18 de agosto de 2013 – Campeonato Inglês – Chelsea 2x0 Hull
City:
Chelsea parecia que iria impor sonora goleada ao Hull City,
com vinte e poucos minutos já fazia 2 a 0, e com um pênalti defendido por
McGregor. Goleiro que com certeza é um dos personagens na partida. O primeiro
tento foi em bonito troca de passes entre Hazard, De Bruyne e Oscar, que o
brasileiro finalizou para o gol. E depois, Lampard batendo falta de muito
longe. Em jogo que marava a reestreia de José Mourinho a frentes dos blues.
Mourinho armou o Chelsea no 4-2-3-1, com:
Cech;
Ivanovic,
Cahill, Terry, A.Cole;
Ramires,
Lampard;
De
Bruyne, Oscar, Hazard;
Fernando
Torres.
Bruce com o Hull no 4-1-4-1, com:
McGregor;
El
Mohamady, Chester, Davies, Figueroa;
Meyler;
Aluko,
Koren, Brady, Sagbo;
Graham.
Chelsea de Mourinho mantem muitas caraterísticas de quando
era dirigido por Rafa. A sua linha de três meias, que hoje tinha de Bruyne na
direita, Oscar por dentro e Hazard na esquerda; continua com muita movimentação
e inversões de posição. Que bagunçam a defesa rival. Ramires e Lampard são os
volantes da equipe, e o brasileiro com mais obrigações defensivas que o inglês.
O Hull se armava com Meyler na cabeça da área, que colava no meio que estive
centralizado. Koren e Brady, que atuavam por dentro da segunda linha de quatro
homens, avançavam para bater com Ramires e Lampard. Mas esse encaixe não surtia
muito efeito, com muito mérito das movimentações do time de Mourinho.
O primeiro gol do Chelsea foi exemplo típico de como se
movimentam os meias desse time, De Bruyne, Hazard e Oscar estavam praticamente
no mesmo setor, quando em troca de passes entre os três Oscar saiu na cara do
goleiro. Essa movimentação é tão boa, que muitas vezes Ramires e Lampard não
tem a necessidade de avançar para criarem oportunidades, assim como suprem uma
atuação de Fernando Torres que praticamente não tocou na bola. Depois do 2 a 0,
Chelsea arrefeceu suas forças e o jogo transcorreu tranquilo até o final.
Um dos personagens do jogo foi o goleio do Hull City,
McGregor. Com cinco minutos de jogo fez pênalti infantil em Torres,
praticamente atingindo o espanhol com um soco. E foi lá e pegou a cobrança de
Lampard. Fez a bobagem e concertou, menos mal. Mas no segundo gol azul, o mesmo
Lampard bateu falta de muito longe, e o arqueiro aceitou uma bola, que mesmo
que o inglês bata bem nela, era de fácil defesa pela distância do lance. No
balanço, duas bobagens e uma pênalti defendido. Prejuízo. Mas no início da
segunda etapa, o mesmo camisa 1, fez uma defesa em dois tempos digna de placa
em cabeçada depois de escanteio. Tiro a queima roupa para baixo, ele interveio,
mas a pelota subiu e McGregor espalmou em cima da linha. Lindo! Então no
compito geral, saiu zerado. Duas bobagens, defesa de pênalti e milagre.
McGregor não foi responsável pelo jogo perdido, mas que foi personagem, isso
não resta dúvidas.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola
Nenhum comentário:
Postar um comentário