terça-feira, 12 de novembro de 2013

Reflexões sobre o Bom Senso FC...

Bom Senso FC:

Uma reportagem muito interessante na Folha da semana passada, não lembro o dia, descreveu de forma muito interessante o movimento do Bom Senso FC. Com suas responsabilidades e distribuição de tarefas. Simpatizo muito com a iniciativa dos jogadores e acabei pensando em como seria melhor a continuidade da iniciativa. Mas a verdade é que não cheguei a uma conclusão.

Das possibilidades que imaginei, uma delas era sobre a estrutura do Bom Senso FC. Quanto seria interessante para o grupo de jogadores que encabeçam a iniciativa ter uma estrutura mais formal? Ter um grupo executivo por exemplo, ou um comitê central para os mais da esquerda. Essa possibilidade poderia dar mais agilidade às decisões, assim como assertividade, já que a distância e os compromissos dos jogadores podem ser um fator de dificuldade. Esse aspecto também daria mais legitimidade aos líderes, perante as divergências que virão. E ótimo que elas existem, mas o ideal é que possam ser discutidas e não atravanquem as respostas que o movimento dará à sociedade.

Mas não acho que a coisa seja tão simples assim. Ok, Paulo André, Alex e mais alguns outros a partir de agora respondem pelo movimento e vamos lá! Não. Primeiro que a formação desse “comitê executivo” teria que ter muito cuidado em sua formação, para não ser deslegitimado. Mas o que mais me preocuparia é como os jogadores, com seus níveis diferentes de proximidade com os movimentos sociais, encarariam essa possibilidade. Me parece que a possibilidade primeira seria de afastar boa parte deles. E uma pequena “burocratização” matar no nascedouro um movimento tão importante. Então penso que melhor que ele, o movimento, não seja de respostas tão ágeis e assim permaneça mais consistente. Vida longa ao Bom Senso FC, que possa avançar em suas conquistas, mas acima de tudo que possa avançar na discussão sobre e com os trabalhadores da bola.

Ultimo pensamentos: Já vi alguns fazendo críticas aos líderes do BSFC relacionando a participação no movimento a questões técnicas, de dentro do gramado. Quem faz isso não passa de um canalha, ataque aos movimentos sociais dessa ordem são covardes. E não é porque o jogador, criticado por tanto tempo pela não participação política, faz parte do movimento que treina menos ou coisa parecida.

Felipe Xavier Pelin, gosta dessa negócio chamado Futebol...
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