2 de agosto de 2013 – Campeonato Brasileiro série B –
Palmeiras 2x1 Bragantino:
Palmeiras enfrentou, e venceu, o Bragantino no Pacaembu para
assegurar a liderança da competição. Abriu cinco pontos da Chapocoense, 28 e
23, mas com dois jogos a mais que o segundo colocado.
Gilson Kleina armou o Palmeiras no 4-3-1-2, com:
Fernando
Prass;
Luis
Felipe, Vilson, Henrique, Juninho;
Charles,
Marcio Araujo, Wesley;
Valdivia;
Alan
Kardec, Leandro.
Vagner Benazzi veio com o Bragantino no 4-2-3-1, com:
Leandro
Santos;
Diego
Macedo, Alvaro, Kadu, Elias;
Gustavo,
Glauber;
Tiaguinho,
Cesinha, Leo Jaime;
Paulinho.
Kleina já foi com Alan Kardec como titular, justo. Mas sacou
Vinicius e manteve o esquema com losango no meio de campo. Marcio Araújo na
cabeça da área, Charles saindo pela direita, Wesley pela esquerda e Valdivia
como meia central. Kardec e Leandro no ataque. Realmente me parece a melhor
opção para dar segurança a esse time, que vem evoluindo. Dessa forma, além de
dar bastante liberdade para Valdivia, com poucas obrigações defensivas, explora
da melhor forma o futebol de Wesley. Que rende mais chegando de trás e conta
com Charles e Araújo defensivamente. Kardec pode dar a finalização que tanto
faltou a esse elenco.
Jogo começou com um Bragantino conseguindo marcar bem o time
da casa, e não se negando a atacar quando tinha chance. Mas muitas vezes o time
do interior abusou nas perseguições individuais na marcação e se desorganizou.
E o Palmeiras criava. Teve boa quantidade de finalizações em direção ao gol,
algumas certas, mas sem chances claras de abrir o placar. E insistia. Até que
em contra golpe muito rápido puxado por Valdivia, o chileno dei passe açucarado
para Alan Kardec, que ajeitou o corpo e meteu na gaveta. Golaço!
Segundo tempo, Palmeiras não alterou suas peças, mas mudou a
forma de jogar. Wesley abriu na esquerda, Leandro recuou um pouco em relação ao
primeiro tempo, e formou-se um 4-2-3-1. Essa variação tática pode ser
importante para o alviverde, já que Wesley tem características para ocupar
aquela faixa do gramado. Desenho este que pode ser uma variação e não precisa
ser definitivo, e pode ocorrer sem alterações de nomes, e ser usado conforme necessidade
do jogo. E a mudança surtiu efeito. Apareceram espaços, pela esquerda de um
Bragantino que saia um pouco desordenado para o empate. E os 17 minutos, Vadivia
recebeu na entrada da área, olhou e mandou dali mesmo, muito consciente, chute
colocado no canto alto do goleiro. Outro golaço. Braga ainda empatou no
finalzinho, mas não ameaçou de fato o placar palmeirense.
Palmeiras jogou bem, Valdivia principalmente, mas da metade
do segundo tempo para o fim da partida, se estabeleceu um clima mais acirrado
em campo. Me parece, e essa impressão só é precisa dentro de campo, que os
jogadores do Braga sentiram-se menosprezados pelos palmeirense. Sim, houveram
passes exageradamente descompromissado e toques na bola que davam a entender
que o sentimento era verdadeiro. Mas isso se dá muitas vezes pelo que se fala
em campo, e ai é difícil saber. Fato é que vira e mexe jogadores rivais se
irritam com Valdivia. O chileno é habilidoso e provocador, até ai normal. A
provocação é normal no campo de futebol, e que tem mais sangue frio tira
vantagem disso. Mas o que penso é se havia necessidade de se estabelecer esse
clima. Charles foi expulso, depois de arranca rabo com jogador do Bragantino, e
entradas mais fortes foram desferidas. Em um jogo que o Palmeiras tinha na mão,
e só encheu de brios o rival. Mas a impressão final é de uma ótima apresentação
palmeirense, e de Valdivia especialmente.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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