sexta-feira, 31 de maio de 2013

No jogo do bicho... De Galo!

31 de maio de 2013 – Libertadores da América – Atlético 1x1 Tijuana:

Jogo de ontem no Independência foi uma loucura, se disse que Newlls e Boca era o jogo que representava a Libertadores, esse Atlético e Tijuana foi tão ou mais ao feitio da competição, faltou um pouco da catimba, mas em emoção foi sensacional. No jogo do bicho deu Galo!

Atlético avançou, no balanço geral da competição tem o melhor desempenho. Mas é importante os atleticanos terem em mente que os últimos dois jogos não foram bons, imagino que isso aconteça porque o estilo de jogo de Cuca e dessa equipe depende muito do desempenho individual, tanto na defesa como no ataque. Na frente, a saída de bola do Galo é quase sempre “quebrando” (gíria do futebol para ligação direta entre defesa e ataque) no meio de campo para Jô disputar de cabeça, se o camisa 7 não ganhar por cima a situação se complica. Outro fator que indica a baixa recente do desempenho da equipe me parece ser Bernard, o jovem atacante não esta no seu melhor momento, e suas diagonais nas costas da zaga são fundamentais. Luan tem entrado em seu lugar e por vezes foi até melhor que o titular. Na defesa a marcação do Galo é quase sempre “cada um pega o seu”, situação também que não admite falhas individuais. Nem de longe é uma critica ao time montado por Cuca, esse mesmo modelo é o que promoveu espetáculos nas fases anteriores e resultados convincentes. Mas julgo importante entender esse momento da equipe. E ressaltar o momento de Diego Tardelli, esta voando! Contra o Tijuana por diversas vezes foi buscar a bola na defesa para ajudar na transição ao ataque, e na frente é muito decisivo.

Durante a partida ouvi muitos comentários que o time mineiro não teve calma ou sabedoria suficiente para segurar o jogo quando precisava. Não teve, é verdade. Mas essa não é a característica do time, e pelo contrário, vi com muito bons olhos o fato de o time não sentar no resultado, já que o 0 a 0 o classificava, e partir para cima do adversário.

Victor pegou o pênalti decisivo, muito discutível por sinal, eu não sei se daria. E pouco importa para o torcedor atleticano o que poderia ou não ter acontecido. Mas a possibilidade do Galo ser desclassificado foi grande. E não digo isso com intenção de desvalorizar nada, apenas para dizer que os mexicanos têm seus méritos. Ouvi muitos comentando que esse time tomou três do Corinthians e, portanto não era de nada. Esse resultado no Pacaembu foi construído no melhor momento do Corinthians no ano, e descontextualizado e isolado não serve para muita coisa. Tijuana ontem veio com uma linha de 5 atrás, três zagueiros mais os dois alas bem recuados, três volantes na frente de sua defesa e apenas Riascos e Moreno na frente. Imaginei que poderia ser uma forma inadequada de encarar a partida, mas na pratica se mostrou adequada. O time do técnico Turco mostrou nessa e em outras partidas opções táticas interessantes e não foi refém do seu próprio estilo de jogo, e individualmente tem valores. Riascos se provou como um atacante de qualidade, o volante Arce é bom, e até o que ser tornou folclórico Neymar mexicano é de boa técnica. Tivesse no elenco um camisa 10 de mais destaque e um centro avante melhor seria fortíssimo. Mas o “se” é sempre um argumento duvidoso, eu sei!

Agora Atlético pega o Newlls, outra equipe forte. E se para a maioria não mete tanto medo quanto a camisa do Boca Junior, é uma equipe com desempenho melhor que o time de La Bombonera, será mais um jogo difícil.

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Não foi o Corinthians "europeu"...

29 de maio de 2013 – Campeonato Brasileiro – Goiás 1x1 Corinthians:

Se pensarmos só no resultado, até que a campanha do Corinthians nessas duas primeiras rodadas não é digna de desespero. Empate com o Botafogo em casa não é nenhum absurdo, tendo em vista que o alvinegro carioca tem time forte e bem organizado. Um novo empate com o Goiás fora de casa seria possível. Porém para o atual campeão do mundo, e que não tem pretensões inferiores ao titulo nacional, esse inicio de Campeonato Brasileiro não é para se comemorar. Se levarmos em conta o desempenho da equipe, o balanço pode ser ainda pior. Já para o Goiás o resultado foi excelente, depois da sapatada que levou do Cruzeiro na abertura do campeonato, empatar com o temido Corinthians é um ótimo negócio. No 

Serra Dourada o Timão encarou o Goiás no 4-4-2 da antiga e bastante ingênuo, com:
                Renan;
                Vitor, Ernando, Rodrigo, Willian Matheus;
                Dudu Cearense, Thiago Mendes;
                Ramon, Hugo;
                Walter, Araújo.

Já o Corinthians no 4-2-3-1, com:
                Cassio;
                Edenilson, Chicão, Gil, Fabia Santos;
                Guilherme, Ralf;
                Romarinho, Douglas, Emerson Sheik;
                Alexandre Pato.

O jogo começou igual e morno, mas o alviverde tinha a bola mais perto do gol rival mesmo sem criar boas chances. Corinthians não tinha o time com as linhas compactas que tanto chamou a atenção ultimamente, não era “um time europeu”. A maioria dos jogadores teve atuação abaixo da média, somada a falta do estilo de jogo desse grupo e a ausência de Paulinho, transformaram em um primeiro tempo péssimo. E parace que o time só acordou depois que sofreu gol de Ernando, após linda defesa de Cassio, que o próprio zagueiro completou para o gol, no fim da primeira etapa. Mesmo “acordado” o time do Parque São Jorge só conseguiu empatar no final da partida. É verdade que criou chances, pelos menos três claras oportunidades de marcar. Duas com Guerrero e uma com Pato.

Paulinho é quem normalmente faz a transição da defesa para o ataque, Guilherme que entrou em seu lugar segue muito tímido e não consegue desenvolver seu futebol, que apesar de mais recuado que o camisa 8, não é só isso. Edenilson e Fábio Santos que poderiam ser armas para chegar à frente não o fizeram. Romarinho e Emerson estavam muito deslocados das linhas médias e dependiam da bola chegar para eles. A única atuação que chamou a atenção no Corinthians foi Douglas, o meia não tem as características de Renato Augusto ou Danilo, é mais cerebral e quase só consegue jogar centralizado, o que diminui sua chances de entrar no time. Mas no jogo foi bem, deu bons passes, que poderiam ter se transformado em assistências não fossem a péssima fase de Pato e Guerrero, que entrou no segundo tempo.

Enquanto Douglas aproveitou a chance que apareceu, de Pato não se pode dizer o mesmo. Participou pouco da partida, Guerrero mesmo em jejum de gols faz melhor o pivô e ajuda na criação da equipe. O camisa 7 não faz o mesmo, e ainda que não tenha a mesma característica do peruano em fazer a parede para quem chegar de trás, poderia ter se movimentado mais para os lados. Mas a verdade é que atacantes vivem de gols, Pato recebeu bola açucarada de Douglas, driblou o goleiro e... Desperdiçou chance incrível! Como na eliminação contra o Boca, fez tudo certo com rara habilidade e não conseguiu ir as redes. Não acredito que seja displicência e muito menos incapacidade técnica, prefiro chamar de má fase. Mas o centroavante não ajuda no coro da maioria exigindo que seja titular.

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Newlls e Boca, foi Libertadores...

29 de maio de 2013 – Libertadores da América – Newlls Old Boys 0x0 Boca Juniors:

Para alguém que não conhece a Libertadores e gostaria de ser apresentado para a competição, é só mostrar a disputa em Rosário pela vaga na semifinal. Que jogo! Tinha realmente tudo para ser um grande jogo, se não foi tecnicamente, foi emoção pura. Newlls é o time que vem mostrando um dos melhores desempenhos até aqui entre os participantes da competição. Mas ao pegar o Boca essa superioridade técnica perde um pouco de seu valor, um pouco. Lembra-se daquela frase famosa: clássico é clássico... Então.

Tata Martino armou o NOB no 4-3-3, com:
                Guzman;
                Caceres, Vergini, Heinze, Casco;
                Pérez, Mateo, Bernardi;
                Figueroa, Scocco, Maxi Rodriguez.

Já Biachi armou o Boca no 4-4-1-1, com:
                Orión;
                Marina, Caruzzo, Pérez, Clemente;
                Erbes, Somoza, Erviti, Miño Sanchez;
                Riquelme;
                Blandi.

Tata Martino manteve o esquema que vem utilizando. Já Bianchi modificou sua formação que no jogo anterior era um 4-3-1-2, para se formar num 4-4-1-1, com as mesmas características do jogo em que eliminou o Corinthians. Newlls tem mais time, mas em nenhum dos dois jogos conseguiu ser muito superior ao Boca Juniors. No primeiro tempo foi melhor, mas pouco criou, o jogo foi de poucas chances de lado a lado. No começa da segunda etapa Boca voltou melhor, Riquelme cruzou para Blandi meter na trave. Poucos minutos depois, Clemente Rodriguez foi expulso, após receber cartão amarelo, peitou o juiz e foi pra rua. Ai não tinha jeito Newlls foi pra cima. Mas sem sucesso, e o empate persistia.

Pênaltis! Foram “apenas” 13 cobranças para cada lado. Riquelme bateu duas vezes, errou a primeira e acertou a segunda, Scocco também teve que cobrar duas vezes. Com 100% de aproveitamento. Os zagueiros Vergini, do Newlls, e Perez, do Boca, também repetiram suas batidas, e converteram as duas. Mais duas repetições foram necessárias, uma trágica ou da gloria. O atacante do time de La Bombonero acertou a primeira cobrança, na segunda, já a décima terceira do time azul e amarelo, perdeu. Restava ao experiente Maxi Rodriguez converter, assim como tinha feita na anterior para a classificação. E não deu outra! Equipe de Rosário avança.

Newlls que espera a disputa entre Atlético e Tijuana, com vantagem para o galo que empatou em 2 a 2 no México. Para qualquer um dos possíveis adversário o time argentino será rival duro, e promete bom jogo, ou muita emoção.

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Faltou pouco para o Flu...

29 de maio de 2013 – Libertadores da América – Olimpia 2x1 Fluminense:


Fluminense foi até o Paraguai decidir contra o Olimpia quem avançava para a próxima fase, no Brasil 0 a 0. Sempre digo que merecimento no futebol é bobagem, mas acredito que o Flu poderia ter contado com mais sorte. Jogo começou todo para os brasileiros, que logo aos 6 minutos abriram o placar com Rhayner, em péssimo recuo do zagueiro do time paraguaio, o atacante em muita velocidade antecipou o goleiro e bateu por cima para abrir o placar. Olimpia que mudou sua forma de jogar para essa segunda partida. Ao invés do 3-5-2, mais habitual, o alvinegro se postou no 4-4-1-1, com:
            M. Silva;
            Candia, Manzur, Miranda, Salinas;
Silva, Perez, Caballero, Ortiz;
Bareiro;
Salgueiro.

Já o Flu tinha o mesmo 4-2-3-1, com:
                Diego Cavalieiri;
                Bruno, Digão, Leandro Euzébio, Carlinhos;
                Jean, Edinho;
                Rhayner, Wagner, Wellington Nem;
                Fred.

Técnico do time paraguaio não demorou para mudar sua equipe e voltar ao 3-5-2. Logo aos 21 minutos, sai Caballero para entrar o centroavante Ferreyra. Normalmente a formação desse esquema dos paraguaios é um pouco diferente, e mais defensivo, com três zagueiros, dois alas, três volantes de marcação, Bareiro na ligação e Salgueiro na frente. Mas precisando do resultado a formação teve apenas dois volantes de marcação, Bareiro na ligação e dois atacantes, Salgueiro na velocidade e Ferreyra dentro da área. A mudança surtiu efeito, não que o Olimpia tenha se tornado muito superior aos brasileiros, mas retomaram a segurança.

Aos 35 minutos a sorte começou a mudar. Salgueiro bateu falta na direita, posição mais apropriada para um cruzamento na área, mas o meia meteu na gaveta para empatar. Cinco ou seis minutos depois o zagueiro Digão cometeu pênalti, que eu não daria. Salgueiro bateu para virar o jogo. Já era fim do primeiro tempo. E o jogo que estava todo para o Fluminense, virou completamente. Na segunda etapa, Olimpia se trancou na defesa, o time de Abel teve a bola e pressionou, mas não o suficiente para conquistar um resultado melhor. 

Caiu mais um brasileiro, o atual campeão nacional, mas que nesse ano não apresentou o mesmo futebol do 
ano passado. Defensivamente já não suporta a pressão como antes, ofensivamente não conta mais com partidas infernais de Wellington Nem, e Wagner teve participação muito apagada na criação, Fred teve poucas oportunidades de guardar o seu. Quando digo que faltou mais sorte para o Fluminense me refiro aos dois gols de bola parada, e podemos discutir se realmente o pênalti de Digão deveria ser marcado, e também uma penalidade a favor dos brasileiros não assinalada. Mas a verdade é que o Olimpia soube se defender e o time de Abel Braga não teve competência para superar a defesa adversária. Ah! E também para quem não acredita que camisa pesa, pesou e muito.

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Goleada, e só no segundo tempo...

29 de maio de 2013 – Campeonato Brasileiro – São Paulo 5x1 Vasco:


São Paulo e Vasco se enfrentaram no Morumbi, os dois vinham de vitórias na primeira rodada contra Ponte Preta e Portuguesa, respectivamente. Os times vieram com formações diferentes do primeiro jogo, e na mesma posição. No tricolor, Jadson não atuou por estar na seleção brasileira se preparando para a Copa das Confederações. No time cruzmaltino, Dakson deu lugar para Wendel.
Ney Franco foi no 4-2-3-1, com:
Rogério Ceni;
Douglas, Lucio, Paulo Miranda, Carleto;
Rodrigo Caio, Denílson;
Silvinho, Roni, Osvaldo;
Luis Fabiano.

Já Paulo Autuori no 4-3-3, com:
Michel Alves;
Nei, Luan, Renato Silva, Yotun;
Fellipe Bastos, Sandro Silva Wendel;
Éder Luis, Tenório, Alisson.

Com a ausência de Jadson, seu armador central, Ney Franco utilizou o recém-contratado Roni na mesma função do titular, e manteve o 4-2-3-1. Já Autuori, sacou Dakson, que foi para o banco, e colocou Wendel, com a mudança o 4-2-3-1 do primeiro jogo se alterou e agora tinha três volantes, Fellipe Bastos na direita, Sandro Silva na cabeça da área, e Wendel saindo pela esquerda; e na frente três atacantes, 4-3-3. Os três homens de frente do time da Colina se revezavam para buscar a bola, com preferência para Alisson. Na primeira etapa, jogo pouco movimentado, Vasco marcava bem e parecia ter se adaptada melhor à mudança, mas sem criatividade. São Paulo errava muitos passes no meio e Roni participou pouco do jogo. O novo reforço que quando vi atuar pelo Mogi Mirim tinha mais características de segundo atacante, mas Ney disse que poderia atuar por dentro. Talvez necessite de melhor adaptação, mas o fato é que não supriu a necessidade de armação da equipe.

Já na volta para a segunda etapa, Ney Franco substituiu Roni e Silvinho por Maicon e Aloísio. As alterações do treinador surtiram efeito quase que imediato. Maicon se posicionou mais recuado que Roni, e Aloísio deu mais contundência pelo lado direito são-paulino, e fechava bastante na área para fazer companhia a Luis Fabiano. E o jogo que era morno se transformou em goleada. Luis Fabiano, Aloisio, Carleto, Luis Fabiano de novo e Luan contra construíram um placar elástico e inesperado, pelo desenvolvimento da metade inicial.
Que ainda contou com gol de Dakson em falha bisonha de Rogério.

Segunda ótima vitória do time do Morumbi, já o Vasco sofreu um revés, mas é mais organizado do que o folclore diz. Autuori pode fazer essa equipe melhorar. Aloísio não é exatamente um jogador de lado de campo, mas não pode ser reserva nesse time.

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Santa Fé avança, claro...

28 de maio de 2013 – Libertadores da América – Santa Fé 2x0 Real Garcilaso:

Santa Fé recebeu em Bogotá o Real Garcilaso, os colombianos tinham a missão mais fácil dessa fase da Libertadores, já que venceram o recém criado time no Peru por 3 a 1. Santa Fé avançou sem dificuldades e pode enfrentar na próxima fase o vencedor do confronto argentino entre Newlls x Boca Juniors ou o Fluminense.  Isso depende do Atlético, e do Flu. Se o galo vencer seu confronto contra o Tijuana e o Fluminense também, os brasileiros serão obrigados a se enfrentar, com isso Santa Fé encara um dos argentinos. Se os mineiros não avançarem, o pega será contra o vencedor do confronto entre Olimpia ou Fluminense.

Santa Fé veio no 4-3-1-2, com:
                Vargas;
                Anchico, Valdés, Mesa, Garcia;
                Torres, Bedoya, Valencia;
                Omar Pérez;
                Medina, Cuero.

Real Gacilaso no mesmo esquema tinha:
                Carranza;
                Herrera, Lojas, Bogado, Santillán
                Gamarra, Retamoso, Camarino;
                Fábio Ramos;
                Montes, Victor Ferreira.

Garcilaso mudou para tentar superar o placar desfavorável, ao invés do 3-5-2 usado em sua casa, a equipe veio no 4-3-1-2. Saiu o zagueiro Guadalupe para a entrada do volante Camarino. Com isso as equipes ficaram com esquemas táticos espelhados, três volantes, onde um na cabeça da área e dois saindo pelos lados, um meio de ligação e dois atacantes. A missão dos peruanos era quase impossível, e se complicou de vez logo aos 6 minutos quando Cuero, que normalmente joga aberto na esquerda, acertou chute do meio da rua na gaveta, pela direita do ataque. Goleirão estava mal posicionado, mesmo se tivesse em baixo das traves seria difícil pegar a paulada. A dinâmica geral do jogo foi o Real com a bola sem conseguir criar boas chances, só levava algum perigo com Fábio Ramos em escanteios, faltas ou chutes de fora. Ainda no segundo tempo Valencia ampliou, Medina recebeu na entrada da área, tentou e quase conseguiu um drible da vaca do zagueiro, que conseguiu cortar, mas no pé do volante para finalizar para as redes.

Santa Fé jogou no contra ataque, e para armar essa jogada tinha os três volantes na frente da área e Omar Pérez, que é quem pensa o jogo do time, aberto na esquerda, logo que a pelota é recuperada lançam para o enganche. Na frente Medina, é o homem final, e não é exatamente um atacante de área, procura sempre a diagonal da direita para esquerda nas costas dos zagueiros, contando com o passe de Omar, que tende a cair para a meia esquerda do ataque. Cuero é o homem de velocidade na esquerda, em algumas partidas volta bastante para marcar por ali, formando uma linha de quatro com os volantes, Omar na ligação e Medina isolado na frente. Como no jogo de ida contra o Grêmio. Mas nessa partida circulou mais e com menos obrigações defensivas.

Quem pegar o Santa Fé não terá vida fácil contra o time que ainda está invicto em casa. Seu treinador parece ter facilidade em alterar as formações de sua equipe conforme as necessidades do jogo. Tem os três volantes bem posicionados defensivamente e o trio de frente tem qualidades.

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terça-feira, 28 de maio de 2013

Palmeiras em Arapiraca: Atacante garçom e meia artilheiro...

28 de maio de 2013 – Campeonato Brasileiro série B – ASA 0x3 Palmeiras:

Palmeiras foi até Arapiraca pelo seu segundo jogo na segunda divisão nacional. Prato cheio para os rivais fazerem piadas lembrando a eliminação do alviverde pelo desconhecido time na Copa do Brasil de 2002. Os jogadores que hoje estariam em campo não participaram daquela partida, mas querendo ou não poderiam ser influenciados pelo clima. Não aconteceu, e muito pelo contrario.

Gilson Kleina mandou seu time no 4-3-1-2, com:
Bruno;
Ayrton, Henrique, Mauricio Ramos, Juninho;
Wesley, Marcio Araujo, Charles;
Tiago Real;
Kléber, Leandro.

ASA veio no 4-2-3-1, com:
Gilson;
Osmar, Tiago Garça, Fabiano, Chiquinho Baiano;
Pedro Silva, Cal;
Wanderson, Gilsinho, Didira;
Lúcio Maranhão.

Os donos da casa durante quase toda a partida tiveram a iniciativa do jogo, mas logo aos 8 minutos em contra ataque, Leandro enfiou Kléber, o centroavante driblou o goleiro, não caiu com o toque do arqueiro, bateu para marcar, já com dois defensores em cima da linha. ASA continuo com a bola em seus pés, mas por volta dos 20 minutos Palmeiras conseguiu sair melhor com a bola de sua defesa. E de novo Leandro enfiou, agora para Juninho, que bateu para ampliar. Ainda no fim da primeira etapa Leandro lança Tiago Real, depois de falha bisonha do zagueiro, o meia saiu na cara do goleiro para determinar o placar final, 0 a 3. Destaque para Leandro que deu assistência para os três gols do time, e Tiago Real que agora tem dois jogos e dois gols, já que também marcou na estreia contra o Atlético-GO.

Na segunda etapa nada aconteceu. ASA continuou com a iniciativa e a bola, mas nada fazia com ela. Deméritos para o time de Arapiraca que pouco criou no jogo, mas também para a defesa o Palmeiras, que jogou “como time pequeno” marcando atrás para sair no contra golpe. Destaque negativo para Wesley. Quando defino o time de parque Antártica no 4-3-1-2 sempre fico na duvida, exatamente pelo posicionamento de Wesley. Muito de sua má atuação passa pela baixa técnica, mas também envolve posicionamento, tática. Nesse 4-3-1-2 o ex-santista sairia pela direita com mais liberdade, Charles pela esquerda, e Marcio Araujo na cabeça da área. Mas parece que Wesley esta sempre no meio do caminho. Essa formação com três volantes poderia ocorrer, assim como se o meio campista abrisse no lado oposto a Leandro formando um 4-2-3-1, mas muito indefinido em seu posicionamento, ficou fora do jogo. Kleina poderia aproveitar melhor o atleta. Na segunda etapa Ronny entrou, saindo o próprio Wesley, e se instalou aberto na direita na linha com três meias, apesar do desanimo que tomava conta do jogo o Palmeiras me pareceu mais equilibrado.

A série B não deve ser muito parâmetro para medir seu o elenco alviverde esta bem ou mal, mas é o que tem pela frente e deve fazer o melhor possível. Hoje aproveitou bem suas chances, mas pode evoluir seu desempenho.

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Newlls leva a decisão para Rosário...

23 de maio de 2013 – Libertadores da América – Boca Juniors 0x0 Newlls Old Boys:

No confronto dos argentinos pelas quartas da Libertadores confronto completamente aberto. A primeira partida foi em La Bombonera, casa do Boca Juniors, e o empate sem gols fez jus ao que foi produzido na partida.


Bianchi armou o Boca no 4-3-1-2, com:
Orión;
Marín, Caruzzo, Burdisso, Clemente;
Erbes, Somoza, Ervitti;
Riquelme;
Martinez, Blandi.

Já Tata Martino foi no 4-3-3, com:
Guzmán;
Cáceres, Vergini, Heinze, Casco;
Pérez, Mateo, Guardado;
Figueroa, Scocco, Maxi Rodriguez.

Boca mudou, na partida em que eliminou o Corinthinas estavam com duas linhas de quatro com Riquelme e Blandi na frente. Para o jogo de hoje, Bianchi retomou sua formação mais comum, 4-3-1-2. Uma linha de quatro defensores, com três volantes à frente, Somoza na cabeça da área, Erbes saindo na direita, Erviti na esquerda, Riquelme era o enganche, Martinez e Blandi na frente. Já o NOB se formou no habitual 4-3-3, a mesma linha de quatro defensores, três volantes, Pérez na direita, Mateo é o primeiro volante, Cruzado na esquerda. A diferença é que o time de Rosário não tem um armador central, e na frente Figueroa cai aberto na direita, Maxi Rodriguez aberto na esquerda, e o artilheiro Scocco centraliza na área.

Primeiro tempo foi dominado pelo time da casa, que tinha a bola, e criou algumas chances. Enquanto os visitantes não ameaçaram em nenhum momento. Na segunda etapa Newlls começou um pouco melhor e teve suas oportunidades, mas nada além disso. O placar inalterado foi justo pelo que fizeram em campo.

Newlls leva o 0 a 0 para decidir em seus domínios. O time de Rosário tem mais qualidade técnica e apresentou melhor futebol até agora na Libertadores, mesmo que na partida de hoje seu jogo não tenha se sobressaído. Boca conta com todo o peso de sua camisa, um técnico especialista na competição e seu maestro Juan Roman Riquelme. O 10 foi bem na partida de hoje. Quem chama a atenção pela baixa técnica é Martinez, ex Corinthians, em nenhum momento cria chances ou perigo para o adversário.

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Desespero virou favoritismo...

23 de maio de 2013 – Libertadores da América – Tijuana 2x2 Atlético Mineiro:

Resultado era desesperador até a metade do segundo tempo, mesmo que caindo no horto os mexicanos estariam mortos, sair tomando dois gols fora nem o caldeirão do Independência tranquilizaria os atleticanos. Pior do que o placar era só o desempenho do alvinegro de Minas, tomou sufoco durante quase todo o jogo. Mas ao fim da partida o desespero virou até favoritismo para avançar.

Turco Mohamed armou os xolos no 4-3-3, com:
Saucedo;
Nuñes, Gandolfi, Ortiz, Castilho;
Ruiz, Pellerano, Arce;
Riascos, Moreno, Martinez.

Já Cuca mandou sua equipe no 4-2-3-1, com:
Victor;
Marcos Rocha, Gilberto Silva, Junior César;
Leandro Donizete, Pierre;
Diego Tardelli, Ronaldinho, Bernard;
Jô.

Na primeira etapa só deu o time da casa, foram 6 finalizações contra apenas uma de Marcos Rocha. Esquemas táticos por vezes são de definições discutíveis, no jogo de ida contra o Palmeiras vi os mexicanos no 4-2-3-1 com Arce e Pellerano de volantes, Corona como meia central, Martinez e Riascos abertos e Moreno na frente. Já no jogo de volta no Pacaembu se formaram em um 4-1-4-1 com Pellerano na cabeça da área, uma linha de quatro no meio com Ruiz, Arce, Corona e Martinez, e Riascos isolado na frente. Hoje contra o Galo, novo jeito de jogar. No 4-3-3, tinham Pellerano como primeiro volante no meio, Ruiz saia pela direita e abria bastante e Arce saindo da esquerda para o meio aramava a equipe no ataque, na frente Riascos, Moreno e Martinez se movimentaram muito.

Galo sofreu principalmente pelo espaço dado em sua intermediaria defensiva. No setor tinha Leandro Donizete e Pierre, já o Tijuana avançava bastante seus segundo volantes e os atacantes não se aprofundavam na área e invertiam sempre de posição, circulando por ali. Zagueiros atleticanos não saiam para marcar, e quando o fizeram levaram nas costas, e os atacantes não voltavam para ajudar. Jô, Diego Tardelli, Ronadinho e Bernard se concentravam só em atacar, sem recomposição defensiva. Compactação não é característica desse time de Cuca, mas quando seu jogo de ligação direta não encaixou deveria ter colocado seu time para correr para trás.

Na primeira etapa em que os xolos dominaram, Moreno saiu da referência e bateu de calcanhar para Riascos que fechava em suas costas na diagonal, Gilberto Silva tentou cortar, mas a bola sobrou para o próprio atacante abrir o placar. E o 1 a 0 pareceu até pouco pelo volume de jogo mexicano. Na segunda etapa o domínio continuava e em contra golpe, Moreno foi lançado e bateu de longe, Victor espalmou nos pés de Martínez que ampliou. Lembra do desespero? Olha ele ai. Cuca já havia tirado Bernard e colocado Luan. E mesmo sem melhorar muito no jogo, Ronaldinho bateu escanteio, a zaga rebateu para trás, e a bola caiu para Diego Tardelli livre, 2 a 1. Já era um resultado ótimo para levar para o Brasil. Mas já nos acréscimos, Diego Tardelli enfiou Luan, e o atacante trombando com o zagueiro, brigou, a bola sobrou e o figuraça Luan empatou, sensacional! No ultimo minuto.

É verdade que depois que Luan entrou, quando voltava um pouquinho já complicava os mexicanos. Tijuana deve lamentar muito o resultado, deixaram empatar com dois gols na frente, e poderia ter sido mais pelo volume apresentado por eles. Vi muitos dizendo que o Tijuana não seria pareô contra o Atlético, não vejo dessa forma. Me parece um time bem arrumado, com opções táticas interessantes, e alguns bons jogadores. Galo tem mais bola e mais força, deve passar. Mas no mínimo não foi tão simples assim.

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Garcilaso não era favorito, mas facilitou demais...

22 de maio de 2013 – Libertadores da América – Real Garcilaso 1x3 Santa Fé:

Se alguém tinha receio de assistir Real Garcilaso contra Santa Fé porque os times não são tão conhecidos por aqui, perdeu um bom jogo, se nada de extraordinário tecnicamente pelo menos foi animado. Santa Fé meteu três na casa do rival, era favorito e superior no desempenho, mas as facilidades encontradas no Peru foram até maiores do que o esperado.

Real Garcilaso veio no 3-5-2, com:
Carranza;
Lojas, Guadalupe, Bogado;
Herrera, Gamarra, Retamoso, Santiilán;
Fábio Ramos;
Montes, Ferreira.

Já o Santa Fé no 4-3-1-2, com:
Vargas;
Anchico, Valdés, Meza, Garcia;
Torres, Bedoya, Valencia;
Omar Pérez;
Medina, Cuero.

No jogo em que eliminou o Grêmio, Santa Fé tinha formação diferente. Atuou no 4-2-3-1, mas para a partida de hoje saiu Borja, aberto na linha de três meias, e entrou Valencia para se alinhar a Bedoya e Torres formando o trio de volantes. Na frente Omar Pérez era o meia de ligação, Cuero avançou em relação à outra partida, e com menos obrigações defensivas fazia dupla de ataque com o atacante de área Medina. No esquema do Garcilaso tinham três zagueiros, Lojas, Guadalupe na sobra e Bogado, e dois alas mais avançados, Herrera e Santillán. No meio, dois volantes, Gamarra e Retamoso, e Fábio Ramos era o meia de ligação. Na frente Montes e Ferreira.

Viram-se muitas falhas na zaga do Garcilaso, que ocorreram principalmente com Guadalupe. Mas o maior problema não era por ali, e sim no meio. No encaixe entre as duas equipes os segundo volantes se pegavam (Torres x Retamoso e Gamarra x Valencia), os alas do Real batiam com os laterais do Santa Fé, e quem sobrava era Omar Pérez. Justamente o meia cerebral do time, e ele deitou e rolou. Por vezes algum dos volantes se atentava a ela, mas sobrava outro no meio. A marcação do Garcilaso no meio era no estilo cobertor curto, não tinha jeito.

Mesmo assim o time da casa começou pressionando, e criou as primeiras chances, mas por volta dos 15 minutos, Santa Fé tomou a bola em seus pés e dominou o jogo, nesse meio tempo meteu o primeiro em enfiada de Omar para Garcia cruzar e Meza marcar e depois em contra golpe, Cuero puxou na direita, ajeitou de calcanhar para Medina ampliar. Time da casa desesperou, e partiu para cima. Logo depois do segundo gol, Fábio deu um voleio no gol, Anchico cortou com a mão, pênalti! O próprio Ramos bateu e... isolou! Na bastasse isso, Garcilaso meteu três bolas na trave  ainda na primeira etapa. Terminou e começou pressionando, mas o placar era desastroso.

Na segunda etapa Santa Fé seguia com o jogo na mão, com pressão do Garcilaso. Logo no começo dos 45 finais o que era ruim ficou pior. O carequinha Omar Pérez, que continuava a passear sem companhia em campo, enfiou Medina, a zaga cortou e sobrou para Cuero ampliar. Os donos da casa ainda descontaram em uma bomba que Ramúa soltou do meio da rua na gaveta. 1 a 3 final.

Resultado praticamente define o confronto, Santa Fé espera o Garcilaso na Colômbia com enorme vantagem e mais qualidade, não deve ser difícil. Santa Fé que pode ser adversário do Fluminense. Mas depende de outros confrontos. Se ambos avançarem e o Galo ficar pelo caminho, se enfrentam, já que se mineiros e cariocas avançarem a Conmebol força os times de mesmo país a se pegarem já na próxima fase.

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Flu saiu vitorioso, já que queria empatar e conseguiu...

22 de março de 2013 – Libertadores da América – Fluminense 0x0 Olimpia:

Fluminense queria empatar, e conseguiu. Por um lado pode ser bom já que um gol lá complica a vida dos paraguaios, mas dentro do jogo que encontrou em São Januario poderia ter ganhado. Flu vai bem como visitante, campanha e desempenho praticamente idênticos dentro e fora de casa. Por outro lado Olimpia ainda não perdeu jogando no Paraguai. Confronto segue aberto.

Abel mandou a campo o tricolor no 4-2-3-1, com:
Diego Cavalieri;
Bruno, Digão, Leandro Euzébio, Carlinhos;
Jean, Edinho;
Wellington Nem, Wagner, Rhayner;
Fred.

Já Olimpia veio no 3-5-2, com:
Silva;
Manzur, Miranda, Candia;
Gimenez, Báez,  Aranda, Ortiz, Salinas;
Salgueiro, Bareiro.

Fluminense dominou o jogo, mas agrediu pouco. Principalmente no primeiro tempo, onde finalizou apenas três vezes, duas com Jean de longe. No 3-5-2 do Olimpia tinham no meio, três volantes e dois alas. Gimenez pela direita e Salinas na esquerda pelos lados. Báez era segundo volante pela direita e Ortiz, com mais liberdade pela esquerda, Aranda na cabeça da área. E era nas costas do primeiro volante Aranda que havia muito espaço para Wagner trabalhar, atrás do volante que atuava bem adiantado e a frente dos três zagueiros que não saiam para pegar o meia. Mas essa possibilidade foi pouco explorada, Wagner passou a maior parte do tempo sumido. Felipe quando entrou fez mais nos poucos minutos do que o titular.

No primeiro tempo o tricolor tinha alguma dificuldade em sair jogando e de entrar na área, espaço mesmo era só na intermediaria defensiva, já que os paraguaios atuavam com seus alas muito recuados na defesa, praticamente alinhando em cinco com os zagueiros, e os volantes marcando alto. Na segunda etapa, Wellington Nem e Rhayner inverteram, melhorou. Mas Nem ainda sofria ao querer entrar driblando na defesa rival. A posse de bola se transformou em chances mais agudas, mas não exatamente em finalizações. Time de Abel segue forte, mas bem menos do que ano passado, a pulga atrás da orelha de fazer partida dura e “achar” um gol segue no imaginário da maioria. Fred sempre encontra esses golzinhos.

Quando digo que o resultado foi ruim é mais pensando que tamanho domínio do poderia ter resultado em placar melhor, Olimpia praticamente não incomodou, talvez o pensamento de Abel em não levar gols tenha contaminado em demasia os atletas. Mas de qualquer forma Fluminense vai vivíssimo ao Paraguai.

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A hora de Pato...


A torcida do Corinthians já clama por Pato, o próprio jogador já muda um pouco de sua postura e “pede para jogar”. Mesmo que na entrevista após o jogo não tenha dito nada de anormal, apenas de que veio para jogar. Declaração um pouco supervalorizada pela maioria. Mas se o atacante não quisesse fazer algum barulho, não diria nada. E manteria sua atitude de dizer que sua hora ia chegar, ou que estava disputando posição, etc.

Enfim, enquanto o time ganhava, pouco se falava na questão, com o revés na Libertadores a questão ganha força. Dizer que o ex-jogador do Milan deveria ter atuado como titular não me parece justo, tentando entender o raciocínio de Tite tenho uma tese. O treinador imaginou o time do Corinthians diferente para a atual temporada, com uma formação mais técnica do que no ano passado. Corinthians campeão da Libertadores era um time de pegada, ou seja, marcação forte e chegada de muito gente ao ataque. Muitas vezes fazia “gols de muro” (para dar um nome ligado à campanha de marketing da época), e o time tinha mais fome. Fome dos jogadores, onde muitos tinham a provar ainda, e do próprio clube para a sua primeira conquista da copa continental. No elenco atual essa formação mais técnica era esboçada com Renato Augusto no time, um 4-4-2 moderno, com dois meias abertos, o próprio Renato e Danilo, e dois atacantes, Pato e Guerrero. Pensando nessa forma de jogar existiam duas posições para Paolo, Alexandre e Emerson. Duas vagas com menos exigências de recomposição, ainda que existam.

Com a contusão do recém-chegado meia me parece que Tite deu um passo atrás, voltou à ideia do time do ano passado. Armou o 4-2-3-1 com Danilo e Romarinho abertos, Emerson pelo meio e Guerrero na frente. Houve falta de criatividade, então Tite trouxe Danilo para dentro, abrindo Emerson, alteração muito bem sucedida. Mas ao abrir Emerson o técnico gaúcho dá a opção de Pato também atuar por ali, já que os dois disputavam a mesma vaga. Contra Boca Juniors em que o Corinthians foi eliminado, Alexandre atuou aberto na esquerda, foi bem e ganhou quase todas do lateral adversário. Compreendo a linha de raciocínio do treinador, mas acho que esta aberta à possibilidade de Pato atuar sendo o winger (como se chama na Inglaterra o atacante pelos flancos), para isso o jovem precisa marcar, e já jogou por ali no Milan em algumas ocasiões.

Renato Augusto deve estar voltando, começando o Campeonato Brasileiro, e as opções de Tite são varias. Entendo quem quer Pato titular, mas entendendo a escolha de Adenor. Veremos como o comandante vai 
armar o Timão.

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Libertadores em números, quartas de final... (Atualizado)



Libertadores em números, quartas de final...



Galo é o time com mais vitórias da competição, e venceu todas em casa, é o time com mais vitórias fora e ao lado do Vélez é o que mais venceu jogando longe dos seus domínios. É o time que menos perdeu na competição, a partir da fase de grupo, ao lado de Tijuana e Santa Fé. Tem mais gols marcados na competição (22), mais gols fora (9) e mais gols em casa (13), ao lado do Olimpia. Tem o artilheiro da competição Jô com 6 tentos, e o melhor assistente dos quadrifinalistas Ronadinho, com 5 passes para gol. Dos 22 gols marcados, 18 foram de seu ataque titular: Jô, Diego Tardelli, Bernard e Ronaldinho.
Atlético
                
                Vitórias: 7
                               Em casa: 4
        Fora: 3
                Derrotas: 1
                               Em casa: 0
       Fora: 1
                Empates: 1
                               Em casa: 0
                               Fora: 1
                Gols marcados: 24
                               Em casa: 13
                               Fora: 11
                Gols sofridos: 13
                               Em casa: 5
                               Fora: 8
                Gol:
       6 Jô, Diego Tardelli
       4 Ronaldinho
       3 Bernard
                              2 Luan
                               1 Alecsandro, Réver
                Assistências:
                               5 Ronaldinho
                               3 Jô
                               2 Lenadro Donizete
                               1 Julio Cesar, Marcio Araujo, Bernard, Marcos Rocha, Diego Tardelli
Participação como titular:
                                9 Victor, Marcos Rocha, Réver, Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho, Jô
                                8 Diego Tardelli
                                7 Bernard
                                6 Leonardo Silva
                                5 Junior César
                                4 Richarlyson
                                3 Gilberto Silva
                                2 Luan
                                1 Serginho


Os xolos são o time que menos perdeu, a partir da fase de grupo, ao lado de Atlético e Santa Fé. Só perderam uma vez jogando longe de sua casa, e estão invictos em seus domínios. É o time com menos gols sofridos entre os quadrifinalistas, apenas 5, e ainda o único time da competição que não foi vazado em casa, a partir da fase de grupo. Dos seus 10 gols marcados, 50% tiveram a participação de Martínez, com 3  tentos e 2 assistências.  
Tijuana
    
     Vitórias: 5
                               Em casa: 3
                               Fora: 2
                Derrotas: 1
                               Em casa: 0
                               Fora: 1
                Empates: 3
                               Em casa: 2
                               Fora: 1
                Gols marcados: 12
                               Em casa: 8
                               Fora: 4
                Gols sofridos: 7
                               Em casa: 2
                               Fora: 5
                Gols:
                               4 Martinez
                               2 Riascos
                               1 Castillo, Corona, Aguilar, Gandolfi, Ruiz, Arce
                Assistências:
                               2 Arce, Martínez
                               1 Castillo, Moreno, Enríquez
Participação como titular:
                                8 Martínez, Saucedo, Gandolfi
                                7 Arce, Nuñes, Pellerano, Riascos
                                6 Corona, Aguillar
                                5 Moreno, Castillo
                                4 Ábrego, Ruiz
                                3 Leandro
                                2 Maya, Hernandez, Gonzalez, Enríquez
                                1 Nava, Zermeño, Garza, Madueña, Márquez, Ortiz


Newlls é um dos times que menos venceu entre os quadrifinalistas, apenas 4, e com mais derrotas, 4, também entre os times desta fase. Ao lado do próprio Boca é o time nas quartas com mais derrotas em casa e o que mais gols sofreu, também nesta fase. Seu principal artilheiro é Scocco com 5 tentos, e segundo na competição atrás de Jô e ao lado de mais 5 atletas. Seus companheiros de ataque são Maxi Rodriguez, 2 gols, e Figueroa, com duas assistências.
Newll’s Old Boys

Vitórias: 4
                               Em casa: 2
                               Fora: 2
Derrotas: 4
                               Em casa: 2
                               Fora: 2
                Empates: 1
                               Em casa: 0
                               Fora: 1
                Gols marcados: 13
                               Em casa: 7
                               Fora: 6
                Gols sofridos: 12
                               Em casa: 5
                               Fora: 7
                Gols:
                               5 Scocco
                               2 Maxi Rodriguez, Casco
                               1 Tonso, Cáceres, Orzán, Pérez
                Assistências:
                               2 Figueroa
                               1 Pérez, Villalba, Scocco, Tonso, Cruzado
                Participação como titular:
                               9 Figueroa, Pérez, Scocco, Vergini, Casco
                               8 Guzman, Maxi Rodriguez
                               7 Villalba, Heinze, Cáceres
                               5 Cruzado
                               3 Victor López, Tonso
                               2 Vieyra, Mateo
                               1 Cristian Díaz, Peratta


Boca ,ao lado de Newlls e outros, é um dos quadrifinalistas que menos venceu. E também entre os times dessa fase, de novo ao lado do NOB, o time que mais perdeu em casa, duas vezes, e menos marcou gols em seus domínios, só 3. Mas é um dos times desta fase que só perdeu uma vez fora de casa. Blandi e Riquelme, dois cada, são os artilheiros do time.
Boca Juniors

Vitórias: 4
                               Em casa: 2
                               Fora: 2
Derrotas: 3
                               Em casa: 1
                               Fora: 2
                Empates: 2
                               Em casa: 1
                               Fora: 1
                Gols marcados: 9
                               Em casa: 3
                               Fora: 6
                Gols sofridos: 8
                               Em casa: 3
                               Fora: 5
                Gols:
                               2 Blandi, Riquelme
        1 Santiago Silva, Guilhermo, Pérez, Somoza, Martínez
                Assistências:
                               2 Burdisso, Erbes
        1 Colazo, Albin, Riquelme, Blandi
                Participação comoo titular:
                               9 Órion
                               8 Martínez, Burdisso, Clemente Rodríguez, Ervitti
                               7 Erbes
                               6 Riquelme, Caruzzo, Somoza
                               5 Blandi
                               3 Pérez, Sosa, Rodríguez, Viatri, Marin
                               2 Miño Sanchez, Albin, Marin, Ledesma
                               1 Cellay, Santiago Silva, Lucas Marin, Colazo, Acosta, Magallán, Fernández


Santa Fé é o time que menos perdeu na Libertadores, ao lado de Tijuana e Atlético, a partir da fase de grupos. Foi apenas uma derrota fora de casa e ainda esta invicto como mandante. Dos 11 gols de sua equipe, Omar Pérez participou de 5, com 3 assistências e dois marcados. O carequinha é o meia por dentro do time, quem pensa o jogo e se aproxima dos atacantes. E seu artilheiro é Cristian Borja com 4 gols, seguido pelo próprio Perez e Medina, centroavante, com dois gols cada.
Santa Fé

Vitórias: 6
                               Em casa: 3
                               Fora: 3
Derrotas: 1
                               Em casa: 0
                               Fora: 1
                Empates: 2
                               Em casa: 1
                               Fora: 1
                Gols marcados: 14
                               Em casa: 5
                               Fora: 9
                Gols sofridos: 7
                               Em casa: 1
                               Fora: 6
                Gols:
                               4 Borja
                               Medina
                               2 Omar Pérez, Cuero
                               1 Valencia, Meza
                Assistências:
                               3 Omar Pérez
        1 Anchico, Acosta, Garcia, Cuero
                Participação como titular:
                               9 Meza, Torres, Anchico, Omar Pérez, Vargas
                               8 Medina
                               7 Valdes
                               6 Arias
                               5 Garcia, Valencia, Borja, Cuero
                               4 Bedoya
                               3 Roa, Mendoza, Bedoya
                               2 Centurión
                               1 Molina

Em sua primeira participação na Libertadores, o time peruano já chega às quartas. É um dos times nessa fase que menos venceu, 4, e o que menos venceu em casa, apenas 2 vezes. Jogando fora é, também entre os quadrifinalistas, o time que menos marcou, duas vezes, e o que mais sofreu gols em casa, 5. Mas fora de casa ao lado do Fluminense é quem chegou até aqui que menos é vazado longe de seus domínios, só 3 tentos. Nos jogos que pude acompanhar atual com três zagueiros no 3-5-2 e seu meia de ligação é Fábio Ramos, e o maior assistente do time com 3 passes para gol.
Real Garcilaso

Vitórias: 4
                               Em casa: 2
                               Fora: 2
Derrotas: 4
                               Em casa: 2
                               Fora: 2
                Empates: 1
                               Em casa: 1
                               Fora: 0
                Gols marcados: 8
                               Em casa: 4
                               Fora: 4
                Gols sofridos: 11
                               Em casa: 8
                               Fora: 3
                Gol:
                               2 Gamarra, Bogado, Ramúa
                               1 Salazar, Montes, Fábio Ramos, Víctor Ferreira, Bogado
                Assistências:
                               3 Ramos
        1 Ramúa, Victor Ferreira, Retamoso
                Participação do titular:
                               9 Santillán, Victor Ferreira, Retamoso, Herrera, Carranza, Bogado
                               8 Guadalupe, Fabio Ramos
                               7 Gamarra
                               5 Vildoso
                               4 Camarino, Montes
                               3 Ortiz,
                               2 Lojas
                               1 Huerta, Ricardo Ramos, Salazar, Ramúa

Olimpia venceu todas em casa. Ao lado do Galo é a equipe que mais marcou jogando em seus domínios, 13 vezes. O tri campeão da competição, em 79, 90 e 2002, teve que disputar a fase preliminar da Libertadores e vencer o Defensor do Uruguai para participar dos grupos. Freddy Bareiro é seu principal goleador, e segundo artilheiro da competição atrás de Jô e ao lado de outros 4. Salgueiro é o meia do time e o que mis passes para gol deu, 3. No jogo em que superou o Tigre para avançar até as quartas atuou no 3-5-2.

Olimpia

Vitórias: 6
                               Em casa: 4
                               Fora: 2
Derrotas: 2
                               Em casa: 0
                               Fora: 2
                Empates: 3
                               Em casa: 1
                               Fora: 2
                Gols marcados: 21
                               Em casa: 13
                               Fora: 8
                Gols sofridos: 9
                               Em casa: 3
                               Fora: 6
                Gols:
                               5 Fredy Bareiro
                               3 Manuel, Ferreyra
                               2 Pitoni, Ortiz, Aranda, Miranda
                               1 Herminio, Dandia
                Assistências:
                               3 Salgueiro
        2 Silva, Ferreyra, Báez
                               1 Castorino
                Participação como titular (lembrando que disputaram 10 partidas, duas pela fase preliminar):
                              11 Silva, Candia
                              10 Martin, Aranda, Ortiz
                               9 Aranda, Ariosa, Bareiro
                               8 Miranda, Baéz, Salgueiro
                               6 Manzur
                               5 Meza, Silva, Ferreyra
                               4 Pittoni
                               3 Essame, Gimenez
                               2 Castorino
                               1 Cáceres, Guzmán, Paredes, Sallinas

Flu jogando em casa não faz valer seu mando de campo, mas fora também não se intimida. Sua campanha dentro e fora é idêntica: 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Entre os quadrifinalistas é o time que menos marcou gols, apenas 8. Mas ao lado do Garcilaso é dos que chegaram até aqui quem menos sofreu gols como visitante, só 3. Seu principal artilheiro é Fred, é claro. O camisa 9 tem 3 gols em cinco jogos, pela lógica pelo menos um ele guarda no confronto. O goleiro Diego Cavalieri, os dois laterais, Bruno e Carlinhos, e os dois volantes, Edinho e Jean, atuaram em todas as 8 partidas que o Fluminense disputou na Libertadores.
Flumimense

Vitórias: 4
                               Em casa: 2
                               Fora: 2
Derrotas: 2
                               Em casa: 1
                               Fora: 1
              Empates: 3
                               Em casa: 2
                               Fora: 1
                Gols marcados: 8
                               Em casa: 4
                               Fora: 4
                Gols sofridos: 7
                               Em casa: 4
                               Fora: 3
                Gols:
                               3 Fred
        2 Wagner
                               1 Rafael Sóbis, Wellington Nem, Carlinhos
                Assistências:
                               2 Rhayner
                               1 Fred, Wellington Nem, Carlinhos, Jean
                Participação como titular:
                               9 Bruno, Jean, Diego Cavalieri, Carlinhos, Edinho
                               8 Wellington Nem, Leandro Euzébio
                               7 Wagner
                               6 Fred
                               5 Rafael Sóbis, Gum
                               4 Rhayner
                               3 Thiago Neves, Digão
                               2 Deco, Anderson
                               1 Michael

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