26 de agosto de 2013 – Campeonato Inglês – Manchester United
0x0 Chelsea:
Jogo morno demais no Old Trafford. Não exatamente pelo
placar, muitos jogos terminados sem gols são bons mas iguais, esse foi de
poucas oportunidades e times sonolentos. Melhor para o Chelsea que jogou fora
de casa.
David Moyes veio no 4-4-2, com:
De Gea;
Jones,
Ferdinand, Vidic, Evra;
Valencia,
Cleverley, Carrick, Welbeck;
Rooney,
Van Persie.
Mourinho tinha um 4-2-3-1, com:
Cech;
Ivanovic,
Cahill, Terry, A. Cole;
Ramires,
Lampard;
De
Bruyne, Oscar, Hazard;
Shurrle.
United de Moyes é muito semelhante taticamente ao de
Ferguson, me parece correto o novo treinador. Já que inevitavelmente a ausência
de Sir Alex será sentida por todos, e mudanças drásticas não ajudariam. Tinha
duas linhas de quatro homens. Valencia era o winger direito, Cleverley e
Carrick os volantes, Welbeck na esquerda. Na frente Rooney e Van Persie.
Welbeck tem muito mais características de atacante do que de meio campista, e
muitas vezes aproveitava o recuo de Rooney para se infiltrar na área. Wayne que
que muitas vezes é o armador do time, na maior parte do tempo. Mas vejo que
esse esquema de jogo poderia funcionar melhor com alternâncias maiores do
jogador que fica centralizado.
Mourinho vem armando um 4-2-3-1 no seu Chelsea. Mas hoje
iniciou os 11 titulares sem um centroavante de fato. Posicionou De Bruyne na
direita, Oscar por dentro e Hazard na esquerda. Shurrle ficava mais enfiado.
Desde o princípio se estabeleceu um ritmo muito lento na
partida, quase burocrático e longe de estar à altura do clássico que era. Na
primeira etapa dois chutes de Oscar que De Gea defendeu sem muita dificuldade.
E Cleverley e Van Persie arremataram para fora. United tinha a bola mas pouco
criava. Chelsea parecia satisfeito com o rumo que a partida tomava. Os
treinadores mudaram. Fernando Torres entrou para ser o 9 do time, De Bruyne
saiu e Shurrle abriu na direita. Young foi no lugar de Valencia. Mas ambas as
alterações apesar de parecem corretas, praticamente não mudaram o jogo.
Melhor para o Chelsea que arrancou um empate na casa de
rival direto ao título. Mas ainda assim pareceu pouco, e que o time de Mourinho
poderia mais. Principalmente no meio de campo, onde Ramires e Lampard poderiam
impor vitorias pessoais e técnicas sobre Carrick e Cleverley. No United o ponto
alto seria sua dupla de ataque, mas posicionar Rooney como armador o distancia
da área e do companheiro holandês. Não vejo necessidade e fixar Wayne como o
meia desse time.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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