1 de maio de 2013 – Libertadores da América – Boca Juniors 1x0 Corinthians:
Boca Juniors e Corinthians reeditaram a ultima final da
Libertadores. Jogo nervoso, e não podia ser diferente. Boca para muitos esta em
pior fase técnica do que em 2012, e se o Corinthians venceu no ano passado nada
mais natural do que imaginar certo favoritismo nosso novo confronto.
Bianchi montou Boca no 4-3-1-2, com:
Orión;
Marin, Caruzzo, Burdisso,
Clemente Rodriguez;
Erbes, Somoza, Sanchez Miño;
Ervitti;
Martinez, Blandi.
E Tite armou Corinthians no 4-4-2, com:
Cássio;
Alessandro, Gil, Paulo André,
Fábio Santos;
Romarinho, Paulinho, Ralf, Danilo;
Emerson Sheik, Guerrero.
Boca não contou com sua grande estrela Riquelme. Sua formação
tática tinha uma linha de quatro na defesa, Somoza era o volante na frente da área,
Erbes saindo pela direita, Sanchez Miño pela esquerda. Ervitti, que no ano
anterior era um desses segundo volantes, hoje foi o enganche. Na frente Martinez
na movimentação, pela direita, e Blandi na área. Já o Corinthians jogou com
duas linhas de quatro. No meio Romarinho pela direita, Paulinho e Ralf os
volantes e Danilo na esquerda. Emerson Sheik ao lado de Guerrero na frente, mas
puxando em direção ao centro do gramado.
Jogo começou muito nervoso, e com os mandantes com ligeira
vantagem. No decorrer ainda da primeira etapa Corinthians foi entrando no jogo,
esperado segurar esse abafa inicial. Mas na segunda etapa logo aos 6 minutos,
Danilo sentiu contusão e foi substituído por Jorge Henrique. Taticamente nada
mudou, mas JH não deu o mesmo poder ofensivo e frieza que Danilo. Boca levava
perigo, mas em nenhum momento foi muito superior aos alvinegros. Nada mais
esperado que esse time de camisa tão pesada marcar em sua casa. Acima da media foi
o resultado corinthiano no ano passado, que no apagar das luzes arrancou o
golzinho fora de casa, que poderia ter acontecido hoje, tornando um placar
normal em excelente. Esse empate não saiu, e uma das razões foi a falta de ímpeto
ofensivo da equipe de Tite, obviamente não poderia seu atirar para o ataque,
mas ter se soltado um pouco mais. Jorge Henrique não faria isso. Talvez até
Edenilson pudesse ser boa arma para um contra golpe, já que a saída de Danilo
foi cedo demais para lançar mão Pato, Emerson e Guerrero juntos. Mas mesmo isso,
imagino que teria sido melhor opção, decisão difícil a do comandante.
De qualquer forma o resultado de hoje coloca as coisas em
seus devidos lugares. Tira um pouco do favoritismo demasiado das arquibancadas
e mostra ao elenco corinthiano que não pode respeitar (no pior dos sentidos) demais
o matreiro Boca Juniors. Camisa pesa, mas é só um dos fatores. Ingenuidade
pensar que a Libertadores 2013 correria de forma tão tranquila como no ano
passado. E da mesma forma que a vitória boquense não é inesperada, o atual campeão
mundial tem plenas condições de fazer jogo com desempenho muito melhor e ganhar
no Pacaembu.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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