domingo, 18 de agosto de 2013

Inter perdeu e Galo venceu, de 0 a 0...

18 de agosto de 2013 – Campeonato Brasileiro – Internacional 0x0 Atlético:

Empate no mínimo heroico do Galo sobre o Colorado fora de seus domínios, e com um a menos desde os 37 minutos. Fernandinho expulso, infantilmente, em lance que claramente deixa o braço no rosto de Jorge Henrique, mas que se o arbitro tivesse dado apenas um amarelo não sei se a reclamações seriam gigantes. Não sei. Inter perdeu ótima oportunidade de vitória, com um elenco sensacional o time de Dunga não engrena na competição, de novo.

Dunga armou o Inter no 4-4-2, com:
                Muriel;
                Jorge Henrique, Alan, Ronaldo Alves, Fabricio;
                Willians, Ygor;
                D´Alessandro, Alex;
                Leandro Damião, Scocco.

Cuca veio com o Galo no 4-2-3-1, com:
                Victor;
                Michel. Leonardo Silva, Réver, Junior Cesar;
                Pierre, Josué;
                Luan, Ronaldinho, Fernandinho;
                Jô.

Os do sul tinha um 4-4-2 em quadro, ou da década de 90, ou clássico, ou 4-2-2-2. Com quiser chamar. Fato é que Willians e Ygor eram os volantes, lá atrás. D´Ale e Alex os meias de criação. Scocco e Damião os atacantes. Esquema que já critiquei várias por aqui, por achar de difícil compactação defensiva, por definir demais entre que está na frente e quem está atrás, dando pouca dinâmica ao time, e por achar que distribui mal os jogadores por todo o gramado. Mas pela qualidade do elenco e Dunga, talvez poderia ser boa opção, por dar liberdade de movimentação aos avantes. Mas não foi. Além disso, o treinador não contava com nenhum lateral de ofício nos 11 iniciais. Jorge Henrique, atacante e ultimamente volante, foi lateral direita. Daqui a pouco o baixinho vai no gol. E Fabricio, volante, era o lateral esquerda. Os de Minas estavam no seu 4-2-3-1 de sempre. Ronaldinho por dentro, Luan na direita e Fernandinho caia na esquerda. Atacante que apesar da expulsão juvenil fazia boa partida de estréia.

Primeiro tempo foi de pouquíssimas chances. Que me lembro, só quando Muriel saiu mal em escanteio e quase Leonardo Silva fez de cabeça, depois de Luan devolver a bola na área; e Scocco arriscar e Victor fazer a defesa. Depois que Fernandinho foi expulso, Jô abriu na sua posição e o Atlético tinha o 4-2-3-1 de sempre, sem o “1”. Galo se defendia bem, mesmo com um a menos. Inter foi para cima na segunda etapa, avançou seus laterais. Mas graças ao sumiço, principalmente de Alex, e D´Alessandro e o esquema tático que privilegiava muito o trabalho pelo meio do gramado, e facilitava a vida do alvinegro. Não criou chances melhores. Uma delas foi em linda enfiada de Willians para Fabricio, que cruzou para Damião, que bateu, e Victor fez mais um dos tantos milagres do ano.

Atlético “venceu” por 0 a 0. Com um a menos se defendeu muito bem e até teve oportunidades de abrir o placar, contou atuação de entrega total do Jô e Ronaldinho comendo a bola. O camisa 49 era a opção mais adiantada das peças mineiras, e quando recebia a bola, tratava de segura-la, esperar seu time sair para tentar algo. O time, além de correr para igualar as forças, teve muita maturidade para superar o situação.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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