França 3-0 Ucrânia – Repescagem europeia para a Copa do
Mundo:
Simples não seria para os franceses, mas a definição mais
apropriada é que seria muito difícil. Impossível, para os mais incrédulos. Mas
o clima do Stade de France era propicio para o emocionante jogo que viria.
França jogava em casa e se armou n 4-3-3. Cabaye era o
primeiro volante, com Pogba e Matuidi a sua frente como segundo volantes. Na
frente, Valbuena e Ribery abertos e Benzema na referência. Ucrânia se montou
com duas linhas de quatro homens, Yarmolenko aberto na direita e Konoplyanka na
esquerda na linha do meio de campo. Na frente, Bezus e Zozulia.
Característica marcante do time de Deschamps é qualidade de
seus volantes de saída, Pogba e Matuidi, e a movimentação de Valbuena. O meia
tem como posição inicial a ponta direita, e volta marcando por ali, mas com a
bola em posse francesa ele se movimenta em direção a posição central da meia
cancha, e por todo o ataque, para armar o time. No time ucraniano, me atentei a
movimentação defensiva dos laterais, que fecham como zagueiros no balanço
defensivo com muita naturalidade.
Mas o que determinou o jogo foi ímpeto francês. Desde os
primeiros minutos partindo para cima. Logo aos 20 minutos abriu o placar com o
zagueiro Sakho, em rebote de tiro forte de Ribery após cobrança de falta de
Valbuena. Por volta de 10 minutos após o gol que abria o difícil caminho, o
goleiro ucraniano falha, a bola passa por ele e Benzema completa para o gol.
Mas o juiz anula por posição irregular, e o mais incrível é que o atacante não
estava impedido! Lembranças vieram, e os que torciam contra logo pensaram: “eles
vão pagar!”. Pelo lance de Henry em situação parecida. Mas para deixar a coisa
mais confusa ainda, logo em seguida o próprio Benzema marcou o segundo gol do
jogo, em passe de Valbuena, e agora impedido!
O jogo se encaminhava para o nervosa prorrogação, a essa
altura a Ucrânia já tinha um homem a menos, mas a pressão francesa já não era a
mesma. Até que em bola cruzada na área, Husyev faz contra o gol que
classificaria última campeão do mundo ameaçada de não vir ao Brasil (fora um
desastre quase impossível do Uruguai).
Já não pensamos mais a seleção como se fosse o time do nosso
país, e queremos que as melhores equipes venham para cá, não que fiquem fora os
rivais mais fortes. Pelo menos as que tenham os jogadores mais conhecidos em
seus elencos. E muita gente comemorou a vinda de Frank Ribery, que com muita justiça é cotado para ser um dos melhores do mundo na temporada passada, para as terras
tupiniquins. Mas incorporando o bordão das manifestações do Passe Livre, digo:
Não é por Ribery, ou os 20 centavos, é por Pogba e Matuidi. Dupla sensacional de
jovens volantes.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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