devils em setores pelo campo, principalmente na saída de jogo pelos lados. Tivesse David Moyes promovido parcerias mais fortes entre seus volantes, Fellaini e Carrick, e os laterais, Rafael e Evra, e estes complicariam a vida do Liverpool. Mas não foi o que aconteceu, e o baile para cima do United foi grande.

Rafael foi muito ingênuo quando meteu a mão na bola para fazer a primeira penalidade, e um pouco antes já tinha tomado cartão amarelo por falta completamente desnecessário no campo de ataque. E por mais que as outras duas penalidades máximas tenham o que se discutir, principalmente de Vidic em Sturridge que nada foi, mas que Gerrard desperdiçou, a superioridade do Liverpool para construir o resultado foi grande.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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