sexta-feira, 3 de maio de 2013

Fluminense, volta vivo e com chances do Equador. Mas Emelec é forte adversário...


2 de março de 2013 – Libertadores da América – Emelec 2x1 Fluminense:

Emelec e Fluminense fecharam os jogo de ida das oitavas na Libertadores. E o resultado mais frequente nessa fase da competição se repetiu, 2 a 1 para os mandantes. Grêmio e Tigre repetiram o placar. Essa situação mantém o confronto em aberto, para os cariocas foi importante. Enfrentaram time forte, fora de casa e conseguiram marcar, mesmo perdendo e com um pênalti discutível tem boas chances de avançar. Emelec é aquele time que se caso o Flu for eliminado, grande parte das pessoas irá avaliar como vexame, mas é uma avaliação para lá de simplista, que se baseia apenas em que o time vem do Equador e não pode ser bom, só.

Emelec atuou no 4-4-2, com:
Dreer;
Vera, Morante, Narváez, Bagui;
Valencia, Corozo, Quiñones, Gimenez;
Mondaini, de Jesus.

Fluminense de Abel começou no 4-2-3-1, com:
Diego Cavalieri;
Bruno, Gum, Leandro Euzébio, Carlinhos;
Jean, Edinho;
Rhayner, Wagner, Wellington Nem;
Rafael Sóbis.

Emelec joga com duas linhas de quatro, e dois à frente. Na linha do meio de campo, Valencia, de 23 anos, pela direita é a melhor arma dos equatorianos. Rápido e arisco puxa, os contra golpes em diagonal para o meio, nessa movimentação Mondaini cai pela esquerda e de Jesus pela direita. De Jesus e Mondaini são os atacantes descolados das duas linhas de quatro. O primeiro é o atacante de área, mas também tem mobilidade para sair dela. Já o segundo é batedor de escanteios e com mais características de armação do que propriamente de um atacante de movimentação, combinação mais comum para uma dupla de frente.

Já o Fluminense usava o esquema tático mais comum recentemente, 4-2-3-1. Mas as movimentações táticas do time de Abel são muito interessantes, e valem atenção. Por vezes Edinho recua entre os zagueiros, que formam um trio. Os laterais virão alas e se alinham com Jean e Wagner, um quarteto. E na frente Rhayner, Sóbis e Wellington Nem. Formando um 3-4-3. Em outros momentos a linha de quatro zagueiros atrás permanece, Wagner recua para se alinhar a Jean, com Edinho na cabeça da área. Wellington Nem e Rhayner permanecem abertos no ataque e Rafael Sóbis recua, num falso 9. No estilo Barcelona! Exageros à parte é um pouco isso. Mas ao mesmo tempo a equipe peca um pouco na descompactação, e muitas vezes essas movimentações táticas poderiam ser menos tímidas. E Wagner demorou para entrar no jogo.
Emelec começou pressionando, e com menos de 10 minutos já havia levado perigo a mete de Cavalieri em chutes de Mondaini. Com 15 minutos Flu entrou no jogo. Mas mesmo tendo a posse de bola não levava muito perigo ao gol adversário. Principalmente pela ótima compactação das duas linhas dos equatorianos. E o jogo transcorreu por ai, com algumas mudanças de Abel que surtiram pouco efeito.

Emelec abriu o placar em cruzamento pela direita, lado mais perigoso, de Vera que Leandro Euzébio marcou contra. Fluminense empatou em linda jogada! Jean puxou rápido pelo meio, abriu na direita para Wellington Nem, que inverteu com perfeição para Carlinhos na esquerda, lateral ajeitou para Wagner na entrada da área, e o meia mandou um balaço na gaveta. Detalhe que Thiago Neves, já estava em trabalho (inicial, visando o segundo tempo) de aquecimento. O gol da vitória foi um pênalti discutível em Gaibor, jovem de 21 e que parece bom de bola, que ele mesmo bateu e converteu. Jogo de volta não será fácil, mas o tricolor tem boas chances de avançar.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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