21 de agosto de 2013 – Copa do Brasil – Luverdense 1x0
Corinthians:
Corinthians foi até a cidade de Lucas do Rio Verde para a
primeira partida pela Copa do Brasil. E voltou com derrota amarga na bagagem.
Não tanto pelo resultado, que salvo uma catástrofe alvinegra, é possível de ser
revertida. Mas pelo desempenho.
Junior Rocha armou o Luverdense num 4-2-3-1, com:
Gabriel
Leite;
Raul
Prata, Braga, Zé Roberto, Edinho;
Gilson,
Júlio;
Rafael
Tavares, Washington, Misael;
Tozim.
Tite armou o Corinthians no 4-2-3-1, com:
Cássio;
Alessandro,
Felipe, Gil, Igor;
Ibson,
Ralf;
Romarinho,
Danilo, Alexandre Pato;
Guerrero.
Logo de cara é preciso dizer que o Luverdense fez ótima
partida, e na maioria do tempo fez jogo de igual para igual contra o
Corinthians. Gol de Misael, mesmo irregular, foi prêmio para a atuação corajosa
da pequena equipe. Corinthians sim merece muitas críticas por ter deixado o
jogo seguir sem tomar a responsabilidade em suas mãos.
Tite armou o time no 4-2-3-1. A trinca de meias tinha
Romarinho na direita, Danilo por dentro e Alexandre Pato na esquerda, com
Guerrero na frente. A crítica pela baixa no time serve muito aos jogadores, que
muitas vezes parecem estar cumprindo uma obrigação de forma muito tediosa e burocrática.
Tecnicamente muitos estão abaixo do que deveriam, e merecem cornetadas. Mas por
vezes, penso que Tite está muito engessado em seu esquema tático. Poderia ser
mais ágil para mudar a forma de jogar, para potencializar algumas
individualidades. Assim como, as peças em campo deveriam ter mais mobilidade,
em um dos únicos lances em que os meias se movimentaram “fora do script”, algo
se criou. Posicionar bem é importante, mas movimentar-se para bagunçar a defesa
rival também. Vejam o Chelsea de Mourinho com Hazard, Oscar e Mata, como se
aproximam e se embaralham. E para não ir muito longe, vejam o Botafogo de
Oswaldo, tem movimentos parecidos.
É claro que esse posicionamento sempre correto, faz da
defesa corinthiana umas das melhores do país. Mas é preciso evoluir no ataque.
Pato, além de tudo, não rende bem aberto na linha de três meias. Eu sei que já
atuou assim no Milan, mas não conseguiu por aqui. Danilo vai melhor aberto, com
sua intensidade e força, não exatamente com uma articulação cerebral. Por que
não abrir dois meias em duas linha de quatro homens, com Pato e Guerrero mas próximos?
Com Renato Augusto e Danilo acho a formação ideal, mas não foi levada a cabo
ainda.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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