Corinthians 1-0 Fluminense – Campeonato Brasileiro:
Jogo sugeria um modorrento 0 a 0, e foi assim até os minutos
finais. Mas no finalzinho do jogo, o juizão marcou pênalti, que não deu para
entender se em Sheik ou Paulo André, e deu alguma graça ao jogo. Alexandre Pato
que havia entrado no segundo tempo pediu a bola, ajeitou a na marca da cal,
correu, bateu, alto e forte, gol! E deu números finais a partida. Além de
definir o placar, reforçou uma teoria.
Tite manteve o esquema tático Corinthians, 4-2-3-1. Romarinho
na direita, Douglas por dentro e Sheik na esquerda. A única diferença é a presença
de Renato Augusto no comando de ataque, o meia vem sendo escalado por ali. Já o
Flu de Luxemburgo, tinha um 3-5-2. Gum, Leandro Euzébio e Anderson na zaga.
Edinho e Diguinho como volante. Felipe na ala esquerda e Jean na direita.
Wagner na meia e Sóbis e Marcelinho no ataque.
No encaixe entre os times Felipe vigiava Romarinho, Jean do
outro lado deixava Emerson a cargo de Gum. E o Corinthians insistiu em jogadas
pelo lado do Sheik, sem aproveitar a velocidade de Edenilson e Romarinho para
cima do veterano Felipe. Na primeira etapa Corinthians até criou um pouco.
Douglas de cabeça e Renato Augusto depois de cruzamento levaram perigo. Mas
atuavam contra um time sem pretensões ofensivas, apenas pensando em empatar.
Três zagueiros, dois volantes de contenção, dois alas que não avançam e pouca
ousadia.
Na segunda etapa o jogo piorou muito e praticamente não teve
chances. Luxa alterou por duas vezes o esquema de do seu time. Primeiro com
Felipe fixo de lateral, e o zagueiro Gum na lateral direita. Adiantando Jean
para o meio de campo num 4-4-2. Depois sacou Wagner e com Igor Juião aberto na
direita teve um 4-2-3-1. E a emoção ficou só para o lance final, de Pato. Alexandre
pede a bola, bate e marca. Uma atitude de quem quer se redimir. Mas para mim
prova que o atacante não é desinteressado em campo como a maioria diz, simplesmente
não sente a pressão. Talvez por ter começado muito cedo no futebol, ou por
temperamento mesmo. Não sentir as vibrações que vem de dentro e fora de campo
pode ser bom, deixar o jogador frio para decidir em momentos agudos. Mas também
pode ser péssima, e levar o sujeito a não perceber a hora em que a entrega é
fundamental. Tá aí, Pato! Categoria ele tem, difícil negar.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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Por que o Tite não escala o Pato como titular? O esquema dele é jogar com um centro avante de referencia e não é o caso do Pato?
ResponderExcluirÉ sim, mas Tite tem preferido jogar com o meia Renato Augusto como referência de ataque ao invés de Pato. Ele não vem bem e a torcida pegando no pé.
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