terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cada qual com suas armas, Brasil e Chile fizeram grande jogo...

Brasil 2-1 Chile – Amistoso Internacional:
 Robinho e Hulk, autores dos gols da vitória brasileira

Grande amistoso disputado nos Estados Unidos! Brasil e Chile, os dois já na Copa do Mundo, fizeram jogo que nem parecia que pouco valia. Partida disputada, e cada qual com a suas armas fizeram um duelo disputado.

Felipão armou a seleção brasileira de forma diferente do que vem fazendo. Teve um 4-4-2, com duas linhas de quatro homens atrás, Neymar e Jô como atacantes. No meio de campo se alinhavam, Paulinho e Luiz Gustavo como volante por dentro, Oscar e Hulk eram os meias abertos. Chile do técnico Sampaoli iniciou no 3-4-3, com três zagueiros atrás, a linha de meias com dois alas abertos e dois volantes e na frente dois atacantes abertos e um por dentro.

Mas como disse antes, fora a diferença nas pranchetas, as seleções tem características muito distintas. Brasil muito bem postado, compacto na marcação e objetivo quando ia ao ataque. No primeiro gol do jogo foi a marcação por pressão que fez a diferença, bola roubada no campo de ataque e Oscar passou para Hulk fuzilar. Chile tinha muita movimentação e com 22 minutos já tinha feito duas substituição, Diaz por Beausejour e Valdívia por Fuenzalida. E alterado o esquema tático, saindo do 3-4-3 para o 4-3-1-2 em losango.

Com essa formação tinha o volante Carmona como cabeça de área à frente da linha de quatro defensores, dois zagueiros e dois laterais. Como vértices laterais do losango que se formou estavam Alexis Sanchez e Beausejour. O vértice ofensivo, ou o meia, ou o enganche, era Valdivia. Na frente, Vargas e Gutierrez. Parece forte o que disse, mas se eu bem entendi o que Sampaoli propôs, Alexis era um segundo volante. Mas curioso é que na segunda etapa, o discípulo de El Loco Bielsa, inverteu. Vargas e Gutierrez que eram atacantes viraram segundo volantes, Alexis e Bonseaujour que estavam no meio de campo viraram atacantes. El Loquinho Sampaoli. Mas o time apesar da movimentação interessante, tinha pouca objetividade. Em um desses poucos momentos, Vargas pegou a segunda bola, quebrada por Bravo e a primeira disputada por Beausejour, e bateu bonito de fora da área, no cantinho. Isso aos 33 minutos da etapa final.

Então veio a melhor característica do selecionado brasileiro, muita tranquilidade para voltar a estar à frente no placar. E em bonita jogada de Neymar que achou livre Maicon aberto na direita, o lateral cruzou na medida para Robinho só completar para as redes.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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