15 de maio de 2013 – Libertadores da América – Vélez
Sarsfield x Newll’s Old Boys:
Mais um classificado para a próxima fase da Libertadores
saiu do confronto dos argentinos. Foi a disputa dos visitantes. Vélez foi até
Rosário e arrancou o placar mínimo do Newll’s na ida, mesmo com os rubro-negros
jogando melhor. Vélez jogou por uma bola e saiu com o resultado. Nada mais
natural do que pensar em um favoritismo do time que vem bem a algumas edições
da competição e atuava em casa.
Gareca organizou Vélez no 4-1-4-1, com:
Sosa;
Peruzzi, Sabia, Seba, Papa;
Allione, Gago, Cerro, Copete;
Insua;
Pratto.
Já Tatá Martino veio no 4-3-3, com:
Guzmán;
Cáceres, Verghini, Heinze, Casco;
Pérez, Mateo, Cruzado;
Figueroa, Scocco, Maxi Rodríguez.
As movimentações táticas das equipes foram muito semelhantes
ao jogo anterior. Nos mandantes um 4-1-4-1, mas que com a movimentação de
Copete na esquerda por vezes parece um 4-3-1-2, Allione aberto na direita fecha
no meio com Gago na cabeça de área e Cerro mais a esquerda. Insua é o enganche
e Pratto na frente. No NOB, o 4-3-3 do jogo anterior. Na ida em Rosário, o
cabeça de área foi Villalba, mas agora Mateo ocupava a função, e por vezes
recuava mais que seu antecessor e formava uma linha de três zagueiros para
transformar os laterais em alas. Times diferentes nas características, Vélez
mais postado e Newll’s mais ágil, mas ambos muito bem treinados e com opções.
Na partida de ida Newll’s propôs o jogo, Vélez jogou por uma
bola e se deu melhor. Na volta, o time de Rosário precisava jogar ainda mais
para reverter o resultado, e logo aos 4 minutos teve sua missão com menos
pressão, em falha pela esquerda de ataque, o lateral esquerdo Casco roubou a
bola, tabelou com Figueroa e abriu o placar. Confronto empatado. Jogando em
casa Vélez não podia se comportar como antes, esperando, e tinha que sair para
o jogo. Mesmo com a bola nos pés criava poucas chances e no fim ainda da
primeira etapa veio o castigo, outra falha pela esquerda, mas agora muito
próximo à meta, Sabia hesitou e Scocco bateu a carteira dele, logo para o
artilheiro, o atacante tentou duas vezes até marcar o 0 a 2.
Segunda etapa começava com a desvantagem do time da casa.
Gareca mudou. Saíram Allione e Copete, entraram Romero e Ferreyra. Com isso o
4-1-4-1, que por vezes parecia um 4-3-1-2, agora se definiu. Romero fechou pela
direita, formando o trio de três volantes, Ferreyra não ocupou a esquerda de
Copete, e sim era a referência na área, com Pratto um pouco mais recuado,
4-3-1-2. E o jogo foi de ataque contra defesa, Vélez em cima, até criava
chances, mas sem grande volúpia. E o Newll’s sempre arrancava um contrataque ou
outro para deixar uma pulga atrás da orelha do adversário. As alterações do
técnico Gareca surtiram efeito, ao tirar Allione da direita abriu corredor para
Peruzzi avançar, e por ali criou chances importantes. Na frente Ferreyra também
entrou bem, e aos 38 minutos descontou, ao receber de Pratto girou no zagueiro
e balançou as redes. Nesses ultimo minutos o jogo foi dramático, já que um
empate dava a vaga para o Vélez. Mas não foi, Newll’s classificado.
Newll’s encara o Boca Juniors, que eliminou o Corinthians no
outro jogo do dia. Confronto aberto, Boca vai muito mal no campeonato nacional,
Newll’s é o primeiro. Talvez a camisa de envergar varal do time de La Bombonera,
não pese tanto contra adversário do mesmo país. Ainda mais o NOB contando com
os experientes Heinze e Maxi Rodriguez, e o não tão rodado, mas artilheiro
Scocco.
Felipe Xavier Pelin,
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