quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Coerência da Ponte Preta vence o São Paulo...

São Paulo 1-3 Ponte Preta – Copa Sul-americana:
 Vitória da Macaca debaixo de chuva no Morumbi

Quando veio o empate da Ponte Preta, disse que era um ótimo resultado para a Macaca. Com a virada, chamei de mais que ótimo resultado para os campineiros. Após o último gol do jogo, em que Uendel determinou o 1 a 3 final, além de arrancar um resultado impressionante o time alvinegro me arrancou também os adjetivos.

Muricy mandou seu time para o gramado com mudanças. Rodrigo Caio seguiu como zagueiro, mas dessa vez ao lado de Antônio Carlos, e como “zagueiro puro”, já que Paulo Miranda era lateral pela direita e Reinaldo pela esquerda. E vaga de Douglas foi ocupada por Lucas Evangelista, que atuou no meio de campo ao lado de Ganso, e apesar de muita movimentação e buscar as jogadas, não dava coerência ao time tricolor.

A ponte de Jorginho tinha proposta mais clara. Se defendia com duas linhas que quatro homens atrás, com os volantes Baraka e Fernando Bob por dentro, Fellipe Bastos aberto na direita e Rildo na esquerda. A frente das duas linhas, o meia Elias e o atacante Leonardo. Mas quando partia para o ataque, Rildo espetava na ponta esquerda, Bastos e Bob avançavam para completar o meio de campo em losango com Baraka na cabeça da área e Elias na armação.

Até os 25 minutos, mais ou menos, só dava São Paulo. E já abria o placar em bonito chute colocado de Ganso da entrada da área. Mas com poucos minutos para acabar a etapa inicial, a Ponte se soltou e arriscou o ataque. E pelo lado esquerdo, o mais forte dos pontepretanos, Rildo passou para Uendel que cruzou e Antônio Carlos meteu contra.

Na etapa final, Muricy já fez uma alteração, sacando Lucas e mandando Wellington para o gramado. Mas a Ponte logo de cara virou o jogo, em rebote de difícil defesa de Ceni que Leonardo mandou para as redes. Quando Uendel fez o terceiro, Luís Fabiano já estava em campo, e mesmo sem mudar o patamar do jogo, o atacante criou boas chances, e que poderiam ter diminuído o desastre no Morumbi. Em uma driblou o goleiro, bateu e a zaga cortou, em seguida mais um corte milagroso dos zagueiros de Campinas no arremate de Welliton. Em outra levou perigo de cabeça.

A vantagem campineira é imensa, assim como surpreendente. Mas marcada por uma sorte de campeão, ou no mínimo vice, e principalmente de um time bem armado e orientado por Jorginho.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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