São Paulo 1-3 Ponte Preta – Copa Sul-americana:
Quando veio o empate da Ponte Preta, disse que era um ótimo resultado
para a Macaca. Com a virada, chamei de mais que ótimo resultado para os
campineiros. Após o último gol do jogo, em que Uendel determinou o 1 a 3 final,
além de arrancar um resultado impressionante o time alvinegro me arrancou também
os adjetivos.
Muricy mandou seu time para o gramado com mudanças. Rodrigo
Caio seguiu como zagueiro, mas dessa vez ao lado de Antônio Carlos, e como “zagueiro
puro”, já que Paulo Miranda era lateral pela direita e Reinaldo pela esquerda.
E vaga de Douglas foi ocupada por Lucas Evangelista, que atuou no meio de campo
ao lado de Ganso, e apesar de muita movimentação e buscar as jogadas, não dava coerência
ao time tricolor.
A ponte de Jorginho tinha proposta mais clara. Se defendia
com duas linhas que quatro homens atrás, com os volantes Baraka e Fernando Bob
por dentro, Fellipe Bastos aberto na direita e Rildo na esquerda. A frente das
duas linhas, o meia Elias e o atacante Leonardo. Mas quando partia para o
ataque, Rildo espetava na ponta esquerda, Bastos e Bob avançavam para completar
o meio de campo em losango com Baraka na cabeça da área e Elias na armação.
Até os 25 minutos, mais ou menos, só dava São Paulo. E já
abria o placar em bonito chute colocado de Ganso da entrada da área. Mas com
poucos minutos para acabar a etapa inicial, a Ponte se soltou e arriscou o
ataque. E pelo lado esquerdo, o mais forte dos pontepretanos, Rildo passou para
Uendel que cruzou e Antônio Carlos meteu contra.
Na etapa final, Muricy já fez uma alteração, sacando Lucas e
mandando Wellington para o gramado. Mas a Ponte logo de cara virou o jogo, em
rebote de difícil defesa de Ceni que Leonardo mandou para as redes. Quando
Uendel fez o terceiro, Luís Fabiano já estava em campo, e mesmo sem mudar o
patamar do jogo, o atacante criou boas chances, e que poderiam ter diminuído o
desastre no Morumbi. Em uma driblou o goleiro, bateu e a zaga cortou, em
seguida mais um corte milagroso dos zagueiros de Campinas no arremate de Welliton.
Em outra levou perigo de cabeça.
A vantagem campineira é imensa, assim como surpreendente. Mas
marcada por uma sorte de campeão, ou no mínimo vice, e principalmente de um
time bem armado e orientado por Jorginho.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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