sábado, 31 de agosto de 2013

Grêmio precisou de vacilos para vencer...

31 de agosto de 2013 – Campeonato Brasileiro – Grêmio 1x0 Ponte Preta:
 Gladiador, autor do gol vitorioso contra a Macaca

Grêmio venceu a Ponte para empatar com o Cruzeiro na liderança da competição, mas os mineiros jogam nesse domingo e podem abrir três pontos. Tricolor gaúcho que vem crescendo na competição com Renato no comando, mas que teve dificuldades contra os campineiros.

Renato armou o Grêmio no 3-5-2, com:
                Dida;
                Werley, Rhodolfo, Bressan;
                Pará, Ramiro, Souza, Riveros, Alex Telles;
                Barcos, Kléber.

Jorginho tinha a Ponte no 4-2-3-1, com:
                Roberto;
                Regis, Betão, Diego Sacoman, Uendel;
                Baraka, Fernando Bob;
                Giovanni, Ramirez, Chiquinho;
                Willian.

Grêmio se manteve no 3-5-2, com Souza na cabeça da área, Ramiro e Riveros sãos os volantes a sua frente com um pouco mais de liberdade. Barcos e Kleber na frente. A Ponte no 4-2-3-1, tinha Giovanni aberto na direita, Ramirez por dentro e Chiquinho na esquerda formando o trio de meias. Eo  encaixe defensivo tinha Ramirez pegando Souza, Bob batendo com Ramiro e Baraka com Riveros. Os meias abertos de campinas pegavam os alas. Grêmio com essa formação tem alguma dificuldade de armação e depende muito de Pará, bastante estigmatizado no Santos e que vem bem, e o jovem Alex pelas alas.

Nos primeiros minutos a Ponte ameaçou ser melhor no jogo, logo o Grêmio tomou a situação em seus pés. Mas pouquíssimas chances foram criadas. Pelo encaixe bem feito da Macaca e a carência de armação tricolor. E quando tudo ia parecendo bem para os paulistas, já que o time na zona do rebaixamento ia empatando com um dos líderes do campeonato. Giovanni tomou o cartão vermelho, e desarrumou tudo. E para completar a lambança, Betão recuou mal, Diego vacilou e Kleber aproveitou para marcar para os gremistas. Placar justo para quem procurou o jogo, mas que só foi possível por vacilos individuais.

Renato conseguiu segurar a onda com os três zagueiros, com as ausências de Elano e Zé Roberto não deixou o time sentir tanto. Mas já é hora de tentar evoluir na armação da equipe, Zé que volta de contusão deve ser titular da equipe. Ponte está lá em baixo, mas tem elenco para sair dessa posição, apesar da frágil defesa. E Betão chegou não resolveu muito e fez partida ruim no sul.

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Juve não deu chances, de novo...

31 de agosto de 2013 – Campeonato Italiano – Juventus 4x1 Lazio:
 Vidal, autor dos dois primeiros tentos alvinegros

Clássico na bota! E assim como na Super Copa italiana, Juventus x Lazio.  No último jogo vitória maiúscula do time alvinegro, que goleou o time de Roma por 4 a 0. E hoje não foi diferente, outros quatro na conta, mas Klose guardou o de honra. Mas um demonstração que o time de Turim está alguns passos na frente da Lazio.

Conte armou a Juve no 3-5-2, com:
                Buffon;
                Barzagli, Bonucci, Chiellini;
                Lichtsteiner, Vidal, Pirlo, Pogba, Asamoah;
                Tevez, Vucinic.

Lazio de Pekovic veio no 4-4-1-1, com:
                Marchetti;
                Cavanda, Novaretti, Cana, Radu;
                Gonzalez, Biglia, Hernanes, Lulic;
                Candreva;
                Klose.

Time Juventus muito bem armada no 3-5-2, esquema que parece ultrapassado na maioria dos times, mas que Conte e seu elenco executam de forma magistral. Impondo uma defesa forte, boa articulação ao ataque e agora contam com ataque bem mais poderoso em relação a temporada anterior, com a chegada de Carlitos Tevez. Lazio manteve seu esquema que normalmente é utilizado, mas com algumas mudanças em relação ao último confronto. Candreva saiu da ponta direita e foi ser o homem de ligação atrás de Klose. Hernanes que atuava por ali, atuava ao lado de Biglia por dentro da segunda linha de quatro homens. Gonzalez substituiu Ledesma e abriu na direita. Se comparado com a Super Copa o time de Roma melhorou sua marcação, mas ainda assim a capacidade individual e coletiva da Juve se sobressaiu.

No encaixe do meio de campo, Candreva pegava Pirlo, Hernanes batia com Vidal e Biglia com Pogba. E essa formação não dava conta, principalmente pelo brasileiro. Vidal invadia a área sem ser acompanhado por Hernanes e foi dele os dois primeiros gols. O primeiro em passe por elevação lindo de Pogba e o segundo em lançamento longo e perfeito de Bonucci. Ainda na primeira etapa, Hernanes bateu de fora da área e Klose descontou no rebote. E os lances dos gols foram significativos para mostrar o que foi o jogo até então. Juve com a bola tentando criar no ataque e a Lazio conseguia chegar em arremates, muitas vezes perigosos, e média e longa distância.

Na segunda etapa, Lazio mudou. Liberou Hernanes, trouxe Gonzalez para bater com Pogba e Biglia, mais marcador, pegava Vidal. Boa alternativa, mas que foi destruída quando Hernanes, em lance bobo, foi expulso. E partir daí o jogo que já era dominado foi decidido. Ainda antes da expulsão, Bonucci deu outro lançamento na medida que Vucinic converteu. E o argentino Carlitos Tevez cortou e bateu de fora da área no cantinho para determinar o placar final.

Esse time da Juve promete, se na temporada passada já levou o italiano e fez boa campanha na Champions. Esse ano tem tudo para ser ainda melhor, com um ataque muito mais efetivo do que era. Sem mudar um ótimo time, reforçou seu ponto fraco.

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Clássico ucraniano...

31 de agosto de 2013 – Campeonato Ucraniano – Shakhtar Donetsk 1-1 Metalist

Grande clássico na Ucrânia, entre o líder e o vice do campeonato nacional. A pergunta, mas por que assistir ao futebol ucraniano é válida. A resposta é porque era o maior clássico do país, porque o Shakhtar está na Champions League no grupo de Manchester United, Bayer Leverkusen e Real Sociedade e principalmente porque seria um jogo recheado de brasileiros.

Shakhtar veio no 4-2-3-1, com:
Kanibolotskiy;
                Srna, Krivtsov, Rakitskiy, Shevachuk;
                Hrechysnkin, Stepanenko;
                Douglas Costa, Alex Teixeira, Taison;
                Luis Adriano.

Metalist no mesmo 4-2-3-1, com:
                Dishlenkovich;
    Villagra, Rodrigo Moledo, Papa, Marcio Azevedo;
                Krasnopyotov, Edmar;
                Gomez, Blanco, Sosa, Devic.

Jogo como um todo foi duro, truncado, de muitas faltas e poucas oportunidades. Na primeira etapa Shakhtar teve ligeira vantagem, pois teve mais a bola e uma oportunidade clara com Alex Teixeira. E o time de Donetsk preferia subir ao ataque pela direita, Douglas que estava aberto na linha de três meias, fechava pelo meio para a passagem do lateral e capitão Srna, e uma figura, chegar na linha de fundo. Metalist se fechava atrás, para especular em contra golpes.

Na segunda etapa o jogo se soltou um pouco, e com a entrada dos brasileiros. Fred, Bernard e Eduardo (brasileiro naturalizado croata) pelo Shakhtar. E Diego Souza e Cleiton Xavier no Metalist. Fred, que vindo do Internacional, veio de segundo volante com mais liberdade. E muitas vezes invertia com Alex Teixeira, e virava meia. Bernard, vindo do Atlético, abriu na direita e Taison caiu pela outro lado. Eduardo substituiu Luiz Adriano de centroavante. No Metalist, Diego Souza entrou na meia central e Cleiton Xavier de segundo volante.

Shakhtar abriu o placar com Stepanenko que desviou bola alçada na área. Metalist se soltou com a entrada dos ex-palmeirenses e pressionou no final. Empatando com Devic também de cabeça. Devic referência na área do Metalist e que reclamando o tempo inteiro com o juiz, chora, berra e ajoelha para o homem do apito. Outra figura.

Bom jogo na Arena Donbass, mas que muito truncado por ser um clássico foi de poucas chances de gol e muitas faltas.

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PSG só resolveu nos acréscimos...

31 de agosto de 2013 – Campeonato Francês – PSG 2x0 Guigamp:
Ibra brigando com os defensores adversários

PSG venceu o pequenino Guigamp pela Ligue 1, mas quem vê o resultado pode ser enganado pelo placar. Fácil não foi, e a dificuldade de criação parisiense foi imensa. Só conseguiu resolver o jogo nos acréscimos.

Blanc armou o PSG no 4-3-3, com:
                Sirigu;
                van der Wiel, Alex, Thiago Silva, Maxwell;
                Pastore, Thiago Motta, Mutuidi;
                Cavani, Ibrahimovic, Lavezzi;

Guingamp veio no 4-5-1, com:
                Samassa;
                Matin-Pereira, Kerbrat, Sorbon, Lemaitre;
                Atik, Sankhare, Diallo, Mathis, Beauvue;
                Yatabare.

Paris Saint Germain de Blanc é diferente do ano passado quando dirigido por Ancellotti, não mais no 4-4-2 em linha. Agora se organiza no 4-3-3, hoje tinha Thiago Motta na cabeça da área, Pastore saindo pela direita ao lado de Matuidi saindo pela esquerda. E na frente Cavani na direita, Ibra na área e Lavezzi na esquerda. O Guimgamp tinha um 4-5-1, Mathis e Diallo se alternavam na cabeça da área e Sankhare sai para marcar mais adiantade.

PSG dominou praticamente o jogo todo, natural. Mas tinha muita dificuldade de criação. Ibra foi obrigado a recuar para ajudar na armação, e o faz bem. Mas um lance que me chamou a atenção foi quando o sueco recuou para fazer o pivô, clareu a jogada, e partiu para a área. Mas ao olhar para frente e ver Cavani por lá parou. Cavani infiltrar nas costas de Ibra é um movimentou interessante, e que se repetiu, mas ainda sem muita coordenação. Na primeira etapa só levou perigo em falta batida por Ibra que explodiu na trave e em bolas áreas. Apesar da imensa qualidade ofensiva do time de Paris, a dificuldade era articular o ataque para a bola chegar na frente. Pastore não atua mais como meia aberto, agora é volante ao lado de Matuidi, e não conseguiu criar boas chances. E com mais responsabilidades defensivas.

Na segunda etapa entraram, por volta dos 20 minutos, Lucas e Rabiot no lugar de Lavezzi e Pastore. E o time melhorou, chegava mais. O brasileiro entrou e arriscou algumas bolas de longa distância, com perigo. Lucas que entrou na posição de Lavezzi e com isso tem menos obrigações defensivas que na temporada passada. A partida se encaminhava para um empate amargo para o PSG. Mas já nos acréscimos, bola cruzada na área sobrou para Rabiot depois de rebote do goleiro. 1 a 0. E logo em seguida, Ibra contou com trapalhada da zaga rival e ampliou Para determinar o 2 a 0 final.

Mas fica a impressão que o time estrelado dirigido por Blanc ainda não encontrou sua melhor formação, e para cumprir bom papel na Ligue 1 e principalmente na Champions League, precisa evoluir. Apesar da sorte no sorteio da competição europeia, que o coloca em grupo simples.

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City quase se complica, de novo...

31 de agosto de 2013 – Campeonato Inglês – Manchester City 2x0 Hull City:

City encarou mais um recém chegado na Premier League, na última rodada perdeu para o Cardiff. Hoje se complicou de novo, mas conseguiu a vitória por 2 a 0, placar que não resume bem o que foi o jogo. Muito mais parelho do que apontou o resultado final.

Pellegrini armou o City no 4-4-2, com:
                Hart;
                Zabaleta, Lescott, Nastasic, Kolarov;
                Navas, Fernandinho, Yaya Toure, David Silva;
                Aguero, Dzeko.

Hull veio também no 4-4-2, com:
                McGregor;
                El Mohamed, Chester, Davies, Figueroa;
                Koren, Livermore, Huddlestone, Brady;
                Aluko, Graham.

Os dois time tinha o mesmo desenho tático em campo. Duas linhas de quatro homens, com dois meias abertos e dois volantes por dentro, na segunda linha. No ataque uma referência e um atacante de movimentação. Se no City faltou movimentação para “bagunçar” a defesa rival, no Hull sobrou compactação, que tirava os espaços do time azul.

Com 6 minutos de jogo, bola enfiada para Aluko, e o nigeriano saiu na cara Hart, mas desperdiçou chance de ouro. City tinha iniciativa da partida, claro. Mas criava poucas chances, e principalmente pelo alto, em bolas paradas que os zagueiros Lescott e Kolarov subiam para o ataque. Na primeira etapa ainda teve um gol de Graham anulado, corretamente, por impedimento. Na segunda etapa, Pellegrini sacou Dzeko, que realmente participou pouco do jogo, para mandar Negredo para o gramado. E o espanhol realmente foi mais útil que o bósnio, que apesar de fazedor de gols, ajuda pouco na criação. Já Negredo saia mais da área, caia pelo lados e buscava o jogo. Como prêmio ganhou um lindo cruzamento, que cabeceou no chão e no contra pé de McGregor para abrir o placar. Desde o fim da primeira etapa, Hull City já não levava tanto perigo. Se protegia bem, mas não chegava no ataque. E para passar a régua, falta na entrada da área, Yaya Toure bateu e mandou na gaveta. Nem o goleirão e nem o zagueiro na linha do gol conseguiram alcançar a pelota que morreu nas redes.

Importante vitórias para os cityzens, outro tropeço contra times como intenções mais modestas no campeonato seria desastroso. Mas o jogo de hoje desnuda outra má atuação de um elenco que pode render muito mais, e requer trabalho do chileno Pellegrini para evoluir.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Revanche, rivalidade, jogão? Teve tudo isso na Super Copa...

30 de agosto de 2013 – Super Copa da UEFA – Bayern Munique 2x2 Chelsea:
 O derrotado Mou, travando batalha no banco com seu rival Pep

Super copas europeias não fazem lá muito sentido esportivamente, pois são disputados pelO campeão da Champions, contra o campeão da Liga Europa. Quase que o campeão da primeira contra o campeão da segunda divisão, ou seja fazem menos sentido que as super copas nacionais. Que são entre os vencedores do mata-mat,a contra o dos pontos corridos. Mas este ano esses contornos foram deixados de lado, por rivalidades. Chelsea na penúltima Champions League, arrancou em Munique o título do Bayern. José Mourinho e Pep Guardiola se reencontram, em clubes diferentes, mais uma vez. Esses dois ingredientes já bastaram para transformar o jogo em evento fantástico!

Pep armou o Bayern no 4-1-4-1, com:
                Neuer;
                Rafinha, Boateng, Dante, Alaba;
                Kroos;
                Robben, Lahm, Muller, Ribery;
                Mandzukic;

Mou tinha o Chelsea no 4-2-3-1, com:
                Cech;
                Ivanovic, Cahill, David Luiz, A. Cole;
                Ramires, Lampard;
                Schurrle, Oscar, Hazard;
                Fernando Torres.

Pep entrou com Rafinha na lateral direita e deslocou Lahm Para ser o meia direita na linha de quatro do meio de campo, com Robben aberto do mesmo lado. Kroos era o primeiro volante, Muller o meia esquerda, com Ribery aberto por lá e Mandzukic na frente. Muito se fala sobre a improvisação de Lahm como meio campista, mas vejo que vai bem por ali. Pior escolha vejo no Muller como meia, o camisa 25 rende muito melhor como ponta, ou mesmo como referência na área.

Mou foi no seu 4-2-3-1, não tinha Mata, que não vem sendo muito aproveitado. E nem De Bruyne na direita. Foi com Schurrle por lá, Oscar por dentro e Hazard na esquerda. E sabia que seria obrigado a se defender e aproveitar os contra golpes. E fez isso muito bem na primeira etapa. Logo aos 8 minutos, Hazard puxou, acionou Shurrle na direita, que cruzou para El Niño emendar de prima lindo chute para abrir o placar, golaço! E Bayern continuava com a bola, mas sem criar grandes chances. Quem mais levava perigo era Ribery em arremates de média e longa distância. Laterais do Chelsea ameaçavam acompanhar os pontas do Bayern quando estes fechavam pelo meio, e deixavam espaços nas suas costas. Natural imaginar que a ultrapassagem dos laterais alemães poderia levar perigo. Mas essa chance não foi aproveitada.

Uma mudança que seria interessante, logo no intervalo. Seria postar Javi Martinez como primeiro volante, adiantar Kroos para a meia direita, Lahm voltar para a lateral e a saída de Rafinha. E essa alteração foi feita com 11 minutos da segunda etapa. Mas ainda assim não melhorou muito o panorama bávaro. Mas a insistência de Ribery em chamar o jogo, deu resultado com 2 minutos do segundo tempo. Paulada de fora da área, era o empate!

A partir daí o jogo tomou-se por muita emoção. Já na prorrogação, Hazard recolocou o Chelsea na frente. Recebeu na esquerda, cortou para o meio, ameaçou, cortou Boateng, e bateu forte. Gol! E Bayern em cima, abusando das bolas alçadas na área, mas também com algumas jogadas trabalhadas e arremates de fora. Que paravam na parede Cech. Até que faltando por volta de 5 ou 10 SEGUNDOS, para acabar o jogo. Bola cruzada na área, confusão, e a pelota sobra limpa para Javi Martinez, que a essa altura já era centro avante, ter a frieza de bater colocado! Era o empate!! Pênaltis!

Repetindo a final em que os clubes se encontraram em Munique. As quatro primeiras cobranças dos alemães foram excelentes. Com Alaba, Kroos, Lahm e Ribery. Os ingleses sempre responderam com David Luiz, Oscar, Lampard e, o único hesitante, Cole. Shaqiri converteu a última bávara. Seria a última? O jovem Lukaku, excelente atacante belga, foi para a bola. Correu. Fez Pose. Bateu... E Neuer defendeu! Para de fato vingar aquela final em que, também nos pênaltis, os azuis arrancaram as glorias e alegrias do Bayern de Munique em levantar a orelhuda diante de sua torcida! Que jogo! Ah... esse tal de FUTEBOL!

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Milan supera PSV com autoridade, e está na Champions...

28 de agosto de 2013 – Champions League – Milan 3x0 PSV:
Boateng, marcou dois no jogo. Xiii!

Milan entrou na fase de grupo da Champions League, onde os times mais importantes do continente iniciam na competição. E para isso superou com autoridade os holandeses de PSV, que poderiam avançar se tivesse adversário mais fácil.

Milan de Allegri veio no 4-3-3, com:
                Abbiate;
                De Sciglio, Zapata, Mexes, Abate;
                Montolivo, De Jong, Muntari;
                Boateng, Balotelli, El Shaarawy;

PSV de Cocu no 4-2-3-1, com:
                Zoet;
                Brenet, Bruma, Rekik, Willems;
                Wijnaldum, Schaars;
                Park, Maher, Depay;
                Matavz.

Os times vieram com as mesmas formações táticas do primeiro confronto. Milan no 4-3-3, com De Jong na cabeça da área, Montolivo e Muntari saindo. Boateng na direita, Balotelli centralizado e El Shaarawy na esquerda, eram os atacantes. PSV no 4-2-3-1, tinha os volantes Wijnaldum, mais preso, e Schaars com mais liberdade. Park, ex-United, na direita, Maher por dentro, Depay na esquerda e Matavz na referência. E o encaixe de meio de campo foi que começou a definir o jogo. Ele se formava com um triangulo apontado para o gol de Abbiate, Maher, meia por dentro, batia com De Jong, cabeça de área. Schaars x Montolivo e Winaldum x Muntari formava os vértices da base. E nesse encaixe perfeito, sobrava espaço para Boateng aberto na esquerda, flutuar para o meio e bater da entrada da área para marcar o primeiro gol. E com o tal encaixe defensivo logo nas suas costas, e sem que o lateral o acompanhasse.

PSV teve mais posse de bola, mas a maioria das chances claras de gol foram dos milaneses. Que fecharam a conta do Balotelli que completou desvio de Mexes em cruzamento da direita. E de novo Boateng em contra-ataque. PSV tem potencial para fazer bom papel na Europa League, mas deu azar ao cair com o Milan nas classificatórias. Já o time de Milan, não deve ter muita bala para chegar nas fases mais agudas da Champions, apesar do bom futebol nesses dois últimos jogos pela competição. Fico imaginando que se o rubro-negro tivesse um meia mais central, como Snejder ou Kaká, para atuar como enganche e Boateng fizesse a posição de Montilivo, o time cresceria de patamar. Meio de campo de pegada e chegada, um bom meia, e Balotelli e El Shaarawy na frente. Aliás o brasileiro Kaká cairia como uma luva nesse time, além de ter história em Milão. Seria só aceitar ganhar menos para ser protagonista, ao invés de amargar mais um ano no banco, ou como opção (!!!) de banco no Real Madrid.

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Barça venceu, com Neymar e Messi. Mas não brilhou contra forte Atleti...

28 de agosto de 2013 – Super Copa da Espanha – Barcelona 0x0 Atlético de Madrid:
Messi arrancando entre os defensores

Primeiro jogo oficial de Neymar no Barcelona, primeiro título disputado, primeira vez desde o início ao lado de Lionel Messi e primeiro título conquistado. Mas em jogo que nenhum dos dois brilhou e que o Atlético fez por merecer uma vitória que não veio, em pleno Camp Nou.

Tata tinha o Barça no 4-3-3, com:
                Valdes;
                Daniel Alves, Pique, Mascherano, Jordi Alba;
                Xavi, Busquets, Fabregas;
                Alexis, Messi, Neymar.

Simeone no 4-1-4-1, com:
                Courtois;
                Juanfran, Godin, Mirando, Filipe Luis;
                Mario Suarez;
                Diego Costa, Gabi, Arda Turan, Koke;
                David Villa.

Tata armou o Barça como sempre. Mas sem Pedro e Iniesta, com Fabregas na meia esquerda e Neymar na ponta esquerda. Simeone veio com o mesmo time do primeiro confronto, mas com formação tática diferente. Se na primeira partida tinha um 4-3-3 com encaixe defensivo no 4-1-4-1, com as voltas de Arda Turam e Diego Costa pelas laterais. No Camp Nou, abriu Koke no flanco esquerdo da linha de quatro meias e Arda na meia esquerda, mais por dentro. Mas o mais importante é que tirou, de novo, todos os espaços dos catalães. Se entrincheirou na frente da área e impossibilitava os espaços sempre utilizados por Messi na função de falso 9, entre os volantes e zagueiros. Obrigando Lionel a recuar pela direita para procurar espaços.

O jogo como um todo, foi de pressão azul e grená no campo de ataque. Mas sem criarem muitas chances claras de gol. Atlético se fechava muito bem e criava chances, em contra golpes, ou mesmo com troca de passes muito envolventes no campo do adversário. Chances estas que Arda Turam, no primeiro tempo, e Koke, no segundo, obrigaram Valdes a fazer defesas dificílimas. No finalzinho do jogo Messi ainda perdeu pênalti sofrido por Pedro, o argentino carimbou o travessão.

Barça foi campeão, mas não fez bom jogo. E não vejo por questões táticas, já que a essencial do time me parecia ali. Mas muito por atuações baixas tecnicamente. Foi campeão, mas poderia ter perdido para um Atlético muito bem montado por Simenone. Que teve Diego Costa muito bem na recomposição pela direita, e Arda Turan muito importante. Neymar no Barça que ainda não parece em casa, sem nenhum pecado mortal até agora, mas também sem brilho. Ainda não está ambientado.

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Deu Seedorf, e não Ronaldinho...

28 de agosto de 2013 – Copa do Brasil – Atlético 2x2 Botafogo:
As estrelas Seedorf e Ronaldinho no Independência

Botafogo avançou mesmo no Horto, tinha boa vantagem e empatou jogo duro. Sentiu a falta de Vitinho, mas ainda sim fez muito do seu futebol tão qualificado nesse ano. Galo caiu na Copa do Brasil, tentava mais uma de suas vitórias heroicas. Mas dessa vez só ficou no quase.

Cuca teve o Galo no 4-2-3-1, com:
                Victor;
                Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver, Junior Cesar;
                Luan, Pierre;
                Fernandinho, Ronaldinho, Diego Tardelli;
                Jô.

Oswaldo armou o Glorioso no 4-2-3-1, com:
                Jefferson;
                Edison, Bolivar, Doria, Júlio Cesar;
                Lucas Zen, Gabriel;
                Rafael Marques, Seedorf, Lodeiro;
                Alex.

Quando saiu a escalação do time de Cuca, a surpresa foi apenas Pierre como volante. De cara imaginei um 4-1-4-1 no estilo de Pep Guardiola no Bayern de Munique, por achar que o treinador era capaz para tal. Mas não, o que houve foi Luan, atacante, posicionado ao lado de Pierre, como volante. Fernandinho pela direita, Ronaldinho por dentro, Tardelli na esquerda e Jô na frente, no 4-2-3-1. Oswaldo tinha muitas ausências para escalar o alvinegro. E o fez com Lucas Zen no lugar de Marcelo Mattos suspenso, ao lado de Gabriel. Renato no banco, e a única coisa que pode explicar não ser a primeira opção de reserva é que está muito mal. Na frente as ausências era de Vitinho, que foi para a Europa, e Elias. Quando o treinador não conta com algum de seus homens da trinca de meias, tira Rafael Marques da referência para jogar aberto e Elias na frente. Fez isso, mas sem Elias, tinha Alex na área.

Botafogo ameaçou nos primeiros minutos dominar a partida, mas logo os donos da casa a tomaram em suas mãos. E o Galo teve algumas chances antes de abrir o placar com Marcos Rocha, que completou cruzamento de Fernandinho pela direita, invertendo com Tardelli, depois de linda jogada do atacante recém chegado. Atlético pressionava bem ao seu estilo, com ligação direta e muito ímpeto ofensivo. E contava com um Botafogo muito travado do meio para frente, por vezes mesmo com a ausência de Vitinho, Seedorf ou Lodeiro já tinha se virado melhor.

E o segundo tempo foi de jogo aberto. Rafael Marques empatou, depois de boa jogada de Júlio Cesar, que cruzou e Elias bateu muito mal para sobrar para Rafa que fechava em diagonal. Em seguida, Atlético de novo na frente, Tardelli puxou contra golpe, deu drible da vaca no zagueiro e passou para Fernandinho, que pouco antes tinha mandado bola na trave, marcar. E o gol de Doria decidiu a classificação carioca. De jogo muito franco, como o primeiro, de times que não desempenharam seu melhor futebol. Mas proporcionaram ótimo espetáculo. E as duas estrelas com certeza eram Seedorf e Ronaldinho. O holandês que começou centralizado, na segunda etapa caiu pela esquerda, abrindo espaço para Lodeiro deixar o meio de campo menos travado. E Ronaldinho fez bom jogo, com boas jogadas, prendendo a bola no pivô para puxar contra golpes.

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Corinthians avançou, e não poderia ser diferente...

28 de agosto de 2013 – Copa do Brasil – Corinthians 2x0 Luverdense:
Pato comemorando seu gol no Pacaembu

Corinthians se classificou no Pacaembu para a próxima fase da Copa do Brasil. Depois da derrota em Lucas do Rio Verde, nada além da classificação não poderia ser chamado de vexame. Mas o jogo serviu para ter bons indicativos no alvinegro do Parque São Jorge, e não exatamente como exemplo a ser seguido.

Tite armou o Corinthians no 4-4-2, com:
                Cássio;
                Edenilson, Gil, Paulo André, Fabio Santos;
                Ibson, Ralf;
                Danilo, Douglas;
                Guerrero, Alexandre Pato.

Liverdense veio no 4-2-3-1, com:
                Gabriel Leite;
                Raul Prata, Carlão, Braga, Edinho;
                Gilson, Julio Terceiro;
                Misael, Rafael, Washington;
                Tozim.

Tite armou o Corinthians em um 4-4-2 com Danilo na meia bem aberto na direita, Ibson e Ralf eram os volantes. Douglas variou bastante o posicionamento, por vezes caia na esquerda, e empurrava Pato mais para o ataque ao lado de Guerrero. Em outros momentos centralizava e puxava o camisa 7 para ser meia pela esquerda num 4-2-3-1. Enfim, foram indicativos de uma mudança que enxergo necessária na postura tática do time de Tite. Imagino esse time jogando com duas linhas de quatro homens, e dois meias abertos, para Pato ou Sheik terem mais proximidade com Guerrero. Mas o fato é que mesmo que o jogo não tenha exigido tanto, o alvinegro perdeu a compactação de sempre, que faz da defesa tão eficiente. O Luverdense tinha um 4-2-3-1 bem posicionado, mas com um abismo técnico evidente.

Corinthians começou criando bastante, como a tempos não se via. Danilo enfiou Guerrero que perdeu a chance de abrir o placar na cara do goleiro. Douglas enfiou Pato que sofreu falta. Depois de troca de passes Douglas acionou Ibson, e o goleiro interveio. Pato abriu o placar batendo falta, chutou forte e contou com a ajuda da barreira e do goleirão que aceitou. Mas o primeiro tempo ainda teve chances para o Luverdense.

Na segunda etapa, os mandantes ampliaram em cruzamento de Douglas, que Ibson ajeitou de letra e Fabio Santos finalizou. Gol que fez o Corinthians avançar na Copa, mas o time parou de vez. E quase nada criou até o fim. Fale no para Douglas que a algum tempo vinha entrando bem. Foi bem na noite de hoje. É a alternativa para Renato Augusto. Mas se tivesse cuidado um pouco mais do físico, para ter mais intensidade, brigaria seriamente ou seria titular desse time.

O adversário não era dos mais fortes, apesar de organizado. Mas o Corinthians deu indicativos de melhora no desempenho, criou mais do que vinha fazendo. Indicou também uma possível mudança tática, que pode ser aprofundada e qualificada para encarar desafios maiores daqui para frente.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Arsenal passou o Fener e entrou...

27 de agosto de 2013 – Champions League – Arsenal 2x0 Fenerbahce:

Arsenal “está na Champions League”, venceu o Fenerbahce e avança para a fase de grupos da competição europeia. Venceram os turcos dentro e fora de casa por 3x0 e 2x0, com a partida de volta em Londres. Em sua casa, superou o adversário com 2 gols do volante Ramsey. Procurem saber sobre a Maldição de Ramsey, história engraçada. Vale a pena.

Wenger armou o Arsenal no 4-2-3-1, com:
                Szczesny;
                Jenkinson, Sagna, Matersacker, Monreal;
                Ramsey, Whilsere;
                Walcott, Cazorla, Podolski;
                Giroud.

Fener veio também no 4-2-3-1, com:
                Demirel;
                Gonul, Bruno Alves, Korkmaz, Erkin;
                Sahin, Raul Meireles;
                Sow, Cristian, Kuyt;
                Emenike.

Fenerbahce veio da Turquia com uma missão quase impossível, reverter os 3 a 0 impostos pelos londrinos. Com jogadores conhecidos no elenco como Raul Meireles, que já jogou no Chelsea e Liverpool, Dirk Kuyt, ex-Liverpool e o brasileiro Cristian, que por aqui atuava no Corinthians antes de ir para a Europa. Os turcos se armaram no 4-2-3-1, com Kuyt na direita, Sow na esquerda e Cristian como armador central da equipe. Os gunners tinha o mesmo sistema, com Ramsey e Wilshere de volantes, Walcott na direita, Cazorla por dentro, Podolski na esquerda e Giroud na frente.

E a movimentação do time de Arsene Wenger era interessante. Cazorla muitas vezes voltava para buscar a bola na transição para o ataque, e se alinhava com Wilshere. E na defesa, por vezes também se posicionava por ali, e com essa ajuda o time quase que se postava num 4-3-3. Com Walcott e Podolski voltando com os laterais. Dessa forma Wilshere, volante de muita boa chegada, mas que não vai tão bem quando atua como meia, tinha boa liberdade para as investidas ofensivas. Até mesmo Ramsey apoiava, e marcou os dois gols da vitória. O primeiro depois de corte da zaga, em enfiada de Podolski. E o segundo em cruzamento de Gibbs, que ele pegou de prima.

Arsenal entra na fase mais importante da Champions League, como sempre! Na fase de grupos que os campeões nacionais iniciam a competição. E apesar de receio do papel que pode fazer na competição pelo pouco investimento de Wenger em contratações, e além da imensa tradição gunner. O time mostrou hoje bom futebol, com Cazorla e Podolski na equipe, foi mais envolvendo, mais aguda, e pode encaixar bons jogos.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Real Madrid ajustando a engrenagem...

26 de agosto de 2013 – Campeonato Espanhol – Granada 0x1 Real Madrid:

Real pegou o Granada fora de casa pela segunda rodada do Campeonato Espanhol. Marcou logo aos 10 minutos, Di Maria enfiou Cristiano Ronaldo, o português matou a pelota e Benzema bateu para marcar. E foi praticamente só, os blancos não criaram chances claras e não sofreram perigo.

Granada veio no 4-4-2, com:
                Roberto;
                Nyon, Diakhate, Mainz, Ângulo;
                Brahimi, Iturra, Yebda, Dani Benitez;
                Piti, El-Arabi.

Real Madrid de Carlo Ancelotti tinha um 4-2-3-1, com:
                Diego Lopez;
                Arbeloa, Pepe, Sergio Ramos, Marcelo;
                Modric, Isco;
                Di Maria, Ozil, Cristiano Ronaldo;
                Benzema.

Ancelotti ainda procura a melhor formação para esse Real, no jogo anterior tinha duas linhas de quatro homens, com dois meias abertos e dois atacante. Já para a partida contra o Granada formou um 4-2-3-1, mas com movimentação. Dependendo da movimentação de Di Maria o esquema se alterava para um 4-3-1-2 em losango. O argentino recua pela direita e forma um trio de volantes com Modric na cabeça da área e Isco saindo pela esquerda. Com essa alteração, Cristiano Ronaldo tem menos obrigações defensivas aberto na esquerda.

Muito interessante essas inversões de esquema durante a partida, e de forma constante. Mas ainda não parece azeitada tal possibilidade. Muitas vezes Di Maria e Isco se movimentam bem, mas CR7 e Benzema não acompanham a movimentação. Durante boa parte do primeiro tempo, Ronaldo não avançava com o recuo de Di Maria do lado oposto. Com Marcelo avançando por ali, além de embolar o lado esquerdo, o time recuava demais. Com o decorrer da partida, o português se movimentou melhor e até inverteu de lado, mas ai Benzema não acompanhava. Ficando muito enfiado na área o francês não aproximava de Marcelo que avançava. Enfim, apesar de achar muito interessante a movimentação proposta por Ancelotti, a engrenagem ainda não funciona com naturalidade.

Aos 65 minutos, Casemiro foi para o gramado. E se estabeleceu um 4-4-2 em linha. Com o brasileiro e Modric como volantes. Isco aberto de um lado e Di Maria do outro, e então o time que já criava pouco, parou. E até sofreu alguma pressão no finalzinho. O técnico italiano tem muitas opções. Isco parece ter se achado como segundo volante, e no início da partida fez muito bem a transição ao ataque. Ozil ficou mais liberado para se aproximar dos atacantes, e o fez. Depois o time todo caiu de rendimento. Cristiano que precisa se acertar melhor com a proposta de jogo e se movimentar com mais naturalidade por todo o ataque para fazer deslanchar seu imenso futebol.

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Sonolento clássico inglês...

26 de agosto de 2013 – Campeonato Inglês – Manchester United 0x0 Chelsea:

Jogo morno demais no Old Trafford. Não exatamente pelo placar, muitos jogos terminados sem gols são bons mas iguais, esse foi de poucas oportunidades e times sonolentos. Melhor para o Chelsea que jogou fora de casa.

David Moyes veio no 4-4-2, com:
                De Gea;
                Jones, Ferdinand, Vidic, Evra;
                Valencia, Cleverley, Carrick, Welbeck;
                Rooney, Van Persie.

Mourinho tinha um 4-2-3-1, com:
                Cech;
                Ivanovic, Cahill, Terry, A. Cole;
                Ramires, Lampard;
                De Bruyne, Oscar, Hazard;
                Shurrle.

United de Moyes é muito semelhante taticamente ao de Ferguson, me parece correto o novo treinador. Já que inevitavelmente a ausência de Sir Alex será sentida por todos, e mudanças drásticas não ajudariam. Tinha duas linhas de quatro homens. Valencia era o winger direito, Cleverley e Carrick os volantes, Welbeck na esquerda. Na frente Rooney e Van Persie. Welbeck tem muito mais características de atacante do que de meio campista, e muitas vezes aproveitava o recuo de Rooney para se infiltrar na área. Wayne que que muitas vezes é o armador do time, na maior parte do tempo. Mas vejo que esse esquema de jogo poderia funcionar melhor com alternâncias maiores do jogador que fica centralizado.
Mourinho vem armando um 4-2-3-1 no seu Chelsea. Mas hoje iniciou os 11 titulares sem um centroavante de fato. Posicionou De Bruyne na direita, Oscar por dentro e Hazard na esquerda. Shurrle ficava mais enfiado.

Desde o princípio se estabeleceu um ritmo muito lento na partida, quase burocrático e longe de estar à altura do clássico que era. Na primeira etapa dois chutes de Oscar que De Gea defendeu sem muita dificuldade. E Cleverley e Van Persie arremataram para fora. United tinha a bola mas pouco criava. Chelsea parecia satisfeito com o rumo que a partida tomava. Os treinadores mudaram. Fernando Torres entrou para ser o 9 do time, De Bruyne saiu e Shurrle abriu na direita. Young foi no lugar de Valencia. Mas ambas as alterações apesar de parecem corretas, praticamente não mudaram o jogo.

Melhor para o Chelsea que arrancou um empate na casa de rival direto ao título. Mas ainda assim pareceu pouco, e que o time de Mourinho poderia mais. Principalmente no meio de campo, onde Ramires e Lampard poderiam impor vitorias pessoais e técnicas sobre Carrick e Cleverley. No United o ponto alto seria sua dupla de ataque, mas posicionar Rooney como armador o distancia da área e do companheiro holandês. Não vejo necessidade e fixar Wayne como o meia desse time.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

E ai Corinthians?!

21 de agosto de 2013 – Copa do Brasil – Luverdense 1x0 Corinthians:

Corinthians foi até a cidade de Lucas do Rio Verde para a primeira partida pela Copa do Brasil. E voltou com derrota amarga na bagagem. Não tanto pelo resultado, que salvo uma catástrofe alvinegra, é possível de ser revertida. Mas pelo desempenho.

Junior Rocha armou o Luverdense num 4-2-3-1, com:
                Gabriel Leite;
                Raul Prata, Braga, Zé Roberto, Edinho;
                Gilson, Júlio;
                Rafael Tavares, Washington, Misael;
                Tozim.

Tite armou o Corinthians no 4-2-3-1, com:
                Cássio;
                Alessandro, Felipe, Gil, Igor;
                Ibson, Ralf;
                Romarinho, Danilo, Alexandre Pato;
                Guerrero.

Logo de cara é preciso dizer que o Luverdense fez ótima partida, e na maioria do tempo fez jogo de igual para igual contra o Corinthians. Gol de Misael, mesmo irregular, foi prêmio para a atuação corajosa da pequena equipe. Corinthians sim merece muitas críticas por ter deixado o jogo seguir sem tomar a responsabilidade em suas mãos.

Tite armou o time no 4-2-3-1. A trinca de meias tinha Romarinho na direita, Danilo por dentro e Alexandre Pato na esquerda, com Guerrero na frente. A crítica pela baixa no time serve muito aos jogadores, que muitas vezes parecem estar cumprindo uma obrigação de forma muito tediosa e burocrática. Tecnicamente muitos estão abaixo do que deveriam, e merecem cornetadas. Mas por vezes, penso que Tite está muito engessado em seu esquema tático. Poderia ser mais ágil para mudar a forma de jogar, para potencializar algumas individualidades. Assim como, as peças em campo deveriam ter mais mobilidade, em um dos únicos lances em que os meias se movimentaram “fora do script”, algo se criou. Posicionar bem é importante, mas movimentar-se para bagunçar a defesa rival também. Vejam o Chelsea de Mourinho com Hazard, Oscar e Mata, como se aproximam e se embaralham. E para não ir muito longe, vejam o Botafogo de Oswaldo, tem movimentos parecidos.

É claro que esse posicionamento sempre correto, faz da defesa corinthiana umas das melhores do país. Mas é preciso evoluir no ataque. Pato, além de tudo, não rende bem aberto na linha de três meias. Eu sei que já atuou assim no Milan, mas não conseguiu por aqui. Danilo vai melhor aberto, com sua intensidade e força, não exatamente com uma articulação cerebral. Por que não abrir dois meias em duas linha de quatro homens, com Pato e Guerrero mas próximos? Com Renato Augusto e Danilo acho a formação ideal, mas não foi levada a cabo ainda.

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Gabigol salvou o Santos de empate na Vila...

21 de agosto de 2013 – Copa do Brasil – Santos 1x0 Grêmio:

Pela Copa do Brasil, Santos e Grêmio fizeram seu primeiro jogo na Vila Belmiro. Disputa que terá o jogo de volta na Arena Grêmio, no sul do país.

Claudinei armou o peixe no 4-3-1-2, com:
                Aranha;
                Galhardo, Ed Dracena, Durval, Mena;
                Marcos Assunção, Alison, Cícero;
                Montillo;
                Neilton, Thiago Ribeiro.

Renato Portaluppi veio com tricolor no 3-5-2, com:
                Dida;
                Weley, Rhodolfo, Bresando;
                Pará, Ramiro, Souza, Raveros, Alex Telles;
                Kléber, Barcos.

Renato mandou seu time com três zagueiros, como vem fazendo nos últimos jogos do Campeonato Brasileiro. Werley na direita, Rhodolfo na sobra e Bressan na esquerda. Pará é o ala pela direita e Alex Telles pela esquerda. Souza é o volante mais centralizado, com Riveros a sua esquerda e Ramiro a direita, com mais liberdade para avançar. Lá na frente Barcos e Kléber. Claudinei imaginou se postar no 4-3-1-2, com três volantes, Montillo na ligação, Neilton e Thiago no ataque. Mas nos primeiros minutos, Alison recuava pela direita para se incorporar a linha dos zagueiros, já que o laterais estavam batendo com os alas gremistas, Barcos e Kléber ficavam sem sobra no ataque. E com isso o time santista se desestruturou defensivamente. Mas o ímpeto do Grêmio era pequeno para o ataque, Santos dominou o jogo até uns 20 minutos, sem criar chances e com oportunidades do Grêmio. Jogo como um todo foi de poucas chances de gol.

Para o segundo tempo, Claudinei sacou Marcos Assunção, que praticamente não jogou e foi mal nas bolas paradas, para a entrada de Leandrinho. A marcação santista conseguiu se encontrar um pouco. E se fizesse o balanço defensivo com apoio alternado dos laterais, o problema da sobra com os dois atacantes gremistas estaria resolvido. Ou pelo menos eu imaginei assim. Porque em uma bola cruzada na área, Galhardo deixa passar com Barcos livre a suas costas, que cabeceia para fora. Definitivamente, a maioria dos nossos laterais vai muito mal quando se incorpora a linha dos zagueiros.

Grêmio parecia claramente com a intenção de empatar na Vila, e não ia ao ataque. E nos dez últimos minutos, Montillo recebeu pela direita e cruzou para Gabriel, ou Gabigol, justificar o apelido. Argentino Montillo que fez muito boa partida nessa noite, se movimentou bastante e buscou o jogo. Tanto pela direita, de onde saiu a assistência, como pela esquerda. Disputa nada decidida por hora, e o Santos vai até Porto Alegre com a vantagem mínima.

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Super Copa, cheia de significados...

21 de agosto de 2013 – Super Copa da Espanha – Atlético de Madrid 1x1 Barcelona:

Super Copa é o torneio onde se enfrentam os campeões nacionais do ano anterior. Barcelona venceu o campeonato, disputado por pontos corridos, e o Atlético papou a copa nacional, disputado em mata-mata. Superando seu principal rival, o Real Madrid. E o jogo não poderia ter gols com mais significados.

Atlético de Simeone veio no 4-2-3-1, com:
                Coutois;              
                Juanfran, Mirando Godin, Filipe Luis;
                Gabi, Mario;
                Diego Costa, Koke, Arda Turan;
                David Villa.

Barça de Martino no 4-3-3, com:
                Valdes;
                Daniel Alves, Pique Mascherano, Jordi Alba;
                Xavi, Busquets, Iniesta;
                Alexis, Messi, Pedro.

Atlético tinha um 4-2-3-1, mas que na pratica, encolhido pela temido Barcelona, se formava num 4-3-3, ou algo parecido. Fato era que Diego Costa e Arda Turan voltavam marcando os laterais. No meio Mario ficava mais centralizado, com Gabi do lado direita e Koke do lado esquerdO. Mas a movimentação desses três meio campistas não era fixa, sempre dois atacavam a jogada, um na bola e outro no passe, e o que sobrava se postava na frente da área. Sempre para prevenir a movimentação de Messi por ali. E o Atlético negou todo o qualquer espaço ao rival, que tinha a bola mas não entrava em sua defesa. Barça fazia seu jogo, tinha Alexis e Pedro abertos, mas sem infiltrações e também inspiração para jogadas mais agudas.

E quem estreava na equipe de Madrid? O ex-barcelonista David Villa, atacante que ganhou tudo pelo time catalão e nessa temporada se transferiu. A algum tempo já não tinha muito espaço na equipe, e com a chegada de Neymar por lá, foi ser titular absoluto em outra freguesia. Segundo jogo de Villa em sua nova casa, e já enfrentando os antigos companheiros. E aos 12 minutos, Arda Turan puxou contra golpe, cruzou e Villa emendou sem deixar cair bonito chute. Atléti na frente. Na segunda etapa, Messi não voltou para o gramado, Fabregas entrou em seu lugar. Com a saída de Messi, foi embora também o “medo” dos de Madrid, que saíram mais para o jogo. E Barça tinha mais espaços. Ainda no primeiro tempo, os dois laterais do Atlético estavam amarelados, hora da jogada individual. Barça não infiltrava, hora da jogada individual. E Neymar no banco. O camisa 11 entrou, 7 minutos após substituir Pedro e em sua terceira jogada, recebeu cruzamento de Daniel Alves e empatou a partida!

Neymar vem ao Barcelona com a mesma oportunidade de crescer que o clube com ele. Muitas vezes o Barça se vê na situação de hoje, toca toca e não consegue entrar na defesa rival. E o brasileiro pode ser peça fundamental para quebrar defesas cerradas. Mas é importante lembrar que não foi o caso de hoje. Fez o gol, importantíssimo claro! Mas não abriu a defesa, com dribles e infiltrações. Participou ainda pouco, e não entrou no clima do novo time. Nada decidido ainda na Super Copa, que terá jogo de volta no Camp Nou.

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Chelsea vence, com dificuldades...

21 de agosto de 2013 – Campeonato Inglês – Chelsea 2x1 Aston Villa:
Lampard, bateu a falta para o gol da vitória 

Chelsea e Aston Villa fizeram jogo isolado nessa quarta-feira em Stamford Bridge. Partida adiantada da terceira rodada da Premier League. Os dois times vieram de vitórias na primeira rodada. Os azuis de Londres sobre o Hull City, e o Villa sobre o Arsenal fora de casa.

Chelsea de Mourinho veio no 4-2-3-1, com:
                Cech;
                Ivanovic, Cahill, Terry, A. Cola;
                Ramires, Lampard;
                Mata, Oscar, Hazard;
                Demba Ba.

Villa de Lambert no 4-3-3, com:
                Guzan;
Lowton, Vlaar, Clark, Luna;
El Ahmad, Westwood, Delph;
Wemann, Benteke, Agbonlahor.

Chelsea fez seu segundo jogo na temporada, com mudanças. Mata entrou no lugar do belga De Bruyna pela esquerda do trio de meias, e Ba substituiu Fernando Torres. Esquema tático que Mourinho vem utilizando foi mantido, assim como a grande movimentação de seus meias. Aston Villa foi idêntico ao que derrotou o Arsenal, mas menos perigoso.

Logo aos 6 minutos, Oscar enfiou Hazard que bateu para o gol, Guzan rebateu e o lateral esquerda Luna meteu contra. Chelsea dominava desde o início a posse de bola, mas tinha alguma dificuldade de entrar na defesa rival. Villa assim como no jogo anterior, se fechava bem e encaixava sua marcação no 4-2-3-1 adversário. Seus dois volantes de saída, El Ahmad e Delph, batiam com Lampard e Ramires. Westwood ficava nessa sobra e por vezes dava espaço na cabeça da área para o meia que estivesse centralizado, na maioria do tempo Oscar. Mas os meio campistas do Villa fechavam bem o passe, e o Chelsea não entrava. Mas mesmo com a proposta de se fechar e buscar o contra golpe, o Villa não levava perigo, e seus atacantes pareciam displicentes. Até que no último minuto da primeira etapa, Agbonlahor escapou na direita e cruzou para Benteke marcar, e ser o artilheiro do campeonato com 3 gols e uma partida a mais que a maioria.

Na segunda etapa Chelsea continuava com a bola, pressionando mas sem chances claras de gol. E a vitória só veio em cobrança de falta de Lampard que Ivanovic completou. Na primeira partida, Fernando Torres não foi bem na referência de ataque. Nessa, Demba Ba também não. E foi substituído pela terceira opção Lukaku, que até pela expectativa menor que dos outros dois, foi melhor que o titular e o reserva imediato.

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Só valeu golaço, e Real Sociedad encaminhou a passagem...

20 de agosto de 2013 – Champions League – Lyon 0x2 Real Sociedad:
 Seferovic e Griezmann, autores dos golaços contra o Lyon
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Na terça outro jogo pela classificatória para a fase de grupo do Champions League, Lyon e Real Sociedad. E diferente de PSV x Milan em que nada foi decidido na Holanda, na França a Real Sociedad encaminhou sua entrada na próxima fase da competição. E só valeu golaço!

Lyon de Garde veio no 4-2-3-1, com:
                Anthony Lopes;
                Miguel Lopes, Fofana, Bisevac, Bedimo;
                Malbranque, Gonalons;
                Benzia, Grenier, Gourcuff;
                Lacazette.

Real de Arrasete também no 4-2-3-1, com:
                Bravo;
                Carlos Martinez, Cadamuro, Iñigo Martinez, De La Bella;
                Begara, Zurutuza;
                Vela, Xabi Prieto, Griezmann;
                Seferovic.

O jogo foi igual na maior parte do primeiro tempo. Equipes espelhadas no 4-2-3-1 e encaixadas na defesa. No meio de campo primeiro volante batendo com meia central, Xabi Prieto x Gonalons e Grenier x Bergara. E os segundo volantes se enfrentando, ambos com a camisa 17, Zurutuza e Malbranque. Lyon praticamente só jogou pela direita de seu ataque, com os avanços do lateral Miguel. Benzia era o meia por aquele lado, mas em muitos momentos invertia com Lacazette na referência de ataque, que também fechava bastante na área. Assim faltava diálogo com o lateral que avançava, e Gourcuff, talvez o jogador mais técnico do meio de campo francês, ficava muito esquecido na esquerda, e participava pouco. Já Na Real Sociedad, Vela pela direita e Griezmann na esquerda davam bastante equilíbrio para o ataque, mesmo que Xabi Prieto tenha articulado pouco por dentro, os meias pelos lados eram ótimas opções. Na frente, Seferovic era o centroavante espanhol, e uma característica muito interessante do camisa 8, é que está sempre próximo da jogada defensivamente, e assim a facilita na retomada de bola aciona-lo.

Jogo como um todo foi de poucas oportunidades, Real abriu o placar aos 17 minutos, quando Vela, que havia invertido de lado, recebeu na esquerda, fez cruzamento preciso para Griezmann que emendou um voleio lindo no canto, golaço! Na segunda etapa Lyon teve a bola, e pressionou, mas sem grandes chances de um placar melhor. Suas melhores chances foram de bola parada. E Seferovic, com 5 minutos da segunda etapa, passou a régua. Contra ataque rápido pela direita, o camisa 8 recebeu e emendou do meio da rua uma paulada no gol, outro golaço! Determinando o 0 a 2 final. Vida complicada para os franceses, que na Espanha terão que reverter esse placar indigesto.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Empate e nada definido na Holanda...

20 de agosto de 2013 – Champions League – PSV 1x1 Milan:

PSV e Milan se enfrentaram na Holanda pela Champions League. Classificatória para a fase de grupo da principal competição de clubes da Europa. Quem passar desses 10 confrontos se juntará aos campeões e vices nacionais. Lembra da fase “pré Libertadores” por aqui? A mesma ideia.

PSV de Cocu veio no 4-2-3-1, com:
                Zoet;
                Brenet, Bruma, Rekik, Willems;
                Wijnaldum, Shaars;
                Park, Maher, Depay;
                Matavz.

Milan de Allegri no 4-3-3, com:
                Abbiati;
                Abate, Zapata, Mexes, Emanuelson;
                Montolivo, De Jong, Muntari;
                Boateng, Balotelli, El Shaaraway.

PSV se formava no 4-2-3-1, com o sul coreano Park na direita, Maher na armação central e Depay na esquerda. Seus volantes eram Wijnaldum com mais liberdade para subir e Shaars que fazia a transição ofensiva e carimbava a maioria das bolas no meio de campo. Milan tinha De Jong na cabeça da área, com Montolivo, mais solto, saindo pela direita e Muntari pela esquerda. No ataque Boateng pela direita era sempre o primeiro a ser acionado no campo de ataque, Balotelli na área e El Shaarawy dando correria e profundidade na esquerda.

Jogo começou com os holandeses em cima, e finalizando de onde viesse. Faziam pressão nos italianos, e Depay pela esquerda era sempre a primeira opção e ia se dando bem contra a defesa rival. Mas aos 15 minutos, o próprio Depay, que era até então o melhor em campo, perdeu bola para a Abate no campo de defesa, o lateral direito cruzou para El Shaarawy marcar de cabeça. O pequeno faraó abriu o placar. Antes do gol, Milan já havia se organizado melhor, e procurava trocar mais passes para acalmar o jogo. Mas ainda assim PSV superior na partida.

A partir do gol e durante a segunda etapa toda, Milan se colocou atrás, e procurava os contra golpes. PSV continuava com a posse de bola e tentava criar, mas com os holandeses montados no ataque, Maher que é seu principal armador, se enfiava dentro da área e sumia, Depay pareceu ter sentido a falha no gol adversário e o experiente Park fazia pouco do outro lado. Mas aos 61 minutos, o zagueirão Bruma mandou uma bomba de longe, a pelota pingou em cima de Abbati que espalmou para frente e o centroavante Matavz marcou, para deixar o placar mais justo. A bola foi forte, pingou em cima, mas Abbiati vacilou.

Jogo de volta será na Itália, e o confronto ainda não está definido. PSV tem jogadores jovens e bons de bola, se contar com atuação mais constante de Depay pode levar perigo com a sua velocidade, assim como Maher. Milan me parece aquele tal time cascudo, não tem grande técnica mas se se fechar bem na defesa, tem jogadores que podem decidir o jogo, como Balotelli que quase marcou um golaço de fora da área, e El Shaarawy. Desde a temporada passada imagino o ganês Kevin Prince Boateng, jogando mais centralizado, o rubro negro de Milão parece ser montado para o contra-ataque. E imagino que se Boateng estiver mais pela faixa central do campo pode ser mais facilmente acionado e puxar mais rápido o contra golpe. Voltando para marcar o lateral, como El Sharrawy, essa função se dificulta.

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