4 de maio de 2013 – Campeonato Paulista – Mogi Mirim 1(4)x1(5)
Santos:
Santos encarou o Mogi Mirim fora de casa. No tempo normal 1
a 1, gols de Roni em cruzamento pela esquerda de Val que o camisa 10 cabeceou
para as redes aos 44 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, Santos
empatou depois de boa defesa do goleiro Daniel, mas em bola novamente alçada na
área Edu Dracena, também de cabeça, empatou. Nos pênaltis, já nas alternadas,
Roni perdeu classificando o alvinegro praiano.
Santos de Muricy veio no 4-4-2, com:
Rafael;
Felipe Anderson, Edu Dracena,
Durval, Léo;
Arouca, Renê Junior;
Cícero, Montillo,
Miralles, Neymar.
Já o Mogi de Dado Cavalcanti no 4-4-2, com:
Daniel
Caramelo, Tiago Alves, Lucas
Fonseca, João Paulo;
Roger Gaúcho, Val, Magal, Wagner;
Henrique, Roni.
Mogi fez boa campanha no Campeonato Paulista, e tem time
muito bem arrumado. Formou-se no 4-4-2 com os meias Roger Gaúcho na direita e
Wagner na esquerda, Roni e Henrique no ataque. Na defesa, Roni caia na esquerda
formando uma linha com Roger Gaúcho, Val e Wagner. Magal era o cabeça de área,
4-1-4-1. Bom destaque para a equipe de Dado é compactação, que complicou bastante
a vida do adversário. Individualmente jogadores do Mogi foram bem, mas sentiram
a decisão nos momentos importantes.
Jogo começou com pressão do Santos nos primeiros 15 minutos,
e o Mogi se defendia bem. Com o transcorrer da primeira etapa o time do
interior foi se soltando e em boa parte do jogo foi superior ao adversário com
maiores investimentos. Na segunda, Mogi continuava bem no jogo, e não se
colocou para defender e esperar ser atacado, tocava a bola e criava chances. Em
alguns momentos com até certo exagero na plasticidade das jogadas, tivesse um
pouco mais de fome de gol e poderia ter definido o jogo. Não o fez e o Santos
empatou, mesmo criando poucas oportunidades quando pode decidiu e contou com
Rafael para garantir a vaga na final.
Atuação do Santos foi sofrível, como nos últimos jogos.
Montillo e Neymar participam pouco da partida. Individualmente não estão bem, é
fato. Mas creditar a baixa técnica só a eles vejo como injustiça. Muricy parece
não definir um plano de jogo muito claro. Óbvio que isso não acontece, mas vejo
o treinador no vestiário dizendo: “-Arouca! Você e o Renê seguram atrás.
Cícero, ajuda o Montillo na armação! Neymar e Miralles lá na frente. Vamo lá
pessoal!”. E entram no gramado. Como
disse, óbvio que isso não ocorre e nem pretendo desqualificar um treinador de
tantos títulos (não teria gabarito para tal), mas não consigo perceber em campo
os dedos do técnico. E por esse e outros motivos o desempenho individual não é
exuberante.
Santos encara na final São Paulo ou Corinthians, perante
qualquer um dos dois vejo o time praiano jogando um futebol inferior coletivamente,
com vantagem de ter foco exclusivo na competição. Mas aí, caímos no clichê que
as individualidades podem resolver, e é verdade. Veremos com a bola rolando.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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