Virada Verde no Azulão...

6 de agosto de 2013 – Campeonato Brasileiro série B – São Caetano 1x2 Palmeiras:

Gilson Kleina não contou com o volante Charles e o meia Valdivia, o chileno poupado. Então formou um 4-2-3-1, com:

                Fernando Prass;

                Luís Felipe, Vilson, Henrique, Juninho;

                Wesley, Marcio Araújo;

                Leandro, Mendieta, Ananias;

                Alan Kardec.

Além disso também perdeu Vinicius que seria a primeira opção para o ataque, e então foi com Ananias. Mas na prática o esquema tático parecia mais um 4-3-3, Medieta fechava oposto à Wesley e formava um trinca na marcação, com Marcio Araújo. Enquanto isso os avantes; Leandro, Kardec e Ananias; voltavam pouco na marcação. Primeiro tempo dominado pelo Palmeiras que partia para cima, mas na verdade quem teve mais oportunidades foi o São Caetano. Que se fechava num 4-1-4-1, com:

                Rafael Santos;

                Samuel Santos, Fred, Douglas Grolli, Diego;

                Moradei;

                Geovane, Wagner Carioca, Pirão, Danilo Bueno;

                Giancarlo.

Azulão se fechava bem e levava perigo nos contra ataques. Primeiro com Danilo e Pirão, e depois com Pirão nas costas de Luís Felipe. Até que aos 23 minutos, e no terceiro contra golpe, Geovane tabelou com Giancarlo e abriu o placar. Mesmo partindo para cima, Palmeiras levou menos perigo ao rival e sofreu nas investidas do time do ABC. Espaços que eram criados pelo mal posicionamento do alviverde no 4-3-3, já que vinha atuando no 4-3-1-2 com muito mais segurança. Os atacantes não voltavam, e quem fazia a transição ao ataque eram os volantes, quando a bola era recuperada pelo adversário, muitos vezes Marcio Araújo e Wesley muito avançados não conseguiam combater. E os laterais avançavam demais.

Na segunda etapa a dinâmica do jogo era parecida. Palmeiras ia para cima, mas não sofria mais com os contra golpes do São Caetano. Nem tanto por acerto palmeirense, mas por falta de ímpeto azul. No ataque, a equipe de Parque Antártica tampouco estava mais organizada. Mas pressionava, num ataque contra defesa. Até que aos 12 minutos, Alan Kardec pegou a pelota no meio de campo, driblou pelo menos 4 marcadores e bateu no canto. Golaço! E quatro minutos depois, Henrique encheu o pé para virar, depois de escanteio batido na direita de ataque. A virada!

Vitória do líder do campeonato, com um jogo a mais que a Chapecoense. Vitória, mas com desempenho abaixo do que vinha tendo. Não só pela ausência de Valdivia, como a mudança do esquema tático parece ter sido sentida pelos jogadores. Mas vitória no talento de Alan Kardec e na patata de Henrique.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...

Facebook.com/CampoeBola

Twitter.com/CampoeBola